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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os Terríveis Efeitos da Infidelidade Conjugal


O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num sentido mais profundo, é a igreja também. O relacio-namento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto na igreja. Dentre as características de um bom relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos" marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à es-posa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos atuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).

Mas Satanás diz ao esposo: "ora, não é nada demais; procura unir-te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará certo. - Os teus amigos não possuem outras mulheres?". Com isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e, o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo cruel, não acontece de repente.

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. MuItas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um.É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providên-cias para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder fielmente em tudo é uma característica marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído in-teiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos atuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. E a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcio-narem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. mero um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhe-dor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no san-gue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agra-vam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.

Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os asados, deve continuar sendo fa-tor de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual.

Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre cristãos: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito sem mácula" (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus terá condições de vencer o Inimigo.

O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais suas ofertas. - Por quê? - "Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml 2.14). Esse trecho nos mostra que Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa.

Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A igreja em Corinto disse: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o des-truirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Co .3.16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1 Coríntios 6.18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prosti-tui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que O NOSSO CORPO E TEMPLO DO ESPIRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus NO VOSSO CORPO, e no vosso espíri-to, os quais pertencem a Deus".

Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito Santo. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto.


Fonte: Pr. Elinaldo Renovato de Lima

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cris Poli, a Supernanny brasileira, defende a Bíblia como base educacional; lança novo livro


Quem não sente arrepios ao ver uma criança mostrando toda a potência de seus pulmões e lágrimas no meio do corredor do shopping?Pois há cerca de 5 anos, a resposta engraçadinha para os pitis infantis é uma só: “Chama a Supernanny!”.Desde que apareceu no programa do SBT com a tarefa de ‘moldar’ os métodos educacionais de algumas famílias, Cris Poli é mais conhecida pelo codinome da personagem do que pelo que consta em sua certidão de nascimento. No documento, aliás, dá para ver que a educadora nasceu do outro lado da fronteira, na Argentina. Mas adotou o Brasil como lar em 1976, durante uma das (infelizmente) recorrentes crises no país hermano.A apresentadora do programa Super Nanny do SBT, está lançando um livro pela editora Mundo Cristão, “Pais Responsáveis Educam Juntos”, que traz um guia para que os pais saibam definir papéis na hora de educar seus filhos.Ter um filho muda para sempre a vida da futura mamãe e do futuro papai. Chegando no momento planejado, ou não, um filho é sempre um grande presente, mas que precisa ser orientado com a seriedade necessária.Partindo da premissa de que a responsabilidade de educar os filhos é dos pais, Cris Poli apresenta conselhos preciosos para que, trabalhando em equipe, pai e mãe se saiam bem nessa tarefa.Com exemplos próprios e de famílias que conheceu ao longo de sua carreira como educadora, a autora mostra de forma extremamente prática a melhor maneira de os pais agirem em diversas situações, desde a amamentação até a como impor limites e discipliná-los em amor. Você conhecerá as fases da criança, as mudanças em suas atitudes e comportamentos e aprenderá a como controlar e usar as emoções a seu favor.
Com papéis bem definidos, cooperação e diálogo, com certeza pai e mãe serão bem-sucedidos na aventura de educar os filhos.
Fonte: http://news.noticiascristas.com/2011/10/cris-poli-supernanny-brasileira-defende.html#ixzz1bwiDhL1O Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial

Jovem cristão é assassinado e decapitado por extremistas


Militantes extremistas islâmicos do Al Shabaab decapitaram um jovem cristão de 17 anos na Somália, perto da cidade de Mogadíscio, segundo informações de um jornalista que trabalha na capital e relatou à Compass.Os militantes do Al Shabaab prometeram livrar a Somália do cristianismo e mataram Guled Jama Muktar, em 25 de setembro em sua casa, a cerca de 20 quilômetros de Mogadíscio. O grupo acompanhava cada passo da família desde que eles se mudaram do Quênia para a Somália, em 2008.Os militantes islâmicos estão lutando contra o governo de transição, para que possam ter o controle do país, e por isso atacam os cristãos e suas famílias, como nesse caso da família do jovem Guled.Com base em conversas com os pais do jovem e seus vizinhos, uma fonte disse que os membros do Al Shabaab chegaram à casa de Guled às 6 da manhã, quando seus pais, que não foram identificados por segurança, estavam trabalhando em seu comércio.Os extremistas encontraram Guled quando ele se preparava para ir para a escola. “Os vizinhos ouviram gritos vindos da casa, que pararam rapidamente”, disse a fonte. “Depois de um tempo, viram um carro branco deixando o local.”Os vizinhos avisaram aos pais, que imediatamente voltaram para sua casa. Eles enterraram o corpo do filho rapidamente, temendo que os militantes pudessem matá-los. E, depois, fugiram para um destino desconhecido.“Quando o incidente aconteceu, os pais dele me ligaram para dizer que seu filho havia sido morto e que eles temiam por suas vidas”, disse a fonte. “Desde então, não tenho mais notícias deles.”

