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domingo, 29 de janeiro de 2012

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO DE UM SERVO DE DEUS

Acróstico de súplicas
Um salmo de Davi.
25 A ti, SENHOR, elevo o meu ser.
Alef
2 Em ti tenho confiado, ó meu Deus. Não permitas que eu seja humilhado, nem que meus inimigos escarneçam de mim!
Bet
3 Nenhum dos que acreditam em ti será decepcionado; envergonhados ficarão aqueles que, sem motivo, agem como traidores.
Guimel
4 Faze-me conhecer, ó SENHOR, os teus caminhos, ensina-me a trilhar tua vereda.
Dalet
5 Orienta-me a seguir a tua verdade e ensina-me a mantê-la, pois tu és o Deus da minha salvação e a minha esperança está em ti todos os dias.
He
6 Lembra-te, meu Deus, da tua misericórdia e recorda-te da tua graça, que existem desde sempre.
Zayin
7 Não relembres os pecados e desobediências da minha juventude, lembra-te de mim, conforme teu infinito amor.
Het
8 Misericordioso e justo é o SENHOR e, por
isso, aos pecadores reensina seu caminho.
Tet
9 Dirige os humildes na justiça e os instrui no seu caminho.
Yud
10 Todos os caminhos do SENHOR são amor e fidelidade para os que obedecem aos preceitos da sua aliança.
Kaf
11 Pela honra de teu nome, ó SENHOR, perdoa minha grande iniqüidade.
Lamed
12 Quem é aquele que teme ao SENHOR?
Ele lhe ensinará o melhor caminho a seguir.
Mem
13 Sua alma viverá em plena felicidade e seus descendentes herdarão a terra.
Nun
14 A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais Ele revelará os segredos da sua aliança.
Samek
15 Os meus olhos estão sempre voltados para o SENHOR, pois somente Ele livrará meus pés da cilada.
Ayin
16 Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, pois me sinto só e em muita aflição.
17 As angústias do meu coração se multiplicaram; liberta-me da minha desolação.
Tsade
18 Olha para minha agonia e sofrimento, e perdoa todos os meus pecados.
19 Considera como se multiplicam meus inimigos e com que crueldade me odeiam.
Resh
20 Protege e salva minha vida! Que eu não seja envergonhado, pois em ti me abrigo!
Shin
21 Que a sinceridade e a retidão me preservem, pois em ti deposito toda a minha confiança.
Tav
22 Ó Deus, liberta Israel de todas as suas atribulações!
INTRODUÇÃO
            Este salmo é escrito em forma de acróstico, muito usada pelos escritores hebraico, e formado  pelo conjunto das letras iniciais dos versos, formando, verticalmente, palavras ou frases.
O acróstico começa com letras sucessivas do alfabeto hebraico. No texto, o  acróstico é interrompido somente nos versículos 2, 5 e 18.
O contexto de tudo que o Davi diz neste capítulo, mostra claramente, que ele estava diante de grandes desafios em sua vida! Eram lutas com inimigos, consigo mesmo e com Deus.
Os problemas de Davi aqui envolviam perseguições, rebeldia à Palavra de Deus, angústias, atribulações e pecados e tudo isso o levara a uma verdadeira desolação!
Davi, ao invés de desesperar-se, como verdadeiro servo de Deus, toda a circunstância daquele momento eleva a Ele em oração.
            Neste salmo podemos ver os elementos bíblicos essenciais da oração de um servo de Deus:
1. ELA É DIRIGIDA A DEUS (1-7,21)
         I.            Porque é nele que confiamos. (2)
       II.            Porque sabemos, que Ele não decepciona quem crê nele. (3)
      III.            Porque a nossa Única Esperança em todos os dias está em Deus. (5)
    IV.            Porque é nele que depositamos toda a nossa confiança. (21)
2. ELA CONNHECE OS ATRIBUTOS DE DEUS. (8-10)
            São os seus atributos que identificam o CARÁTER de Deus. Os Seus atributos nos dizem quem é Ele, e nos dão os alicerces da nossa fé Nele.
v      Infinitude (v.7)
v      Misericordioso (6,8)
v     Justo, reto (8)
v    Amoroso (7,10)
v     Fiel (10)
v     Verdadeiro (5)
v     Salvador (5)
v    Gracioso (6)
Quando não se conhece estes atributos de Deus nem se tem a noção da sua profundidade, é possível orar sem confiar, e não receber o que se pede. Este é um elemento fundamental na oração de um servo de Deus.
3. ESSA ORAÇÃO  REVELA A POSTURA CORRETA DO CRENTE EM ORAÇÃO, DIANTE DE DEUS
a)   Dependência de Deus (1-6)
b)  Humildade (9)
O que se vê diariamente nos programas “evangélicos” não é isso. Os apresentadores, arrogantemente, ordenam a Deus o que Ele tem que fazer.
Jesus Cristo ensinou no Sermão do Monte, que na oração, humildemente, pede-se a Deus o que seja necessário: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome! Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!”(Mat. 6:9-13)
c)    Obediência (10).Você quer que Deus o atenda, mas se esquece o que a Palavra de Deus diz: “Agrada-te, também, ao Senhor, e Ele concederá o que deseja o teu coração!” Salmo 37:4)
d)  Sinceridade (21). Se as suas atitudes mais parecem com as atitudes de Ananias e Safira em Atos 5:1-11, certamente, a sua parte é receber de Deus o que eles receberam!
e)   Retidão (21).Você está com a vida toda “torta”, orando a um Deus Santo, Justo, Reto, etc. E ainda quer ser atendido?
f)     Fé (2,3).
A oração sem fé não passa do teto e segundo Tiago, “...Não pense tal homem, que receberá do Senhor alguma coisa!” (Tiago 1:7)
g)    Reverência (12,14). Você não respeita a Deus. Você o trata como um subalterno seu, e, não como O Senhor da Glória.Você ora, tratando Deus como o seu empregadinho à sua disposição para atender as suas ordens. Isso é falta de reverência para com Deus, e ainda quer ser abençoado por Ele?
4. A ORAÇÃO  ABRANGE TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS DE NOSSAS VIDAS:
Podemos orar, pedindo:
Ø  orientação e direção. (5,8-9,12)
Ø  que nos ajude a conhecer e seguir a verdade v.5
Ø  Quando desaprendemos o que Ele ensina, podemos pedir que Ele nos reensine o que Ele quer para a nossa vida. (v.8)
Ø  orar, pedindo que nos conduza no caminho que devemos andar. v.9
Ø  que nos ensine o melhor caminho a seguir  (v. 12)
Ø  que nos liberte de algo. (12,15,17,22)
Ø  que perdoe os nossos pecados. (18)
Ø  que nos proteja dos perigos. (19-20)
Ø  que resolva a nossa angústia e aflição  (v. 16,18)
Ø  que resolva o nosso  sofrimento. (v. 18)
Ø  Que nos dê uma saída quando estivermos desolados. (v. 17)
Saber que podemos pedir tudo o que estivermos necessitando, sem exceção alguma, é sem dúvida um elemento essencial da oração de um servo de Deus.
5. A ORAÇÃO DO SERVO DE DEUS  É RESULTADO DA SUA INTIMIDADE COM DEUS. (11-14)
Temos intimidade com Deus:
1.     quando somos orientados por Ele. (v.5)
2.     quando seguimos a Sua verdade. (v.5)
3.     quando andamos no melhor caminho que Ele nos ensinou. (v.12)
4.     quando procuramos ser-Lhe obedientes. (v. 10)
5.     quando nós o tememos (14)
6.     quando os nossos olhos estão voltados continuamente para Ele. (15)
CONCLUSÃO
Neste salmo, Davi suplica ao Senhor proteção, orientação e perdão (vv.1-7), descreve alguns dos atributos de Deus (vv.8-14), e ora por livramento (vv.15-22).
Aprendemos neste salmo, que os segredos mais íntimos de Deus estão reservados para os seus servos fiéis.
Ao chamar a Lei de Deus de segredo, o texto bíblico demonstra que sua doutrina vai muito além da letra e só poderá ser compreendida por quem verdadeiramente amar a Deus – Único e Soberano - de todo o coração, alma, entendimento e força; e ao próximo como a si mesmo (Dt 6.5; Mc 12.29-31).
Este é mais um salmo que nos ensina duas grandes verdades, que estão descritas em todo o livro:
1.       Para os perversos, ímpios, arrogantes, e para todos que se aproximam das Escrituras sem verdadeira humildade e temor do Senhor, o conselho de Deus é como “um livro lacrado” (Is 29.11).
2.       Que as orações do verdadeiro servo de Deus, são contempladas por Deus. Deus abençoa e faz vitoriosa a vida dos seus servos fiéis. (3,10)
APELO: Como está a sua vida diante de Deus? Diante do exposto você tem condições de orar com tranqüilidade, paz de consciência, tendo convicção da  aprovação de Deus a sua vida?
             Você está em dia com Deus, de tal maneira que Ele possa atender as suas orações?
            É tempo de refletir!