Notícias Cristãs com informações da Compass Direct via Portas Abertas com tradução de Lucas Gregório



Fonte: http://news.noticiascristas.com/2011/10/jovem-cristao-e-assassinado-e.html#ixzz1btJIX6nU 
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fundação ateísta cria grupo de apoio para pastores que perderam a fé

























A Freedom From Religion Foundation [Fundação para o fim da religião] http://ffrf.org e a Fundação Richard Dawkins acabam de anunciar a formação do “Projeto Clero”.

O grupo começou em março deste ano com 52 membros e já chegou a quase 100 membros. O objetivo é reunir todos os clérigos como pastores, padres, rabinos e outros líderes religiosos que escolheram “abandonar a fé”.

Dan Barker, co-fundador da Freedom from Religion, reuniu nomes de sacerdotes “apóstatas” durante décadas. Alguns entraram em contato com ele depois lerem seu novo livro Godless [Sem Deus] ou seu livro anterior, Losing Faith in Faith [Perdendo a Fé na Fé].

“Nós sabemos que deve haver milhares de líderes religiosos que secretamente já abandonaram sua fé, mas não têm para onde ir”, afirma Barker. Ele é um ex-pastor evangélico que “perdeu a fé na fé” após 19 anos de pregação do evangelho. “Agora eles têm um lugar para conhecer, um verdadeiro santuário, uma congregação daqueles que têm substituído fé e dogma pela razão e o bem-estar humano.”

Além de Barker, O Projeto Clero envolve o conhecido ateu Richard Dawkins, do filósofo Daniel Dennett e Linda LaScola. Alguns anos atrás, Dennett e LaScola realizaram um estudo, entrevistando pastores que já não acreditavam no que pregavam, mas não queriam abrir mãos de seus empregos.

Dawkins e Barker acreditam que os membros do clero precisam de ajuda para sair do ministério, pois a maioria diz ser “quase impossível” abandonar seu estilo de vida e recomeçar em alguma outra atividade sem prejudicar seus familiares e seus estilos de vida.

“Se um agricultor, que vive ao ar livre, decide se tornar um contador ou um professor ou um lojista, enfrentará dificuldades com o novo ambiente, pode ter certeza. Ele deve aprender novas habilidades, nova rotina, etc. Mas ele não risco de perder todos os seus amigos, ser rejeitado pela família, abandonado por todos com quem conviveu toda a vida. Sacerdotes que perdem sua fé sofrem uma penalização dupla. Eles perdem seu emprego, e ao mesmo tempo sua família e a vida que sempre tiveram”, escreve Dawkins no site.

O site do Projeto Clero reúne ambientes para discussão daqueles que perderam sua fé. Muitos são pastores que continuam cuidado de suas igrejas, mas poucos tem coragem de assumir quem são.

Atualmente, somente dois depoimentos podem ser lidos no site onde os autores se identificam. Um deles é de “Lynn”, que afirma: “Eu sou uma pastora metodista mas também uma ateia. Toda semana eu me sinto como uma fraude. Toda semana eu luto com o fato de que eu estou mentindo quando eu falo diante de minha congregação. Estou levando uma vida dupla. Eu tenho uma ‘estratégia de saída’, mas ainda preciso de algum tempo. Até lá, vou continuar a servir a minha igreja e lutar essa batalha em minha mente. ”

A Freedom from Religion afirma que não reúne apenas o clero de igrejas liberais, mas também “muitos padres e pastores tradicionais” além de “uma série de pregadores pentecostais.”

Para fazer parte do Projeto Clero, os líderes religiosos devem ” não têm crenças sobrenaturais e identificar-se como humanistas, livres-pensadores, agnósticos ou ateus”.
Fonte: Libertos do Opressor
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

Faleceu nesta manhã o co-fundador da Portas Abertas



Nossos corações estão profundamente tristes, pois o co-fundador da Portas Abertas, Deryck Stone, faleceu nesta manhã de sábado às 5 horas da manhã.
Embora ainda estejamos enlutados, nos alegramos ao nos lembrar de que Deryck tinha Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e que este homem de Deus, que influenciou a África do Sul, que mudou a Igreja no mundo todo ao ser um dos fundadores da Portas Abertas, e que impactou milhares de vidas de cristãos perseguidos ao redor do globo, agora está face a face com Jesus, a quem sempre deu glórias e honrou em vida.
Nós sempre nos lembraremos de sua paixão por Jesus e por sua vida que glorificou a Deus em tudo. Deryck vivia plenamente a Palavra e sob a direção do Espírito Santo.
Agora, voltamos nossas orações e coração para Anette, sua esposa, e para seus filhos e netos. Todos nós da Portas Abertas no mundo todo sentiremos muito a falta de Deryck, mas é por seus familiares que pedimos oração e apoio.Deryck Stone, sul-africano, nasceu para Cristo quanto tinha 14 anos. Quando completou 16 anos, tornou-se pregador regular do circuito de igrejas metodistas da Zululândia (região de maioria étnica zulu na província sul-africana de KwaZulu-Natal).Após terminar a escola bíblica, trabalhou como missionário entre os zulus durante seis anos. Casou-se com Annette em 1968. Pouco depois, em 1970, aceitou o convite de pastorear uma pequena comunidade interdenominacional na cidade de Kempton Park, província de Gauteng.Com o passar dos anos, a igreja cresceu de forma rápida e constante até virar uma igreja celular carismática, grande, estável e influente. Ela recebeu o nome de Maranatha Community Church. A igreja tornou-se um modelo de igreja em células na África do Sul e treina pastores de todas as denominações. Deryck e Annete tiveram quatro filhos. O mais velho, Leonard, ocupa-se hoje como pastor titular da igreja que Deryck fundou.Em vez de Deryck plantar novas igrejas, ele decidiu fortalecer e edificar congregações com dificuldades no sul e leste do continente africano. Deryck tinha grande paixão e visão pela igreja local, por isso, treinava os pastores ensinando-os a dirigir bem suas igrejas e a fazer verdadeiros discípulos. Em 1970, Deryck conheceu Irmão André, autor de O Contrabandista de Deus, e o ajudou a estruturar o ministério da Portas Abertas, organização especializada no serviço à Igreja Perseguida que há ao redor do mundo. Todo o tempo livre de Deryck foi investido no ministério da Portas Abertas para torná-la uma organização grande e bem-sucedida. Aliás, o nome “Portas Abertas” foi sugerido por Deryck Stone e aceito pelo Irmão André e pelos outros dois co-fundadores da organização.
Seu envolvimento com a Igreja Perseguida resultou em um projeto de treinamento e geração de recursos para jovens de todo o Oriente Médio e também no estabelecimento de igrejas no norte da África, em todo o Oriente Médio e recentemente no Iraque.  
Deryck fazia parte da diretoria da Portas Abertas África do Sul desde seu início em 1971. Ele chegou a ser o presidente da base por 15 anos.Por muitos anos, ele atuou como pastor da diretoria da Portas Abertas Internacional e, nos últimos 12 anos, como pastor do corpo de diretores das bases de desenvolvimento.Deryck também tinha parceria com a organização Africa Ministries, que treina milhares de pastores africanos todos os anos. 
Ele era o presidente da diretoria dessa organização e ajudava também no treinamento prático.No começo da década de 70, ele também ajudou a fundar uma base da JOCUM na África do Sul, a qual dirigiu nos primeiros 15 anos. 
Deryck amava e respeitava o corpo de Cristo no mundo inteiro e frequentemente ministrava a líderes locais e internacionais.Esteve no Brasil duas vezes (2008 e 2009) e visitou igrejas em diversos lugares do país, ministrando sobre a Igreja Perseguida e impactando a vida de muitos cristãos livres no Brasil.Ore por sua família e pela Portas Abertas no mundo todo.

Tradução: Homero S. Chagas
Notícias Cristãs com informações do Portas Abertas


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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESTUDO BÍBLICO