          Pr. José das Graças Silva Oliveira


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Demorou, mas aconteceu: Decepcionados com ordenação de homossexuais, presbiterianos deixam a denominação (PCUSA) em massa


Como todos sabem, no ano de 2011 a PCUSA (Presbyterian Church of the United States) tomou a decisão em sua Assembléia Geral de aceitar como pastores e pastoras da denominação gays e lésbicas praticantes. Nós já havíamos tratado deste assunto aqui no blog, anunciando que uma divisão na PCUSA estava prestes a acontecer.
Os presbiterianos daquela denominação que não aceitaram esta decisão e que também estavam já preocupados com outros rumos desta denominação marcaram uma reunião para janeiro deste ano (2012), que aconteceu em Orlando, na Flórida. Havia cerca de 2100 participantes inscritos presentes representando cerca de 500 congregações da PCUSA. Lembremos que há aproximadamente 11.000 igrejas da PCUSA nos Estados Unidos.

Na reunião ficou decidida a fundação de uma nova entidade reformada, que será chamada “The Evangelical Covenant Order of Presbyterians” (“A Ordem Pactual Evangélica de Presbiterianos”), abreviada como ECO. Os detalhes ainda estão sendo trabalhados, mas provavelmente esta “Ordem” deverá funcionar como uma nova denominação, embora este ponto ainda não esteja claro.
Foi distribuída uma lista com os “valores” teológicos e pastorais da ECO:
-Identidade moldada por Jesus (em que a questão essencial é se a pessoa é realmente um discípulo de Jesus);
-Integridade bíblica (em que a questão essencial é saber se as Escrituras, única Palavra de Deus e que tem autoridade absoluta, realmente define a nossa identidade);
-Teologia Reflexiva (em que a educação teológica reformada é estimada);
-Comunidade responsável (em que as igrejas são comunidades onde a orientação é realmente uma experiência corporativa espiritual);
-Ministério igualitário (em que os dons espirituais de ambos os sexos e de todos os grupos raciais e étnicos são “desencadeados”);
-Centralidade missional (em que a Igreja “vive” a toda a Grande Comissão “, incluindo a evangelização, formação espiritual, compaixão e justiça redentora”)
-Espiritualidade focada no centro (em que a Igreja chama as pessoas para o núcleo do que significa seguir a Jesus e “não se fixa sobre os limites”)
-Liderança rápida (em que a Igreja identifica e desenvolve os líderes que são dispostos a assumir riscos, inovadores e orgânicos);
-Vitalidade do Reino (pelo qual a igreja reproduz ativamente comunidades missionais).

Pastor e Pastora liderando a reunião
Já foram redigidos os documentos principais da futura enteidade e foram apresentados na reunião - um projeto dos compromissos teológicos do grupo e um outro com o projeto de estatuto da nova instituição.
Bom, na minha avaliação este novo corpo eclesiástico - denominação ou coisa parecida - será maior do que as duas principais denominações presbiterianas nos Estados Unidos que são conservadoras, a saber, a PCA (Presbyterian Church of America) e a EPC (Evangelical Presbyterian Church), embora ainda menor do que a PCUSA.
Fiquei feliz por ver que ainda há crentes verdadeiros e que amam a Palavra de Deus dentro de uma denominação que vem apostatando da verdade há muitos anos. Espero sinceramente que os que resolveram ficar na PCUSA e continuar a luta consigam, quem sabe, um dia retomar a histórica denominação para os caminhos do Evangelho de Cristo.
Dá para ver pela relação de valores acima que este novo grupo pretende realmente ser reformado, bíblico e conservador. Todavia, revendo a lista uma coisa me preocupa, que é o ítem chamado de "ministério igualitário". Trocado em miúdos, este item significa que a nova organização não somente aceitará como encorajará a ordenação de pastoras e presbíteras, como faziam na PCUSA de onde saíram. Algo similar ao fato de que Lutero, ao sair da Igreja Católica, manteve por um tempo determinadas idéias romanas. Aguardemos que da mesma forma que Lutero livrou-se deste ranço católico com o tempo, que os novos presbiterianos também tenham coragem para fazer a reforma completa e abolir a ordenação feminina.
Eles deveriam ser os primeiros a saber que foi a ordenação feminina quem abriu a porta para a ordenação de homossexuais na denominação deles. Tudo começou quando a PCUSA passou a tolerar que o liberalismo teológico fosse ensinado nas suas instituições teológicas, as quais são responsáveis pela formação teológica, eclesiástica e ministerial dos seus pastores. O liberalismo teológico retira toda a autoridade das Escrituras como palavra de Deus, introduz o conceito de que ela é fruto do pensamento ultrapassado de gerações antigas e que traz valores e conceitos que não podem mais ser aceitos pelo homem moderno. Assim, coloca a Bíblia debaixo da crítica cultural. O passo seguinte foi a aprovação da ordenação de mulheres cristãs ao ministério, em meados da década de 60, com base exatamente no argumento de que os textos bíblicos que impõem restrições ao exercício da autoridade eclesiástica por parte da mulher cristã eram culturalmente condicionados, e portanto impróprios para a nossa época, em que a mulher já galgou todas as posições de autoridade.
O argumento que vem sendo usado há décadas pelos defensores do homossexualismo dentro da PCUSA segue na mesma linha. Os textos bíblicos contrários ao homossexualismo são vistos como resultantes da cosmovisão cultural ultrapassada dos escritores bíblicos, refletindo os valores daquela época. Em especial, os textos de Paulo contra o homossexualismo (Romanos 1 em particular) são entendidos como condicionados pelos preconceitos da cultura antiga e pela falta de conhecimento científico, que segundo os defensores do homossexualismo hoje já demonstra que ser gay é genético, não podendo, portanto, ser mais considerado como desvio moral ou pecado. Já que a cultura moderna mais e mais aceita o homossexualismo como normal, chegando mesmo a reconhecer o casamento entre eles em alguns casos, por que a Igreja, que deveria sempre dar o primeiro exemplo em tolerância, aceitação e amor, não pode receber os homossexuais como membros comungantes e pastores da Igreja? Essa foi a argumentação que finalmente prevaleceu, pois a decisão permite que homossexuais praticantes considerem a sua escolha sexual como uma questão secundária e não como matéria de fé, sujeita à disciplina eclesiástica da denominação.
Infelizmente, uma das lições que se aprende com a história é que poucos aprendem alguma coisa com ela. Vamos esperar que este seja um destes casos...