É IMPORTANTE QUE CRISTO SEJA PROCLAMADO
Texto Bíblico: Texto Bíblico: Fil. 1:12-18
12- “Desejo, portanto, irmãos, que saibais, que tudo o que me aconteceu tem, ao contrário, servido para o progresso do Evangelho.
13- de tal maneira a ficar evidente para toda a guarda do palácio e para todos os demais que é por causa de Cristo que estou na prisão.
14- E os irmãos, em sua maioria, motivados no Senhor por minhas algemas, ousam pregar com mais coragem e determinação a Palavra de Deus.
15- É verdade, contudo, que alguns proclamam a Cristo por inveja e rivalidade, porém outros o fazem com boas intenções.
16- Estes o fazem por amor, conscientes de que fui posto aqui  para defesa do Evangelho.
17- mas aqueles outros, anunciam Cristo apenas por ambição egoísta, sem sinceridade, imaginando que podem aumentar o sofrimento ocasionado por estas minhas algemas.
18- Todavia, que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos escusos ou nobres, Cristo está sendo proclamado, e por isso me alegro. Em verdade, sempre me alegrarei!” (NT versão King James)
INTRODUÇÃO
            Paulo está na cadeia, está preso. (vs. 13-14), mas isso não o leva ao desânimo, porque mesmo alí ele usa a oportunidade para ganhar almas para Cristo.
            Para ele o que importa é que o evangelho está sendo anunciado. Paulo espera ser posto em liberdade (v. 19) e, assim, poder, outra vez, visitar os seus queridos irmãos de Filipos (v. 26).
            Em todas as circunstâncias enfrentadas por Paulo no texto, ele diz, que é importante, que Cristo seja proclamado.
1. CRISTO SENDO PROCLAMADO, HÁ O PROGRESSO DO EVANGELHO. (12)
            Ele reprova, pregar o evangelho para engrandecer-se a si mesmo, por interesses e ambições egoístas, por espírito de competição, como alguns estavam fazendo.
            Paulo revela no texto, o que toda a Bíblia afirma: “Para seguir as pisadas de Jesus Cristo, há uma cruz a ser suportada!”, Há dificuldades impostas pela obra, em algumas circunstâncias há oposições e perseguições. Há muitas provações!
            Mas enfatiza, que em todas as oportunidades, Cristo tem que ser anunciado, porque é a única forma de colocarmos mais pessoas no reino dos céus.
2. AS PROVAÇÕES DEVEM MOTIVAR A PREGAÇÃO DO EVANGELHO. (13-14)
            Para Paulo, o cristão deve ver em cada circunstância, algumas oportunidades para anunciar Jesus Cristo.
            “...suas algemas se tornaram manifestas em Cristo em todo o pretório”.
            O “cárcere de Paulo torna-se em púlpito!” “...com uma nova audiência!” e as suas algemas uma oportunidade para pregar o Evangelho às pessoas que de outras formas, não seriam alcançadas!
            Para Paulo, quando  tudo acontece “em Cristo”, ou “...por Cristo...”, Ele, Cristo, será proclamado, exaltado e glorificado!
            Foi justamente assim, que ali, o evangelho alcançou pessoas das quais do contrário jamais se teria aproximado.
            O que primeiro parecia ser um terrível impedimento, não obstante acaba servindo ao progresso da causa.
            A prisão de Paulo abriu o caminho à pregação do evangelho no regimento mais seleto do exército romano: a guarda imperial.
            As cadeias de Paulo tinham tirado as barreiras e tinham dado acesso ao mais amadurecido do exército romano; e tinham sido um estímulo para os irmãos de Filipos. Por isso Paulo diz, que essa prisão colaborou de fato à propagação do evangelho.
Toda a guarda pretoriana sabia a razão pela qual Paulo estava preso; muitos deles foram tocados pela graça de Cristo.
Toda esta realidade brindou aos irmãos de Filipos com um renovado valor para pregar o evangelho e dar testemunho de Cristo.
            O progresso fora em duas fronteiras: (13)
Ø  O Evangelho fora anunciado à Guarda Pretoriana (v. 13) de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais (13) Foi assim, que Paulo pregou para centenas, talvez alguns milhares de soldados romanos!
Ø  Os cristãos foram despertados para testemunhar mais destemidamente (v. 14). “... e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousa falar com mais desassombro a palavra de Deus...! (14)
           
            Paulo nos ensina a transformar as situações vexatórias, humilhantes e dolorosas em nossas vidas, em oportunidades para pregar o Evangelho.
            As maiores vitórias e crescimento do Evangelho estão ligadas a momentos de grandes turbulências. São exemplos para nós:

  • A grande dispersão em Atos 8.
  • A crucificação e morte de Jesus Cristo.
            O que Satanás e os inimigos dos cristãos do primeiro século, acharam que seria o fim do Cristianismo, foi a maior vitória.
            Não há Cristianismo sem o sofrimento, a morte a e a ressurreição de Jesus Cristo.
            A receita é aproveitar todas as ocasiões para proclamar a Cristo.
3. PREGAR COM BOAS INTENÇÕES. (15)
             “...eudokia...”, “...boas intenções...” quando aplicado àquele que fala, significa “contentamento”, “satisfação”. Quando aplicado a outros, significa “boa vontade”, “benevolência”.
            No contexto essa expressão pode significar:
Ø  Boa vontade na pregação do evangelho, sem quaisquer motivos errôneos, como o da inveja ou da contenda;
Ø  Boa vontade para com quem prega a Palavra de Deus, não fazendo competições contra ele, como o contexto sugere que estava acontecendo no texto em análise.
       Pregar com boas intenções é pregar motivado por uma chamada divina, por uma vocação missionária e por uma direção divina na vida. Isso levará a outra forma com a qual temos que fazer a proclamação:
4. PREGAR POR AMOR (16)
            Que tipo e alcance de “amor” é esse do qual Paulo fala?
Ø  Amor a Cristo, a quem proclamamos;
Ø  Amor aos verdadeiros pregadores do Evangelho, não se opondo a eles e nem procurando tirar vantagem das circunstâncias negativas e dolorosas do seu ministério, para destruir o trabalho realizado por eles.
         Por amor refere-se tanto à preocupação que precisamos ter pelo progresso do Evangelho quanto ao nosso apego pessoal a Jesus Cristo e aos que o proclamam.
            A Carta aos Filipenses é considerada a “Carta da Alegria”, e Paulo inclui em seu contexto, qual deve ser a alegria do servo de Deus:
5. A ALEGRIA DO SERVO DE DEUS, É QUE CRISTO SEJA PROCLAMADO. (18)
         Alegria é a palavra chave dessa carta de Paulo, aparecendo no texto (como sinônimos, verbos e substantivos) mais de 15 vezes.
        Paulo usa uma expressão grega “aumentar o sofrimento”, que significa literalmente “fricção”, numa figura de linguagem sugerida pelo “atrito” das algemas em suas mãos e pés. Isso pode significar, que as algemas certamente o apertavam (mãos e pés), causando-lhe algumas dores e alguns incômodos.
    Apesar disso, o apóstolo do Senhor não se deixava deprimir, porque reconhecia, que a mensagem é sempre maior do que o mensageiro.
         Mesmo fazendo a obra missionária na prisão, ele se alegra e afirma, que a alegria do crente é proclamar e ver Cristo proclamado!
CONCLUSÃO
        Paulo estava preso. Humanamente falando, de acordo com o que os perseguidores esperavam, isso podia significar de fato o fim de sua atividade missionária.
       Pelo contrário, esta circunstância contribuiu efetivamente a que difundisse a missão tanto por si mesmo como pelos outros.
      William Barclay diz, que a circunstância desagradável colocada sobre Paulo, limpou o caminho dos obstáculos que  impediriam o avanço da obra entre os Filipenses.
            Paulo não está dizendo, que a prisão é coisa boa. Está dizendo, que “tudo contribuiu para o bem! Deus usou para o bem!” Rom. 8:28
            Paulo escreveu encorajando os filipenses, dizendo-lhes que aquilo que poderia parecer um contratempo, era na realidade um progresso importante, porque  toda a guarda pretoriana pode ouvir de Cristo, e  a igreja local também fora encorajada a proclamar o Evangelho aberta e destemidamente.
     Esta é a mensagem deste texto bíblico: É IMPORTANTE QUE CRISTO SEJA PROCLAMADO: PARA QUE HAJA O PROGRESSO DO EVANGELHO. (12); ATÉ MESMO AS PROVAÇÕES DEVEM MOTIVAR A PREGAÇÃO DO EVANGELHO. (13-14); DEVEMOS SEMPRE PREGAR COM BOAS INTENÇÕES E  POR AMOR (15-16); A ALEGRIA DO SERVO DE DEUS, É QUE CRISTO SEJA PROCLAMADO. (18)
     Estamos em campanha de Missões Nacionais. Que tal colocarmos em prática esses ensinamentos bíblicos?

Postado por: Pr. José das Graças Silva Oliveira

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

G12, M12, VISÃO CELULAR OU MOVIMENTO CELULAR?




O modelo de Igrejas em Células, conhecido por G-12 (Grupo de 12) ou Visão Celular, foi criado pelo pastor colombiano Cézar Castellanos Dominguez, da Missão Carismática Internacional (MCI), no ano de 1991. Após visitar à Igreja Central do Evangelho Pleno na Coréia, do pastor David Yonggi Cho, a maior do mundo, e que funciona com o sistema de células, o pastor colombiano deu início a formatação desse modelo para a sua igreja. A visão institui que a igreja deve ser subdividida em grupos que se reúnem nas casas (células), onde participam de estudos previamente estabelecidos num manual sob a coordenação de um líder, o qual obrigatoriamente deve ter feito o “encontro”. Assim que a célula atinge a meta de 24 membros, ocorre então a divisão, ou seja, são formadas duas células de 12 membros cada, e assim por sucessivamente. Para aqueles que adotam o G-12, a visão é uma estratégia para multiplicação em breve espaço de tempo, ou seja, rapidamente os templos se enchem e o número de membros triplica. O alvo da visão é ganhar, consolidar, discipular e enviar as pessoas, formatando-as no modelo dos 12. O G12 é um governo que se multiplica através das gerações:Primeira geração: os 12;Segunda geração: os 144;Terceira geração: os 1.728;Quarta geração: os 20.736Em agosto de 1998, o brasileiro Renê Terra Nova, da Igreja Batista da Restauração de Manaus, participou de um encontro em Bogotá, Colômbia, e, inspirado no trabalho do apóstolo Cézar Castellanos, fundou o Ministério Internacional da Restauração (MIR), do qual é presidente. No final de março de 2005, Terra Nova se desligou do G-12, quando rompeu com Castellanos e adotou para si e sua igreja uma nova nomenclatura – Visão Celular (Movimento Celular, M12).

O modelo dos 12 segue dividindo opiniões, gerando controvérsias, jogando pastores contra pastores e alimentando uma série de versões desencontradas. Há uma “aura mística” em torno do número 12 e uma forte ênfase no crescimento, e não no pastoreio.. preocupação apenas em multiplicação, como se o ministério pastoral tivesse metas de produtividade a atingir. Não há nada de errado em dividir a igreja em células. O que me preocupa são essas aberrações teológicas.