Fonte: Augustus Nicodemus Lopes em O Tempora, O Mores e 
http://libertosdoopressor.blogspot.com/2012/01/decepcionados-com-ordenacao-de.html
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

Deputado quer criminalizar Bíblia


A imprensa está eivada de palavras mal-construídas, que designam erradamente o que pretendem designar. Xenofobia, sem ir mais longe. Quando os europeus manifestam sua ojeriza aos árabes, são logo tachados como xenófobos. Ora, fobia é medo. E não é exatamente medo que os europeus sentem pelos árabes. Mas asco. Mais ainda, este asco tampouco é dirigido aos árabes, mas aos muçulmanos. Há quem fale em islamofobia. A palavrinha continua errada. O que está em jogo não é o medo.
Da mesma forma, homofobia. Que significaria, segundo os dicionários, rejeição ou aversão a homossexuais ou à homossexualidade. A construção continua errada. Estas palavras constituem, em verdade, insultos ideológicos brandidos contra quem se sente em pleno direito de não gostar de estrangeiros ou árabes. Curiosamente, ninguém fala em negrofobia. Aí o insulto preferencial é racismo. Até mesmo os defensores da idéia de que raça não existe, na hora de insultar falam em racismo.
No que a mim diz respeito, não me sinto obrigado a gostar de ninguém, embora goste de muitas pessoas. Essas obrigação moral de gostar universalmente de todos é coisa de cristãos, e eu sou ateu. Não tenho restrições nem a árabes, nem a negros nem a homossexuais. Tive amigos libaneses, palestinos e argelinos em meus dias de Paris. Tive também amigas persas. Obviamente, não pertenciam àquela raça que ergue o traseiro para a lua para cultuar Alá. Com estes, não conseguiria conviver.
Tive amigos negros em meus dias de Rio Grande do Sul. Aliás, nem notava que eram negros. Só notei aqui em São Paulo, ao conviver, por questões profissionais, com negros racistas. Daqueles que jogam a moeda racial a todo instante. Se o garçom demora em atendê-los, lá vem o insulto: você é racista, está demorando porque sou negro. Ora, garçons demoram também para atender brancos.

Quanto a homossexuais, convivi com eles desde meus dias de adolescente. Sempre os vi como rebeldes que não aceitavam a ordenação social vigente. Falo no passado: agora querem casar na igreja, de preferência com véu e grinalda. Mas há um tipo de homossexual que me desagrada profundamente. É essa caricatura de mulher, a bicha. Da mesma forma, convivo tranquilamente com lésbicas. Mas há um tipo de lésbica que não suporto. É aquela caricatura de homem, estilo caminhoneiro. Penso que, para ser homossexual, ninguém precisa renunciar às características de seu sexo.
Assim sendo, defendo o sagrado direito de qualquer pessoa não gostar de árabes ou muçulmanos, de homossexuais ou heterossexuais, de negros, brancos, amarelos ou azuis. Não gostar é direito de cada um. O que não se admite é desrespeitar alguém por questão de religião, pele ou preferência sexual. Com uma nuança: me reservo o direito de crítica a religiões. Criticar não é desrespeitar.
Em meio a isto, está surgindo no Brasil um movimento que pretende proibir qualquer pessoa de não gostar de homossexuais. Há horas venho afirmando que a militância homossexual, que pretende proibir qualquer crítica ao homossexualismo, mais dia menos dia iria tropeçar com a Bíblia. Aconteceu.
Um projeto de lei anti-homofobia pretendeu proibir toda e qualquer crítica ao homossexualismo. Ora, o Levítico é claro: homossexuais devem ser mortos. Proibir críticas ao homossexualismo significa proibir a Bíblia. Verdade que há uma brecha: se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher. Quanto às lésbicas, nada contra. Profitez-en, jeunes filles!
A senadora Marta Suplicy, que não abre mão do voto dos crentes, abriu uma exceção ao projeto de lei. Nos templos, seria permitida a condenação do homossexualismo. Com isto deixa claro que, fora dos templos, qualquer crítica ao homossexualismo está sujeita às penas da futura lei. Se um padre ou pastor ler o Levítico em um templo, tudo bem. Se ler em praça pública, cadeia nele.
Quem está patrocinando esta tal de legislação anti-homofóbica, como também o malsinado kit anti-homofobia, é o PT e adjacências. E só podia ser. Com a queda do muro de Berlim e o desmoronamento da União Soviética, as viúvas do Kremlin, saudosas da finada luta de classes, criaram agora outros conflitos. Se você for pesquisar os arquivos de jornais – e eu fiz esta pesquisa – verá que na década de 90 a palavra racismo se multiplica por mil na imprensa. Se a luta de classes obsolesceu, vamos agora jogar raça contra raça. Se isto não bastar, jogamos sexo contra sexo. Sem lutas, a Idéia – como se dizia no início do século passado – não avança.
O baiano Jean Wyllys de Matos Santos, que se elegeu deputado pelo PSOL graças à sua exposição no programa "Big Brother Brasil", vai mais longe. Nesta segunda-feira, em entrevista à Folha de São Paulo, falou sobre sua decepção com a suavização do projeto que trata da criminalização da homofobia. "Sabe o que é inaceitável? São as igrejas, por exemplo, financiarem programas de recuperação e de cura de homossexualidade. E o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos. Homossexualidade não é doença."
Claro que não é. Mas vá alguém convencer um pastor que não é doença! A Bíblia vai mais longe. Não é doença, é abominação. É normal que o pastor, em seu imenso amor pela humanidade - e pelos dizimos -, queira curar os doentes da abominação. Jean Wyllis quer que toda igreja que prega cura dos gays na TV seja punida. Eleito pela participação em um medíocre programa televisivo – aliás, qual não é medíocre? – o deputado sabe muito bem do que fala. Para um público de templo, o pastor pode pregar à vontade. O que não pode é pregar para um público de televisão.
- As religiões têm liberdade – diz o parlamentar -. Está na Constituição. Os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado, já que assim o entendem. Entretanto, eu não acho que os pastores que estão explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como a comunidade homossexual.
Só porque a concessão é pública, os pastores devem ser censurados. Considero uma doença considerar homossexualismo como doença que deva ser tratada. Mas o que o deputado está afirmando, no fundo, é que a Bíblia pode ser lida nos templos. Mas não na televisão.
- Se incitarem a violência por meio de um entendimento de que a homossexualidade é uma degeneração, uma abominação, uma doença, um pecado grave e mortal, aí tem que ser enfrentado. E tem que ter uma lei que preveja esse tipo de crime.
O deputado quer criminalizar a Bíblia. Não pelos massacres que Jeová ordena, mas por questões menores, tipo comportamento sexual. Não vai ser fácil.
Fonte: Janer Cristaldo em Baguete

Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

No embalo gospel de sábado à noite


"Eu e minha noiva nos divertimos muito, dançamos, cantamos e saímos de lá às 3 horas da manhã com a alma purificada", diz o publicitário Fábio Faroni. O casal estava num show da Ivete Sangalo ou de Ed Motta? Não. Eles estavam na Balada Local da Comunidade Apostólica Livre, a qual, segundo matéria da revista Up!Gospel (nº 8, ano 2), "agitou mais de 400 pessoas com ritmos como eletrônico, black e forró".
Na Cristoteca, há uma missa à meia-noite e depois o som segue rolando até a alvorada. Tem ainda: Gospel Night - a festa, Pré-Reveillon Gospel, Gospel Night Fantasy, Festa Jesuína, Cristoteca,... Os sons são diferentes, mas a linguagem é a mesma para agitar o esqueleto evangelizado, mexer o corpicho batizado, curtir a vida transformada que Jesus-me-deu!
A questão não é discutir se há honestidade espiritual ou não nas estratégias formuladas pelos líderes religiosos ou se o público-alvo é de fato atingido pelas mensagens musicalizadas. Mas há alguns pontos a ponderar nas propostas de eventos como a balada gospel, pontos estes que são logo atacados com frases do tipo “é melhor isso do que a balada secular”, ou “as igrejas estão atraindo os jovens”, e ainda, “o jovem evangélico precisa se divertir”.Se colocarmos uma interrogação ao final das frases em negrito, pode-se ter uma pausa para reflexão antes que se entre no clima do “batidão”. Primeira: É melhor isso do que a balada secular? O “isso” nada mais seria que a reprodução dos festejos dos baladeiros noturnos, com a simples retirada do álcool e do fumo. Faz-se uma missa à meia-noite e mexe-se as cadeiras até o galo cantar três vezes, para então sair dali com a sensação de que ser cristão é “legal”, é “massa”, é “da hora”?
Segunda interrogação: As igrejas estão atraindo os jovens? A palavra-chave é mesmo “atração”. Se está escrito que “Eu [Cristo], quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim”, é fato que, hoje, quando o funk levanta poeira, atrai muita gente. Assiste-se atualmente a um modelo de atração de público jovem para reuniões em que há muita religiosidade, mas pouca religião. Cantores de grande vendagem, músicas pop-religiosas, luzes estrobocópicas: isso tudo fascina o jovem público que encontra nas grandes concentrações religiosas, em logradouros públicos ou em salões particulares, um genérico das baladas e shows populares.
Denomino de “genérico” porque o princípio ativo é o mesmo. Isto é, aquilo que desencadeia as reações psicossomáticas (em português, as reações mentais e corporais) do público não são as letras, mas a intensidade sonora e a capacidade dinamogênica do ritmo e da canção.
Se o gospel pudesse ser reduzido a um esquema seria assim: a estilos como funk, axé, dance e balada acrescenta-se o termo "gospel". Essa junção de palavras, que parece não ser nenhum anátema, passa a ditar o índice de maior ou menor atratividade jovem. Os cantores, auto-denominados ‘levitas’, dão autógrafos, têm comunidades concorrentes no orkut (com pesquisas tipo ‘quem canta melhor’), e reproduzem o modelo de comunicação dos astros pop por meio de sua postura no palco, seus figurinos e seus comandos de voz (‘tira o pé do chão!’). Além disso, são recebidos nos shows com estridência por um público que também reproduz o comportamento de fãs histéricos do mundo musical pop.
As letras religiosas seriam o diferencial? As letras podem até ajudar a derreter corações de pedra, mas elas submergem na atmosfera de rave criada para entreter e divertir. Embora as letras apresentem temas da vida evangélica, a embalagem melódica e de arranjo reproduz os estilos musicais da moda e a indústria gospel imita o caráter de atração jovem e divulgação musical da indústria fonográfica pop, estimulando o comportamento de baladeiro e fã por parte do jovem fiel.
Por último: O jovem religioso precisa se divertir? Ora, isso é elementar. Afinal, sem um pouco de lazer, recreação e leve entretenimento não há cristão que suporte o rojão contemporâneo. Contudo, quando a diversão deixa de ser um momento da semana para se tornar o estilo de vida, algo está se perdendo na caminhada, e este algo pode ser um sentido mais profundo do que é conversão. Se conversão significa mudança de direção, como ainda repetir os maneirismos de interpretação, a histeria fanática, as caras e bocas, os adereços e os figurinos dos artistas, as melodias e arranjos da música pop mais descartável da mídia?
“Haja entretenimento” - o mandamento da nossa sociedade do espetáculo passou a ser a palavra de ordem para a sobrevivência das igrejas na modernidade.
Fonte: Joêzer Mendonça em Nota na Pauta
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

Igreja faz cerimônia de “rebatismo” para fiel que fez cirurgia de mudança de sexo


Autointitulada “luterana sarcástica” e “encrenqueira pós-moderna”, a pastora Nadia Bolz Weber relatou recentemente uma inovação na igreja que lidera, a House for all Sinners and Saints (Casa para todos os pecadores e santos).

Apesar de adotar uma postura teológica luterana, Weber é adepta de uma mentalidade “inclusiva”, ou seja, aceita e incentiva o estilo de vida dos homossexuais. E seu relato é sobre o rebatismo para transgêneros que passaram por cirurgia de mudança de sexo.

De acordo com o portal Patheos uma frequentadora da igreja, Mary Christine Callahan, passou recentemente por uma cirurgia de mudança de sexo e adotou o nome de Asher O’Callaghan. Então a pastora realizou o que chamou de “rebatismo”, ou seja, abençoou-o para que ele possa usar com liberdade seu novo nome, que condiz mais com seu novo corpo.

Diante da congregação a pastora abençoou Asher, que anteriormente era uma mulher, e fez a leitura da carta de Paulo aos Gálatas, capítulo 3, versos 27 e 28: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.

A cerimônia prosseguiu com uma oração feita pastora. Na oração Weber mencionou situações em que Deus mudou o nome das pessoas na Bíblia, como Abraão, Sara, Jacó, Pedro e Paulo. E explicou que a partir daquele momento, depois de ter “despertado” o homem que habitava em seu corpo, Asher deveria “usar este nome em nome de Cristo. Compartilhá-lo em nome da misericórdia. Oferecê-lo em nome da Justiça”

A pastora não explicou exatamente suas motivações para fazer o “rebatismo”, apenas escreveu que um procedimento parecido já era realizado em uma igreja episcopal anglicana igualmente inclusiva.


Fonte: Gospel+
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O DIA DE SÃO BARTOLOMEU E O MASSACRE "EM NOME DE CRISTO": ANTES E DEPOIS!



 Depois da noite da crucificação e morte de nosso Senhor Jesus Cristo,  aconteceu uma outra noite de densas trevas, como nenhuma outra na história do cristianismo: Foi a noite de 24 de agosto de 1572, um sábado sombrio, quando o Palácio da Justiça de Paris marcou 23 horas. Nesse exato momento começou o massacre dos huguenotes. A história registra, que o sangue correu pelas sargetas das ruas de Paris. Os mortos assassinados foram jogados no Rio Sena, enquanto seus familiares gritavam e choravam. Está completando 540 anos!
       O massacre durou vários dias, deixando um saldo de mais de 25.000 assassinados, embora alguns historiadores calculam, que o número de mortos tenha chegado a 100.000.
         Todo o massacre foi resultado de fanatismo religioso, ódio e violência, manobras políticas e religiosas, exílio, covardia, loucura e anarquia dos católicos diante da Confissão Religiosa, coragem, fé e dedicação a Cristo  dos protestantes da época.
          Historiadores concluem, que o movimento iniciou-se no dia 31 de dezembro de 1512, com a publicação do Comentário das Epístolas de Paulo, de autoria de Jacques Lefèvre, de 57 anos de idade, um professor da Sorbone, nas cidade de Paris.
         Lefèvre profetizou, que Deus faria um grande movimento de salvação na França, e que esta salvação  poderia ser conseguida pela GRAÇA DE DEUS somente. Muitos dos seus alunos encheram-se de entusiasmo e começaram a buscar um Evangelho mais autêntico. Alguns dos seus alunos que se destacaram nessa busca foram Guilherme Budé, Guilherme Briçonnet e Guilherme Farel. O método de interpretação bíblica de Lefèvre era gramaticalmente.
         Poucos anos depois, no dia 1º de novembro de 1517, na Alemanha, mais ou menos ao meio dia, um frade por nome Martin Luther,  nascido em Eisleben, 10 de novembro de 1483  e falecido em  18 de fevereiro de 1546, sacerdote agostiniano e professor de teologiaencontrando uma Bíblia escondida no mosteiro, descobriu, que as indulgências não tinham nenhum valor, e que o perdão dos pecados pode ser alcançado somente através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Desta maneira afixou na porta da Igreja do Castelo, em Wittemberg, uma série de teses, protestando contra o abuso da Igreja Católica Romana.
      Em 1516, sob a liderança do bispo Guilherme Briçonnet, de 52 anos de idade, começa a desenvolver-se um novo cristianismo, que em 1524 já fazia história. Numa parceria com Jacques Lafèvre e de Guilherme Farel, o bispo faz uma excelente reforma nas congregações cuidadas por ele. Os sermões passam a ter fundamentos bíblicos e os camponeses e os tecelões começam a ter acesso à Bíblia e começam ler a Sagrada Palavra de Deus. As igrejas e as pessoas passaram por grandes transformações. A história começa a registrar muitas conversões, inclusive de Margarida de Navarra, irmã do Rei Francisco I. Nesta época Lefèvre publica o Novo Testamento em francês, enquanto as publicações de Lutero, traduzidas para o francês são largamente lidas.
        Algo fantástico aconteceu em 1534: aparece  no cenário cristão O filho do advogado Gerard Calvino, chamado João Calvino, com 25 anos de idade, um moço bem letrado, tendo estudado o grego, o hebráico, o latim, filosofia, dialética e direito, em Paris, Orleãens e Bourges. Nessa época Calvino já havia publicado o Comentário ao Tratado de Sêneca Sobre a Clemência (1532). Calvino se converte. 
        Pelos meados de outubro de 1534, cartazes confeccionados em francês, foram colocados em paredes das principais ruas de Paris, Orleãens e Blois Amboise. Um desses cartazes fora afixado na porta do próprio rei. O cartaz condenava a missa católica-romana. O rei Francisco I, tomando algumas providências fatais e generalizadas manda para a prisão muitos protestantes, que também foram queimados. A partir dalí acabou-se qualquer segurança para os protestantes na França, país que na época contava com quinze milhões de habitantes. O rei acusa os protestantes de anárquicos que não deveriam ser tolerados. Houve grande perseguição, e devido a isso muitos protestantes saíram do país, porém, muitos defensores da reforma ficaram protegidos na cidade de Nérac, ao sul da França. Até mesmo João Calvino foge da França.
        Em 1536 João Calvino, com o nome fictício de Martinius Lucanius, escreve em latim, Istituição da Religião Cristã, que foi publicado em Basiléia, na Suiça alemã. Este livro, considerado o que há de melhor em todos os tempos na Teologia Reformada, um dos seus exemplares foi enviado ao rei Francisco, com um prefácio desejando paz e salvação em Cristo.
        O Castelo de Vilvorde transformou-se na penitenciária dos países baixose alí no dia 7 de outubro de 1536, depois de um julgamento que durou um ano e quatro meses, estrangularam publicamente o protestante William Tyndale, de 42 anos. Por incrível que pareça, a acusação desferida contra Tyndale foi a tradução da Bíblia para a Lingua Inglesa, e ainda o tráfico da Bíblia para a capital inglesa.Esta tradução da Bíblia, impressa ocultamente na Alemanha, fora feita de forma bem simples e na linguagem popular inglesa e ao alcance de todos.
 I     Com 63 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1546 morre em sua casa em Eisleben, na alemanha, Matinho Lutero, tendo sido sepultado na Igreja do Castelo, em Wittemberg, onde ele mesmo havia afixado as suas teses contra as indulgências.
     Em 1553 foi queimado vivo, em Genebra, o médico espanhol Miguel Serveto, de 42 anos de idade. A acusação que pesou sobre Serveto foi de heresia de negar a Trindade Divina e a divindade de Jesus Cristo, era um adivinhador através das estrelas e divulgava, que "o papa era a mais vil de todas as bestas, e a mais descarada das meretrizes". Escreveu Restituição do Cristianismo, obra que provocava Calvino.
      Há algo interessantíssimo na história de Miguel Serveto: ele foi perseguido e condenado pela Inquisição Espanhola; adotando uma identidade falsa, viveu sem ser descoberto pela Igreja Católica por 20 anos, mas depois disso, apareceu em Genebra, sendo preso, julgado e condenado, desta vez, pelos protestantes que deveriam defender a vida.
      No dia 22 de julho de 1555, com a ajuda do Almirante Gaspar de Coligny, e patrocinados pelo rei Henrique II, na época com 36 anos, três navios comandados por Nicolau Durant de Villegaignon, saiu de Hâvre-de-Grâce com destino ao Brasil, trazendo mais de 600 pessoas de classes nobres, artesãos, soldados, criminosos, padres e agricultores, padres e protestantes, com as prerrogativas de propósitos comerciais, mas com a intenção de fundar uma colônia que pudesse dar abrigo aos protestantes  perseguidos na França. Alguns anos mais tarde, por volta de 1558, Villegaignon traiu os protestantes.
       Nos dias 25 a 29 de maio de 1559 reuniu-se  em Paris, o Primeiro Sínodo Geral da Igreja Reformada da França, com a presença de onze igrejas: Paris, St. Lô, Angers, Tours, Dieppe, Orleans, St. Jean d'Angely, Poictiers, Saintes, Marennes, Châtellerault. O presidente eleito foi François Morel. Alicerçados nos ensinos de João Calvino, o Concílio adotou um credo presbiteriano como a forma de governo da Igreja nos padrões de Calvino. Nesta época calculava-se a existência de aproximadamente 400.000 huguenotes na França. Huguenotes eram todos os protestantes que habitavam na França.
       Em 1563 foi realizado o Concílio de Trento, na Catedral de Trento, ao norte da Itália. O Papa Paulo III, que havia falecido em 1549, foi quem  inicialmente convocou esse  Concílio. Este concílio reafirmou todos os ensinos rejeitados pela Reforma, como a Transubstanciação, existência do Purgatório, invocação dos "santos", intercessão dos "santos", adoração de imagens, a prática das indulgências, etc.