O movimento segue as tendências contemporâneas de interpretação, mais especificamente a subjetividade e relatividade na interpretação e aplicação dos textos bíblicos. De fato, tanto o Modelo como o Encontro parecem bíblicos, se considerarmos o volume de citações e alusões a textos bíblicos neles contidos.

Todavia o “Encontro” nada mais é do que uma forma de transicionar ou receber a visão. Naturalmente, os participantes e proponentes do modelo também afirmam que a sua base teológica é a inerrância das Escrituras, que são aceitas como regra de fé e prática. A diferença está em seus princípios de interpretação. Três princípios podem ser observados. O primeiro implica na ambigüidade do entendimento dos textos. Em outras palavras, os textos são tratados de forma relativa, podendo adquirir significados múltiplos. Não se trata de um sensus plenior da passagem, mas de diversos sentidos dados a uma mesma passagem, que é entendida, assim, de forma ambígua. Por exemplo, em Habacuque 2.2 a palavra visão é entendida de diferentes maneiras, significando ao mesmo tempo a visão recebida pelo profeta Habacuque, visões literais recebidas atualmente pelas pessoas, e visões não-literais, mas que implicam em um desejo ou uma forte convicção, frutos da capacidade de projetar o futuro. Estes dois últimos sentidos são usados e justificados pelo texto de Habacuque e outros. Portanto, não é simples entender o que significa adquirir a visão conforme propõe o movimento. Pode significar o entendimento correto da Escritura, bem como desenvolver a capacidade de buscar objetivos ainda não concretizados ou, finalmente, abraçar a visão recebida por César Castellanos.

O Encontro e suas fases não são só para os novos crentes, mas também para líderesque querem implantar a visão de células de multiplicação e de grupos de 12. Para essa visão é necessário uma grande disciplina, disposição e acima de tudo experiência com o Senhor Jesus.

O povo acaba assimilando a idéia e a colocação é a seguinte: que em três dias você resolve o problema todo da sua vida. O cristianismo não é para três dias ou três anos, é para a vida toda. As verdades bíblicas são aplicadas na vida, à medida que a pessoa vai entendendo e aplicando. Se isto não aconteceu, pode passar até 20 anos e nada vai mudar. Crescimento não acontece de uma hora para outra. É como uma criança, tem que passar por todas as fases. A visão do G12 é totalmente imediatista, mas a visão bíblica é progressiva.

Os participantes do encontro são crentes evangélicos desviados, na sua esmagadora maioria. Voltam, quase todos, dizendo que viram Deus, nasceram de novo e que agora são cristãos de verdade, entram na estatística do movimento como sendo novas almas conquistadas e exemplo de inferno saqueado.

Qual inferno foi saqueado se a maioria esmagadora dos encontristas eram membros das igrejas evangélicas? Como se pode ver, já são pessoas de igrejas, salvas, libertas, salvo exceção. Não foram pessoas resgatadas lá no mundo sem Deus. São pessoas da própria igreja ou de igrejas co-irmãs. Conheço isso de perto. Uma Igreja super tradicional com costumes enraizados, e, dentro de poucas semanas (eu disse poucas semanas) implanta tudo da visão e diz: à partir de hoje não sou mais Pastor de crentes, sou Pastor de discípulos. Vamos ganhar toda a cidade para Jesus e vai ser com a Visão Celular. Tudo que aprendemos até agora era arcaico e retrógrado.

O negócio agora são as multidões. Escola Dominical? Já era! Agora em seu lugar será Escola de Líderes. Cultos Domésticos? Já era! O negócio agora são células! Coral? É arcaico! O negócio agora é música gospel de qualidade! Todos são obrigados a ir ao Encontro. Quem não for é porque é desobediente e não passa de um religioso. Quem quiser ficar, à partir de agora, com esse novo modelo, amém! Quem não quiser é livre para tomar sua decisão! RESULTADO? Todos já sabemos. Depois de algum tempo volta o Pastor ferido, machucado, Igreja dividida, membros escassos, e a cúpula principal da Igreja??? Humm!!! Essa cai arrebentando! De quem é a culpa? DO TAL DO G12! O PROBLEMA SÃO OS HOMENS E NÃO O MODELO.
Encontros: o Encontro torna-se um equívoco quando as pessoas colocam nele suas esperanças de que verão Deus face a face. Não preciso ir ao encontro para analisar o que é certo ou errado. Se vou a um lugar onde Deus haverá de manifestar-se, isto gera uma visão pagã sobre Ele, gera idolatria e uma falsa teologia. Creio em um Deus que não brinca de esconde-esconde e que não se revela através de segredos esotéricos. Ele se manifesta integralmente e totalmente a cada um de nós. Não marca encontro em algum lugar, mas se revela onde nós estamos.Células: célula passou a ser a única forma de uma igreja trabalhar e crescer. Alias o Espírito Santo passou a ser secundário , pois criam-se se células e estabelecem alvos numéricos de crescimento, quem converte é o método. Lamentável. Outra anomalia é a oferta na célula contrariando a palavra que diz:“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céue não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Ml 3:10Preparação dos líderes: Incutem uma paixão cega por uma visão, acreditando que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. E movido por essa paixão procura persuadir cada pessoa a ser um líder, com a idéia de que a mesma tem um “chamado” pra ganhar uma cidade, uma multidão. Separar um líder é mais do que tornar alguém apto para cuidar de uma célula, é mais do que uma questão de conhecimento teológico, ser líder é atender ao chamado de Deus e negar a si mesmo!

Nem todos recebem de Deus este chamado, nem todos estão preparados. Na realidade os “discípulos” não são apenas preparados para pregar a Cristo, mais são treinados principalmente para divulgar a “visão” da igreja, é como o treinamento de vendedores de um produto, desconsiderando um dito popular: “A pressa é inimiga da perfeição!”. Algumas visões estão impregnadas de costumes e práticas anti-bíblicas visando um crescimento rápido, embora este crescimento seja doentio.

Geralmente o líder de células possui pouco conhecimento teológico. Uma igreja em células exige um rigoroso planejamento de forma a ser muito bem elaborado, com muito acompanhamento, muito controle, muito critério, do contrário o fracasso será inevitável. Se os líderes não forem bem instruídos, bem acompanhados, bem discipulados, nada feito. Qualquer pessoa é líder, desde que participe dos encontros e da escola de líderes e, claro, permaneça fiel à visão. O chamado de Deus para o ministério é desprezado. É como se ignorassem a escolha de Deus.

Nas células não há liberdade de pregação livre, pelo fato de o líder estar obrigado a usar o formato da visão, que está no manual. Percebe-se o quão perigoso é este negócio de transformar pessoas em líderes! Em menos de dois meses uma pessoa está apta para “abrir” uma célula, sendo que este tempo pode ser reduzido se o mesmo fizer um intensivão. É um absurdo, pois um novo convertido não vai ter experiência para ministrar uma célula, lidar com vidas.

Esse tipo de líder começa com pouco conhecimento da Palavra de Deus e termina num profundo analfabetismo bíblico tendo em vista que após ter um crescimento “explosivo” pouco tempo terá para se dedicar ao estudo da Palavra e sim se aperfeiçoar na visão. A visão acaba por jogar as pessoas no fogo! Com informações precárias, eles ensinam o básico do básico e depois te obrigam a abrir uma célula cobrando toda hora o crescimento: a célula tem que romper! Ela tem que crescer, tem que multiplicar senão torna-se uma célula doente.
Veja o exemplo dos discípulos de Jesus, estes tiveram o privilégio de passar 3 anos num curso intensivo de Teologia Prática e Experimental.Vitimas alvos da visão: as vítimas são geralmente aquelas com problemas de auto-estima. Quando dão início a subida da escada do êxito começam a sentir-se importantes. Afinal passam a pregar numa célula em curto espaço de tempo tornando-se líderes, sendo honrados por seus seguidores.

O alvo é a formação de líderes todavia a bíblia diz que o Corpo de Cristo é formado por uma grande diversidade de dons, sendo assim todos tem de ser líder de célula??Há uma supervalorização dos líderes, onde se tem a impressão de que se você não é líder é um crente inferior e até inútil. Aqueles que por alguma razão não desejarem ser líderes serão fatalmente excluídos tendo em vista que muitas programações são feitas apenas para líderes. Isto tudo é totalmente anti-bíblico. Cabe lembrar que o foco maior está nos incrédulos, ou seja, naqueles que jamais se converteram. Temem a membralizar crentes desviados de outras igrejas, pois estes ao “entrarem de coração na visão” tendem a dar início aos questionamentos. O modelo perfeito é o do crente formatado na visão.

Metas: A igreja tem adquirido uma mentalidade empresarial e organizacional onde todos precisam gerar resultados, caso contrário tornam-se insubstituíveis. Precisam trabalhar e atingir metas mesmo que estejam exaustos espiritualmente. E os líderes que deveriam ser alicerces e ajudadores, tornaram-se muitas vezes arbitrários e desalmados porque não conseguem ver as necessidades das pessoas, apenas vêm as metas e alvos.

Alguns parecem tratores: passam por cima de pessoas para atingir metas. Ao mesmo tempo essas pessoas que fazem parte da igreja tornam-se individualistas e competem entre si para mostrar seus resultados para o "líder" e provar que são melhores e merecedoras de uma "promoção".

Alguns chegam ao ponto de difamarem seus "concorrentes" para tirá-los da jogada. Não importa se seremos reconhecidos por isso. É preferível ser o samaritano que curou o corpo de um homem mutilado com azeite e vinho e pagou o preço por isso e que ninguém saberá o nome, a ser o conhecido "fulano de tal" que faz barulho e não tem frutos.