         O lado curioso desse período em que realizou-se o Concílio de Trento foi que a igreja teve como papas: Paulo III, Júlio III, Marcelo II, Paulo IV e Pio IV.
         A guerra religiosa travada entre católicos e protestantes só encerrou-se em 1570. Porém, no dia 31 de agosto de 1572, a rainha-mãe, Catarina de Médicis, de 53 anos, juntamente com os seus partidários católicos, ordenou uma grande chacina geral de protestantes franceses. O massacre iniciou-se no dia 24 de agosto de 1572, Dia de São Bartolomeu. às 23 horas, diante do badalar dos sinos do Palácio da Justiça de Paris,  os católicos, com uma faixa de pano branco no braço e uma cruz branca no chapéu, colocaram uma tocha em suas janelas que davam para a rua, para não se cometer algum engano contra os católicos. É dito, que só em Paris, no primeiro dia de assassinatos contra os protestantes, houve 2000 vítimas, enquanto em toda a França dizem ter assassinado um número que pode ter chegado a 100.000. Em Lyon nenhum protestante ficou vivo! Após os massacre os romanos gabaram-se de terem assassinado 12.000 em Orleans, de terem picado com machado centenas em Toulouse, mais de 6.000 em Ruão. 
       O fato mais deplorável após o grande massacre, foi a realização de um Te Deum, em "ação de graças" e o papa Gregório XIII enviando felicitações à Catarina de Médicis.
         John Knox, discípulo de João Calvino,  introduziu o sistema presbiteriano na Escócia e faleceu com 57 anos de idade.
         Em 1576, com o apoio da Espanha e do papa, organizou-se na França a "Santa Liga",também com o nome de "Santa União" um movimento católico para combater os protestantes e, também, neutralizar os católicos menos radicais que defendiam o advento de uma paz definitiva entre católicos e protestantes.
         Outra grande guerra civil entre católicos e protestantes foi deflagrada em 1585. Essa guerra ficou conhecida como a Guerra dos três Henriques, porque envolvia Henrique III (rei da França), Henrique de Guise (chefe da Santa Liga), e Henrique de Navarra (protestante). As razões para essa guerra provavelmente foram de ordem política.
       Com 38 anos de idade, em 1588, por ordem de Henrique III, foram assassinados, por motivos políticos, Henrique de Guise e seu irmão Luíz,e, em 1589 morreu Catarina de Médicis, com 70 anos de idade.
       Um lado interessante da história de Catarina de Médicis é que era descendente de família famosa e próspera de banqueiros de Florença, Itália; foi esposa de Henrique II, que governou a França de 1547 a 1559 e ainda foi mãe de três outros reis franceses: Francisco II (1559-1560), Carlos IX (1560-1574) e Henrique III (1574 em diante); Ela era parente dos papas Leão X (1513-1521) e Clemente VII (1523-1534). Foi Catarina de Médicis quem ordenou a matança dos huguenotes em 1572.
       Como as coisas mudam! O protestante Henrique Navarra, foi transformado em Henrique IV e tornou-se o governador pleno da França em 1592. Em 1593 Navarra entra triunfalmente na Igreja Católica Romana, na Catedral de Saint-Denis, e genuflexo jura ter abandonado os protestantes com toda a sua heresia.
       Nem tudo foi tão ruim assim na história de Henrique IV, pois, ele assinou um decreto, no qual garantiu vários direitos aos protestantes, tais como:  liberdade de consciência, liberdade de culto, direitos civis, segurança pessoal, acesso a qualquer universidade, escola, hospital ou repartição pública. Devido a esse decreto a França abriu dianteira em assunto de tolerância religiosa.Em 1610 Henrique IV, com 57 anos de idade,  morreu assassinado por um monge chamado François Ravaillac, de 32 anos de idade. 
       Felipe II morreu aos 71 anos de idade, em 1598, convicto de ter servido a Deus, procurando exterminar os protestantes na Europa, principalmente na Espanha, França e Países Baixos.
       Em 1612, Daniel de La Touche, senhor de La Ravarlière, seguidor das doutrinas calvinistas, comandou um grupo de 500 colonos, muitos dos quais eram  huguenotes, e ainda vários padres franciscanos, que vieram para o Maranhão, com a finalidade de difundir a fé católica na região. Em 1616 a maior parte dessa gente retornou à França, expulsada pelos portugueses e derrotada na chamada  Batalha de Guaxenduba, em novembro de 1614. Só permaneceram no Brasil os franceses que se casaram com índias.
        A situação voltou a piorar para os protestantes, com a revogação do Edito de Nantes, assinada por Luiz XIV. A revogação desse Edito trouxe coisas absurdas para os protestantes: fechamento de escolas protestantes e a demolição de seus templos, imposição do batismo católico e da educação católica para todas as crianças nascidas depois do decreto, etc. O culto reformado tornou-se ilegal na França e os seus pastores foram obrigados a renunciar qualquer atividade atinente ao seu ofício dentro de 15 dias. Esse rei morreu com 77 anos de idade, após governar a França por 72 anos, visto que assumiu o trono com 5 anos de idade, tendo defendido, que os monarcas obtiveram diretamente de Deus o direito de governar.
      Em 1789 uma Assembléia Revolucionária aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Artigos dessa declaração afirmam que todos são livres e iguais quanto à liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. Essa declaração devolveu aos protestantes o seu direito de liberdade de culto. Em 1792 instala-se a República.
       Creio, que todos já ouviram falar sobre um instrumento de tortura e assassinato, chamado guilhotina. Você sabe qual é a sua origem? Luís XVI,de 39 anos de idade,  rei da França,recebeu uma sentença de pena de morte. Essa pena de morte seria aplicada por meio de guilhotina. Esse era um instrumento sugerido em 1789 pelo médico Joseph Ignace Guillotin, de 55 anos de idade, professor de anatomia na Faculdade de Paris e membro da Assembléia Revolucionária. Era um instrumento de decapitação que levaria o assassinado a uma morte rápida e "piedosa". Também foi assassinada pela guilhotina Maria Antonieta, rainha, filha mais nova de Francisco I e Maria Teresa, soberano do Sacro Santo Império Romano. Fora acusada de ter passado informações militares ao inimigo.A guilhotina passou a ser um instrumento de execução que levou à morte muita gente importante: religiosos, políticos, etc.Dizem, que em pouco tempo mais de 20.000 franceses foram guilhotinados.
        No final da Revolução Francesa a Igreja Católica romana ficou abalada para sempre, devido a perseguição e matança de protestantes e também a forma de catolicismo jesuítico. Centenas de clérigos morreram guilhotinados; a prisão do Papa Pio VI. Ele morreu na prisão, com 82 anos de idade.
       Como resultado de tudo isso, o cristianismo ficou desacreditado na França; muitos foram para o deísmo ou para o racionalismo; outros tornaram-se anti-clericais.O escritor francês Voltaire morreu desgostoso com a intolerância religiosa na França. A Constituição de 1791 outorgou a Liberdade Religiosa na França.
           Em 1903 foi realizada uma cerimônia diferente em Genebra, na Suiça. Seguidores da Reforma do Século XVI, Calvinistas, mandaram colocar uma pedra no alto da colina Champpel, no exato lugar onde o médico Miguel Serveto foi queimado, 350 anos antes, por decisão do Conselho de Genebra, após ter sido acusado de heresia pelo famoso reformador francês. Essa pedra continha confissões de erros praticados pelos calvinistas e pedido de reconciliação.
      Concluindo, é interessante ver, como tantos grupos religiosos sequestram, assassinam e fazem diabruras, em nome da religião e muitos em nome de Deus, ou em nome de Cristo. Até protestantes mancharam a sua história tão bonita de convicção, de esforço e consagração a Deus.
          Ainda hoje  pelos telejornais, pela internet e por todos os órgãos de comunicação de massa, vemos muçulmanos e outros grupos religiosos seguindo essa história de sangue, para impor as suas ideologias religiosas.
          A Palavra de Deus é bem clara: "Deus é o Único que pode dar a vida e o Único que pode tirar a vida!" Como servos dele devemos seguir o que ensina a Sua palavra.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_da_noite_de_S%C3%A3o_Bartolomeu

Nichols Robert H. História da Igreja Cristã
Revista ultimato. Nº 139; julho/agosto de 1981
Walker, Williston. História da Igreja Cristã, vol. I e II           







        


            

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

EXCELENTES LIÇÕES QUE DEVEMOS APRENDER

                                                                 
E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém. 
E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, cíprio, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos. 
E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade. 
E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali. 
E, havendo-os saudado, contou-lhes por miúdo o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios. 
E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor, e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei. 
E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei. 
Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. 
Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto. 
Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. 
Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição. 
Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta. 
Atos 21:15-26

INTRODUÇÃO
            Esta é a quinta viagem de Paulo a Jerusalém depois que se converteu. (18:22)
         A presente secção do livro de Atos informa-nos sobre como se desenvolvera a liderança da Igreja Cristã de Jerusalém.
         Informa-nos também sobre os caminhos, que a Doutrina Cristã teve que percorrer para chegar até nós.
            O grande doutrinador é o apóstolo Paulo. Aqui, Tiago, irmão de Jesus Cristo (Mat.13:55s) é quem ocupa o principal lugar de  liderança da  Igreja de Jerusalém.
           Isso é um fato muito importante, porque durante o ministério de Jesus, Tiago, não foi sequer um dos Doze apóstolos do Senhor.
       Josefo, historiador e militar judeu, em um dos seus escritos (Antiquidades) diz: “Tiago foi conduzido por Anano, o Moço, sumo-sacerdote dos judeus, ao sinédrio, para que fosse apedrejado, porém os judeus mais moderados, que interpretavam a lei com exatidão ficaram muito insatisfeitos com isso”. Essa citação  de Josefo chama Tiago de “irmão de Jesus, o chamado Cristo”.
            Quais  são  as  excelentes  lições  que devemos  aprender  neste texto?

1. QUE O DOGMATISMO É PERIGOSO (20)
            Até aonde concernia aos judeus cristãos, Paulo havia traído Moisés. Eles   simplesmente não poderiam imaginar um Cristo e uma fé religiosa que não estivessem alicerçadas nos ensinamentos de Moisés.
            Mas foi exatamente o que Paulo proclamou entre eles. Um Cristianismo baseado em Cristo somente.
            Mas os judeus dogmatizavam a sua fé religiosa e todo o corpo dos ensinamentos de Moisés.
            Certo teólogo diz sobre o dogmatismo:  O dogmatismo cria covardes para temerem novas  verdades; faz  suficientemente preguiçosos, para aceitarem novas verdades; Faz suficientemente arrogantes, para pensarem que sabem toda a verdade; “O partido extremista dos fariseus orgulhava-se do seu título “Zelotes de Deus”; fora um título que o próprio  Paulo havia reivindicado para si” (Atos 22:3)
         Fora também baseado neste dogma, que Paulo perseguiu, violentou, e participou de assassinatos de Cristãos. (22:3-5, 19-20;   26:5,9-11)
            A Inquisição, as Cruzadas e todas as matanças de religiosos registradas na História são frutos de dogmatismos.
        O dogmatismo não faz parte do verdadeiro cristianismo. Esta é uma das lições que aprendemos no texto bíblico.
2. A INTREPIDEZ DE PAULO DEVE SER EXEMPLO PARA OS CRENTES DE HOJE (21)
            Paulo proclamava destemidamente, que os gentios  que se convertessem a Cristo estavam isentos de qualquer obrigação de observarem as leis do Judaísmo, e de serem
circuncidados.
            Mas Paulo era muito sábio em seu procedimento:
a) Ele observava algumas festas judaicas (18:21, 20:6)
b) Ele circuncidara Timóteo, para não escandalizar o povo judeu, que ele queria ganhar para Cristo. (16:1-3)
c) Paulo fez voto (provavelmente de nazireado) (18:18), simplesmente como um meio de dedicar-sa a  Cristo, sob o símbolo de uma antiga forma cerimonial do judaísmo.
            Sobre a circuncisão externa,  Paulo ensinava, que ela nada significava para o crente em Cristo. (I Cor. 7:19)
            Que as leis cerimoniais eram sombras das coisas vindouras, que tinha a sua concretização na pessoa de Jesus Cristo. (Col. 2:11,16)
            Sobre comer ou não certos alimentos, Paulo pregou a liberdade, desde que não ofendessem um ao outro. (I Cor. 10:23-25, 31-32)
            Pregou, que os cristãos não deviam se deixar enredar pela canga da servidão das leis. (Gl. 5:1)
            Dizia Paulo:      “Cristo nos chamou à liberdade;  Porém, não usemos a nossa liberdade para dar ocasião à carne” (Gal. 5:13)
            Como ele mesmo disse: “Fiz-me judeu, para  ganhar ao menos alguns para Cristo!”
            O mais  interessante  de  tudo  isso  é  que nem o Apóstolo Paulo, nem a Igreja Cristã Primitiva foram realmente livres em algum tempo.
            Mas, aprendamos com a História! Os judeus ficaram impedindo, que os propósitos de Deus se concretizassem.
            Sabem o que aconteceu?       – No ano 70 d.C. o templo de Jerusalém foi destruído, e como todo o cerimonialismo judeu estava circunscrito ao Templo, Deus operou,  e  a  liberdade  que  Deus  estava  concedendo, aconteceu.
Em uma das tentativas de plantação de uma Igreja Batista na cidade de Barbacena-Mg, Deus estava usando como missionário para esse trabalho, um capitão da Polícia Militar. Porém, por incredulidade e perseguição um coronel, que comandava a PM ali naquela cidade,  transferiu o Soldado Batista de Barbacena - MG, para outra cidade, para impedir, que ele continuasse a plantação da Igreja Batista na cidade. Alguns anos mais tarde, os dois se encontraram. O Coronel perseguidor estava paraplégico, em cadeira de rodas. Ao ver o nosso irmão soldado missionário disse: “Esse Deus seu é terrível!”
            É bíblico que “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” (Heb. 10:31). É mais uma lição que o texto nos ensina, mas precisamos de um pouco da intrepidez de Paulo.
3. DEVEMOS APRENDER SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM PACIFICADOR NAS HORAS DE CRISES. (18-25)
            É claro que Tiago não acreditava nos rumores a  respeito do  Apóstolo dos gentios. Tiago se sentia responsável por evitar confusões ali na igreja, e conseguiu. (26)
            Foi Tiago que aconselhou a Paulo o voto de Nazireado, que encontramos em Num. 6:13-20: “O voto era que se rapassem os cabelos, dando um certo período para que os cabelos voltassem a crescer. Durante esse período quem fizesse o voto, não podia beber bebida alcoólica, tocar em cadáver.      Sua atenção devia ser voltada 100% para a dedicação a Deus.(23s)
            Paulo foi orientado a fazer as despesas do Nazireado de quatro homens que se encontravam ali. (24) Isso era reconhecido pelo judeu como um ato  piedoso, especialmente, feito em favor de alguém mais pobre.
            Durante uma semana Paulo teria que viver,  juntamente  com  quatro indivíduos paupérrimos,  separados, na câmara do Templo, construída para esse propósito. Teria que pagar as despesas de 16 animais que seriam abatidos em sacrifício, e também pelas ofertas de manjares que acompanhariam o sacrifício.
            E, o que assumisse o pagamento do Nazireado de alguém, tinha que ficar ao lado deles durante todo o período do voto.  O voto mínimo de nazireado era de trinta dias.
            Esse conselho de Tiago para Paulo tinha a finalidade de estabelecer a paz dentro da igreja, entre os crentes judeus e os crentes gentios. Tinha a finalidade também de salvar a Paulo de grandes conflitos com os judeus.
            Há grande necessidade de pacificadores no mundo e no seio da igreja de hoje. Paulo seguiu essa Regra Ética geral, sendo judeu para o judeu, e gentio para o gentio. (I Cor. 9:20)
            O presente caso de adaptação teve um só objetivo: “promover a pacificação e o bem-estar na igreja de Jerusalém”.
            O principal pacificador aqui é o próprio Apóstolo Paulo, que humilhou-se com todas as suas doutrinas recebidas diretamente de Jesus Cristo.       Ele preferiu a paz e
aguardou o momento certo em que Deus faria frutificar o que ele estava plantando em cada vida. E aconteceu!
            Paulo serve como advertência para as brasas entre  nós. Aqueles que são impacientes, e aqueles que estão sempre prontos para explodir ao menor sinal de descontentamento.  Aqueles, que, se a vontade deles não prevalecer, eles  sequer ficam na igreja!
            O que mais falta em nossas igrejas hoje em dia é esse tipo de líderes sábios, que escutem e coloquem em prática humildemente os bons conselhos.
            Jesus fala no Sermão do Monte, sobre as recompensas dos pacificadores. “Eles serão chamados filhos de Deus” (Mat. 5:9) Essa é mais uma lição que aprendemos neste texto.
4.  DEVEMOS APRENDER, TAMBÉM, SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FIDELIDADE AO QUE SE ASSUME NA OBRA DE DEUS. (25)
            Tiago deixa claro, que sua solicitação para o apostolo Paulo praticar um pouco de legalismo da religião dos judeus , visava somente o benefício  dos crentes judeus.
            O que a Igreja de Jerusalém decidira em Assembléia, Tiago cumpriu fielmente. (25) Ele defendeu as decisões tomadas pela igreja em Assembléia. (15:12-20, 25-29).
            Tiago pediu que Paulo agradasse aos judeus, pondo-se ao lado do direito que eles tinham de viver a fé cristã, observando os rituais cerimoniais de Moisés.
            Mas também, insistiu, que os gentios não poderiam ser obrigados a serem cristãos, obedecendo as leis de Moisés. Que apenas seguissem o que fora decidido em Assembléia na Igreja de Jerusalém.
 CONCLUSÃO
            Precisamos de crentes e pastores convictos de sua  fé doutrinária. De dogmáticos religiosos não! Os dogmas matam a obra de Deus.
            O enchimento com o Espírito Santo nos torna ousados e intrépidos em nosso testemunho. Não somos sapientistas da fé! Nunca sabemos tudo. A própria vida toda é um aprendizado constante para nós.
            Precisamos ser humildes diante de certas situações, para não atrapalharmos a obra de Deus.
            O próprio Deus é o maior de todos os pacificadores,  pois, oferece, por intermédio do sangue de Jesus Cristo, o Seu Filho, paz, perdão e reconciliação a todos os homens. (Rom. 5:1; João 3:16 e Col. 1:20)
            Na História quem ocupa posições de heróis, são os provocadores de guerras, os genocidas e os indivíduos violentos.
            Na Bíblia os heróis são os pacificadores, os conciliadores.
            Tanto Tiago com o seu aconselhamento pacificador, quanto Paulo com o seu respeito e sabedoria são para nós exemplos a serem seguidos.
            O crente precisa assumir o que “promete” em sua Profissão de Fé. Não é o que temos visto na vida de muitos crentes!
            A igreja também precisa ser fiel nas decisões que toma. Principalmente nós, que fazemos o nosso trabalho,  alicerçados em decisões tomadas em Assembléias.
            Sigamos firmes a nossa caminhada cristã, colocando em prática esses ensinos da Palavra de Deus. Amém!
                                     Obs.: A foto ilustrativa é do irmão Nick, é foto real! É um missionário evangélico, portador  de necessidades especiais, que não tem as suas deficiências como desculpas para a negligência. Ele é um exemplo de missionário.