As “metas” estabelecidas pelos líderes têm transformado os crentes, em verdadeiros gladiadores, que cometem atrocidades para “crescerem” sem chegarem aos ideais prometidos por eles. As técnicas modernas de crescimento instantâneo se proliferam nas igrejas, cada uma com uma proposta e com um argumento, aparentemente, mais convincente que o outro. Para isto, utilizam-se de todos os meios disponíveis para que seus objetivos pessoais ou organizacionais sejam alcançados.

Brigas e Rompimentos: Em março de 2005, Castellanos revelou aos seus seguidores que, a partir daquele momento, ia querer receber um determinado valor das igrejas que usassem a marca G-12. Por isso é comum hoje encontrarmos igrejas que não mais usam o termo G-12, mas continuam aplicando os mesmos ensinamentos, ou melhor, distorções doutrinárias aprendidas enquanto seguiam o colombiano. Hoje, é natural ouvir falar em M12, Visão Celular, Igreja em Células, que se utilizam dos mesmos ensinamentos originais do G-12.

No final de março de 2005, o então Apóstolo René Terra Nova que era um dos doze do pastor colombiano Cesar Castelhano, saiu da sua cobertura por motivo de poder, desligou do G-12, e no Japão adotou para si e sua igreja uma nova nomenclatura – Visão Celular (Movimento Celular, M12). Ele pediu para as igrejas jogarem fora todas as apostilas e livros do pastor Cesar Castelhanos. Lançou o Resgatão, ou seja, um tipo de encontro onde resgata tudo aquilo que o inimigo tomou, inclusive resgatar do G12 para o M12. Acreditem, agora o G12 é seu inimigo, palavra do próprio apostolo quando do Resgatão 

No Brasil, outras duas lideranças significativas, o bispo Robson Rodovalho, fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, e a apóstola Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, também abraçaram a visão celular.Visão que aliena: as pessoas envolvidas com a visão são alienadas, deixam de cuidar de suas vidas, deixam de conhecer a palavra de Deus na sua essência e vivem apenas das pregações e doutrinas dos líderes, em razão de viverem em função de uma agenda lotada de compromissos e reuniões.

É comum não terem tempo pra assistir jornais e ver TV. Algumas pessoas tomam conhecimento de notícias apenas meses depois. Exercer um mínimo de razão é condição fundamental para libertação do homem das amarras que o prendem, sobretudo da dominação e tirania religiosa. É pela razão que o homem se liberta do mundo dos medos, das superstições, das punições, conduzindo-se ao domínio de si.

Depoimentos de vitimas da visão celular:

“Em 2000 comecei a frequentar uma igreja bem conceituada em minha cidade. A igreja crescia, e estava com 150 membros. Respeitável número para uma obra que tinha apenas 3 anos. Após a adoção do G12 apenas 23 membros restaram. Não faço parte dos 23 que ficaram por motivos óbvios, e o mais triste é que boa parte dos que saíram nunca mais buscaram outra igreja. Tais pessoas eram, em sua maioria, novatos na Fé , sem nenhuma referência anterior de como deve proceder uma igreja protestante. me perdoe mas vou falar a real : O G12 é uma fábrica de fanáticos e isso os líderes do terror islâmico já fazem com competência. Portanto não precisamos do G12. Obediência cega ao pastor ??? - Não, obrigado. Cansei de ver abusos emocionais e até famílias destruídas por causa dos métodos do G12, que não têm nada de espiritual e sim de condicionamento emocional proporcionado pelos "encontros", que aliás foi uma das experiências mais tristes que já tive na vida.

Vi uma igreja desmoronar por conta das "confissões de pecados" que os pobres membros faziam aos seus líderes. Os líderes ouviam as confissões e saíam por aí contando tudo o que ouviam. Por Deus, a Igreja de Cristo não pode se transformar em um covil de fofoqueiros !!! - As pessoas que foram "confessar" o fizeram inocentemente e com o coração aberto. Imagine qual foi a decepção destas pessoas ao serem vítimas dos amados "pastores". Aliás, isso não aconteceu apenas na igreja que citei.

“Estou destruída por causa dessa visão... não sei nem mais em quê acreditar... Estou me sentindo enganada, usada... Fui da igreja XXX... hoje já não me considero mais, apesar dos líderes me ligarem direto... era 12 direto de pastor... eu obedecia, fiz o que pude e o que não pude, mas pra eles nunca estavam bom... sempre queriam mais... tinha metas pra levar para igreja... teve até um congresso em que minha meta era levar 10 pessoas, como levei 9 tive que pagar a uma que não levei... nos encontros tinha metas também... se não batesse a meta, pagava!PAGAVA... PAGAVA... PAGAVA...Minha vida, minha conta bancária, minha família está destruída...”

“O G12 foi criado para formar cabos eleitorais localizados, para angariar de votospara representantes da igreja ou pessoas que vão receber o apoio da igreja. A visão do G12 é completamente política e eleitoreira, foi criado para isso”.



Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira