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quarta-feira, 30 de abril de 2014

RELIGIÃO: PERSEGUIÇÃO MUÇULMANA


Missões a batida do coração da igreja.

O Globo
Folha de S. Paulo
O Estado de São Paulo
A minha fonte foi https://www.facebook.com/espedito.carvalho.58, a qual trouxe essa postagem em que 
50 cristãos foram  queimados vivos na casa de um pastor na Nigéria.
O país se transformou em um campo de extermínio; muçulmanos declaram “convertam-se ou morram”
Cinquenta membros de uma igreja no norte da Nigéria foram queimados vivos na casa do pastor.
O ataque, realizado por homens armados, foi apenas o primeiro de uma onda de violência que se espalhou por 12 vilas e deixou mais de 100 mortos no estado nigeriano de Plateau, região que anteriormente estava fora da área de atuação do grupo islâmico terrorista Boko Haram e é a terra natal da etnia fula, majoritariamente islâmica.
Apesar disso, o Boko Haram assumiu responsabilidade pelos ataques e prometeu mais violência.
O porta-voz americano da Missão Portas Abertas, Jerry Dykstra, alerta que a recente onda de ataques está rapidamente se transformando em um funesto campo de batalha religioso, onde o Boko Haram declara que os cristãos devem se converter... ou morrer.
“A Nigéria está se transformando em um campo de extermínio para os cristãos. Centenas deles já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, explica Dykstra. “Ainda esta semana o grupo afirmou que todos os cristãos deveriam buscar o islamismo ou ‘nunca teriam paz novamente’. O objetivo deles é transformar toda a Nigéria em um país governado e dominado pela lei islâmica da sharia”.
Os líderes da Igreja de Cristo da Nigéria relatam que todas as igrejas da denominação foram totalmente queimadas durante a destruição em 12 cidades.
O estado de Plateau é a terra natal dos fulas, grupo nômade e majoritariamente muçulmano, originalmente apontados pelas autoridades de segurança nigerianas como responsáveis pelo ataque.
Segundo uma reportagem local, o consultor criminal nigeriano Innocent Chukwuni teria dito que a logística sugere que o Boko Haram não poderia ter agido sozinho.
“Não acredito que o Boko Haram teria condições de atacar essas vilas tão de repente. Não conseguiriam sem apoio e cooperação local”, ponderou Chukwoma, segundo a reportagem.
O porta-voz dos fulas negou responsabilidade e não respondeu sobre a possível aliança com o Boko Haram.
A analista da Heritage Foundation na África, Morgan Roach, não acredita no envolvimento do Boko Haram devido ao histórico de violência dos fulas.
“Ataques a povoados cristãos não são novidade no estado de Plateau, uma vez que se sabe que os fulas já atacaram comunidades cristãs no passado”, sustenta Roach.
Ela afirma que, como o estado de Plateau é fora do território do Boko Haram, ela tende a concordar com as autoridades nigerianas. Ela também acredita que as queimas de igrejas são um desvio dos métodos do grupo terrorista, tipicamente mais avançados.
“Caso eles sejam responsáveis, isso seria um desvio das suas táticas anteriores, que tendem a ser mais sofisticadas”, questiona Roach.
“Acredito que convém fazer duas perguntas: O Boko Haram está tentando tirar vantagem da instabilidade de Plateau e se aliar aos fulas? Talvez, mas é preciso mais provas”, opina. “Se for confirmada a ligação do incidente ao Boko Haram, seria um caso preocupante para a segurança do país”.
Mas Michael Rubin, analista de Oriente Médio e Terrorismo do Instituto Empresarial Americano, diz acreditar que o Boko Haram é responsável pelos ataques.
“Ninguém iria se surpreender se o campo de ação do Boko Haram estiver se expandindo. Os jihadistas não podem ser aplacados; são expansionistas”, declara.
Roach teme pelas consequências caso o Boko Haram esteja realmente avançando sobre Plateau e sobre o território fula.
“Será que eles estão buscando expandir sua influência para outras partes do território? Provavelmente", constata Roach. “Certamente iria ao encontro do seu objetivo maior de criar um estado muçulmano”.
Dykstra acredita que a maior prioridade da Nigéria é proteger seus cidadãos cristãos e reforçar a segurança nacional.
“O governo nigeriano precisa se posicionar e proteger os fieis cristãos”, defende. “O Departamento de Estado Americano precisa reconhecer que o que está acontecendo na Nigéria não é apenas devido à pobreza e à injustiça”.
Dykstra estava se referindo a uma reportagem da Reuters de 11 de julho sobre um relatório sobre a Nigéria elaborado pelo Conselho Mundial das Igrejas.
“A pobreza, a desigualdade e a injustiça estão ameaçando desencadear um conflito sectário na Nigéria, explicou uma força-tarefa cristã-muçulmana na quarta-feira”, dizia a Reuters, citando o relatório. “O relatório identificou dezenas de problemas distintos, cuja resolução poderia contribuir para a paz de maneira geral”.
Ainda citando o relatório do CMI, a Reuters prosseguia: “A disparidade de riqueza entre os estados produtores de petróleo do sul e os países pobres em recursos do norte é um dos principais fatores para as tensões regionais, como são também as disputas por terra, como a falta de terra de pasto reconhecida para os pastores de gado do grupo nômade fula”.
O relatório também cita o príncipe Bola Ajibola, ex-ministro da justiça, dizendo, “Na Nigéria, três coisas são entrelaçadas: religião, política e etnia; e as três são ofuscadas pela corrupção, a pobreza e a insegurança”.
Dykstra questiona as conclusões do relatório, inclusive a afirmação que joga a culpa em “missionários bem financiados tanto do islamismo quanto do cristianismo” por aumentar as tensões.
“É ridículo”, critica.
Dykstra ressalta também que os cristãos precisam orar pelos seus irmãos e irmãs perseguidos.
Rubin alerta que terríveis consequências irão se seguir se o governo da Nigéria não colocar um fim na guerra civil auto-anunciada Boko Haram.
“Se não for contra-atacado e derrotado, o Boko Haram pode transformar a Nigéria no maior estado falido do mundo”, lamenta.
Tradução: Luis Gustavo Gentil
 — com Missao Batista Nova Serrana e outras 48 pessoas.

"ENTRE ASPAS"

"Entre Aspas" 
"Uma flor em vida tem mais valor que todas as coroas do mundo depois da morte. Uma palavra de amor, louvor e agradecimento em vida vale mais que todos os panegíricos do mundo depois de morto!" John William Barclay

terça-feira, 29 de abril de 2014

ESTUDO BÍBLICO

A OBRA DE SALVAÇÃO PARA O PECADOR ESTÁ CONSUMADA PELA CRUZ DE CRISTO
Texto Bíblico: João 19:17- 30
A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
17 Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico,
18 – onde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19 – Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: JESUS NAZARENO (literalmente: Nazoreno), O REI DOS JUDEUS.
20  Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego.
21  Os principais sacerdotes diziam a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, e sim que ele disse: Sou o rei dos judeus.
22  Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi.
23   Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados.
25 E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
27 Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.
28 Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!
29 Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca.
30 Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.
INTRODUÇÃO
João escreveu seu Evangelho, ao redor do ano 100 D.C. Ele já estava velhinho, mas falou do que viu e ouviu face a face. (I João 1:1-3)
João é testemunha auricular e ocular de tudo o que escreve em seu Evangelho.
Jesus, tendo anunciado aos seus discípulos várias vezes, que morreria crucificado e sofrendo pelos pecadores, enfim tudo aconteceu!
No Monte Calvário, Jesus sofrendo todas as zombarias e dores, morreu numa cruz, para salvar o pecador.
Não havia morte mais terrível que a morte por crucificação. Até os próprios romanos a contemplavam com um sentimento de horror.
Cícero declarou que era "a morte mais cruel e horrível".
Tácito disse que era uma morte "indescritível".
Originalmente, a crucificação era um método empregado pelos persas, que, consideravam a terra sagrada e não queriam poluí-la com o corpo de um criminoso ou alguém que tenha vivido contra os seus princípios. Desta  maneira  o cravavam  numa cruz e o deixavam morrer ali, os abutres e os corvos faziam o resto.
Os cartagineses copiaram a crucificação dos persas e, também,  os romanos.
Cartagineses vem de Cartago. Originariamente uma colônia fenícia no norte da África, situada a leste do lago de Túnis, perto do centro de Túnis, na Tunísia. Foi uma potência na Antiguidade, disputando com Roma o controle do mar Mediterrâneo,e em três guerras disputadas contra Roma, eles foram vencidos e Roma assumiu todo o controle, até subjugando-os como província romana.
Os romanos vieram empregar esse método, somente nas províncias e quando se tratava de escravos.
Era impensável que um cidadão romano padecesse semelhante morte.
Foi submetendo-se à essa morte tão cruel que, Jesus Cristo consumou a Sua obra de salvação.
1. JESUS CONSUMOU A OBRA DE SALVAÇÃO ENTREGANDO-SE À MORTE DE CRUZ. (17)
A crucificação visava levar a vítima a desonra e humilhação públicas e morte por meio de uma vagarosa tortura física.
Este castigo era tão repulsivo, que Roma reservava esse tipo de tortura somente para escravos e estrangeiros.
Na Palestina era usado somente como castigo para ladrões e subversivos.
O réu ía despido de suas roupas para o local de crucificação, para aumentar ainda mais o estado de vergonha.
Diz Cícero: "É um crime atar um cidadão romano; é um crime mais grave ainda que o açoitem; é quase um parricídio que o matem; o que direi da morte na cruz? Uma ação tão nefasta como essa não se pode descrever com palavras porque não existem as palavras para fazê-lo."
Foi essa morte, a mais temida no mundo antigo, a que se aplicava a escravos e criminosos, a morte que padeceu Jesus.
A rotina da crucificação sempre era igual. Uma vez que se ouviu o caso e se condenou o criminoso, o juiz pronunciava a sentença fatal: "Ibis ad crucem", "Irá à cruz."
 A sentença se cumpria nesse mesmo momento.
O criminoso era posto no meio de um quaternion, uma companhia de quatro soldados romanos. A cruz era posta sobre seus próprios ombros.
Os açoites sempre precediam à crucificação e quão terrível era esse castigo. Com freqüência era preciso atar e empurrar o criminoso com o passar do caminho para mantê-lo em pé pois tropeçava todo o tempo.
Na frente dele caminhava um oficial com um cartaz no qual estava escrito o crime pelo qual ia morrer.
Era levado pela maior quantidade de ruas possível no caminho rumo à cruz.
 Havia duas razões para isso:
-A  razão mais cruel:
O objetivo era que o maior número de pessoas  o visse, e tomassem como exemplo e não praticassem o mesmo.
-A outra razão fingia ser piedosa.
“Levava-se o cartaz diante do condenado e se escolhia o caminho longo porque se qualquer pessoa quisesse testemunhar a seu favor podia fazê-lo. Nesse caso, detinha-se a procissão e se voltava a julgar o caso!”
A lei romana estabelecia que o criminoso devia ser pendurado na cruz e ficar ali, até morrer de fome, de sede e de exposição aos elementos; esta tortura acostumava durar vários dias.
Na Lei judia era preciso tirar os corpos e enterrá-los ao anoitecer.
 Na lei romana os corpos não se enterravam, simplesmente eram atirados para que as aves de rapina e os cães de rua se encarregassem deles.
Mas isso seria ilegal aos olhos da Lei judia e nenhum lugar judaico podia estar semeado de caveiras.
Jesus morreu na cruz julgado, condenado e sofrendo o que dizia as Leis romanas e judaicas e gregas.
2. JESUS CONSUMOU A OBRA DE SALVAÇÃO, SENDO SENHOR DA SITUAÇÃO. (17)
João, ao afirmar que Jesus carregou a Sua própria cruz, enfatiza que, Ele caminhou com os carrascos,  não  sentindo-se vítima, e sim Senhor da situação toda.
De antemão Ele sabia e disse aos discípulos, sobre tudo o que com ele aconteceria.
Depois de controlar sua paixão desde o princípio, agora voluntariamente Ele entregou o seu espírito, e morreu, e retornou ao Céu, como havia dito nesse Evangelho: “Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai!” (16:28
“Está consumado!” se expressa com uma só palavra em grego, tetelestai, e Jesus morreu com uma exclamação de triunfo em seus lábios.
Não disse “Está consumado!” em tom de derrota, disse-o como alguém que grita de alegria porque obteve a vitória. Jesus parecia estar destroçado em uma cruz, mas sabia que a vitória era sua.
3. JESUS CONSUMOU SUA OBRA DE SALVAÇÃO, SENDO JULGADO POR TODOS OS POVOS. (20)
Latim – era a Língua do poder militar romano!
Hebráico ou Aramáico – era a Língua comum dos judeus da Palestina.
Grego – era a Língua de comunicação cultural entre as províncias orientais do Império Romano e era a Língua Oficial do Mundo da época.
Nos propósitos de Deus, cada nação tem algo que ensinar ao mundo e estas três nações representavam três grandes contribuições ao mundo e à seu historia.
-Os gregos ensinaram ao mundo a beleza da forma e do pensamento.
-Os romanos  ensinaram a lei e o bom governo.
-O povo hebreu ensinou ao mundo a religião e o culto ao Deus verdadeiro.
A consumação destas três coisas se encarna em Jesus.
Nele estava a beleza e o pensamento supremo de Deus.
Nele estava a lei e o Reino de Deus.
Nele estava a imagem de Deus.
Todas as buscas do mundo encontravam sua consumação nele.
É profundo demais que, as três grandes línguas do mundo daquela época o chamassem Rei.
4. A MORTE DE CRISTO PARA SALVAR O PECADOR, É CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS. (24,28)
João admira-se com a riqueza de fatos relacionados com as profecias registradas na Bíblia e ao que Jesus sempre disse sobre seu sofrimento e crucificação.
-O lnçamento de sortes sobre a túnica de Jesus, a qual era sem costura. Em grego Chitôn. (Salmo 22:18
-Jesus tinha consciência que estavam cumprindo-se outras profecias.
“Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre!”  Salmo 69:21 
“.... o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés!” Salmo 22:15-16
Porém, o principal cumprimento foi da profecia de Isaías que diz: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si!”  Isaías 53:4-5,9-11
Era Páscoa e o principal elemento da Páscoa era o sangue do Cordeiro Pascal, e aqui está o maior cumprimento das Escrituras na vida e morte de Jesus Cristo: Lembremos que “os israelitas deviam matar o cordeiro pascal e manchar as portas de suas casas com o sangue desse cordeiro de maneira que o anjo vingador da morte ao passar, livrasse  seus lares.
As instruções eram: “Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia.” (Êxodo 12:22).
Foi o sangue do cordeiro pascal que salvou o povo de Deus; era o sangue de Jesus que salvaria o mundo do pecado.
A  menção do hissopo já levaria qualquer judeu a pensar no sangue salvador do cordeiro pascal.
No início do ministério de Jesus na terra João disse que, Jesus era o grande Cordeiro pascal de Deus cuja morte salvaria o mundo inteiro do pecado. (João 1:29)
5. A MORTE DE CRISTO SALVA OS QUE NELE CREEM, MAS CONDENA OS INCRÉDULOS, QUE O REJEITAM.
Rejeitando a tudo o que Jesus afirmava, os judeus não aceitaram quando Ele predisse sobre a queda de Jerusalém e a destruição do Templo.
Lucas registra que, na via dolorosa, enquanto mulheres choravam, Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!” (Lucas 23:27-30)
E isso cumpriu-se literalmente 40 anos depois, no ano 70 d.C. Jerusalém ficou cercada  por diversos meses, foi destruída e seu povo chacinado pelo exército romano do Genral Tito.
Assim, cumpriu-se, também, a maldição que o povo que pediu a crucificação de Jesus imprecara contra eles mesmos: “Seja o seu sangue sobre nós e sobre os nossos filhos!” (Mat. 27:25)
Durante a destruição de Jerusalém houve fome horrível, o terror da espada vingadora do exército romano, de tal maneira que o que era mais honroso para uma mulher judia, passou a ser uma infelicidade total, como Jesus afirmara.
Não é bom que o homem deixe de crer em Jesus e  rejeite as suas obras ou os seus ensinos.
CONCLUSÃO     
Algumas verdades ditas em toda a Bíblia se cumprem aqui nesta consumação da obra de Cristo:
•          Os nossos pecados foram cravados com Cristo na cruz em nosso lugar.
•          Cristo crucificou os nossos pecados lá na rude cruz.
•          O mistério de nossa  salvação nos é revelado exatamente em Cristo, e este crucificado!
•          Jesus pagou alí na cruz toda a dívida dos pecadores.
Há muitos muitos séculos antes de tudo isso acontecer, profetizando sobre esses fatos, o profeta Jeremias interrogou: “Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho?” (Lamentações 1:12).
A grande tragédia da crucificação de Cristo não é a hostilidade do mundo para com Cristo, mas a indiferença que trata o amor de Deus como se não fosse algo importante.
O pior é que quase 2000 anos se passaram, e isso tem acontecido até os nossos dias.
APELO
Devemos fazer como aquelas   mulheres que ficaram ao pé da cruz.
-Maria a esposa de Clopas, não sabemos nada, mas sem medo estava alí.
-Maria, a mãe de Jesus.
Possivelmente Maria não podia entender o que estava acontecendo ali, mas podia amar. Sua presença ali era a coisa mais natural do mundo para uma mãe. Aos olhos da lei Jesus podia ser um criminoso condenado, mas para Maria Ele era seu filho.
-Salomé, a irmã da mãe de Jesus.
O Evangelho de João não a identifica, mas as passagens paralelas sim. (Mar. 15:40; Mat. 27:56)
Não fica nenhuma dúvida de que se trata do Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu quer dizer, a mãe de Tiago e João, portanto, tia de Jesus Cristo.
-Maria Madalena.
Tudo o que sabemos dela é que Jesus expulsou dela sete demônios. (Marcos 16:9; Lucas 8:2).
De uma mulher terrivelmente possessa de demônios Jesus a fez uma discípula e exemplar seguidora.
Maria Madalena não  podia esquecer o que Jesus fez por ela. O amor de Jesus Cristo a salvou, e o amor que ela sentia  por  Ele,  jamais morreria! 
O lema de Maria, escrito em seu coração era: "Não esquecerei o que Ele fez por mim."
E você, já tomou a sua decisão de crer e receber Jesus Cristo em sua vida e fazer um compromisso eterno com Ele?
Se ainda não fez esta decisão, faça agora, enquanto as portas da graça estão abertas. Amanhã poderá ser muito tarde!
Pr. José das Graças Silva Oliveira


quarta-feira, 16 de abril de 2014

ESTUDO BÍBLICO: SALMO 77

nas horas de infelicidade
Deus rico em poder e misericórdia
Ao regente do coro, ao estilo de Jedutum.
Um salmo e cântico da família de Asafe.
77 Elevo a Deus minha voz, e clamo; elevo a Deus minha voz, para que me ouça.
2 No dia da minha angústia, procuro o Senhor; de noite, não me canso de erguer a mão. Minha alma recusa ser consolada.
3 Lembro-me de Deus e gemo; medito, e meu espírito desfalece.
4 Manténs abertas minhas pálpebras; tão perturbado estou, que nem posso falar.
5 Relembro os dias passados, os anos de outrora.
6 De noite, recordo minha cantiga; medito- a no meu coração. O espírito indaga:
7 “Acaso o Senhor nos rejeitará para sempre, e já não voltará a ser-nos favorável?
8 Acaso de todo se esgotou sua fidelidade, terminou sua promessa para as gerações?
9 Acaso Deus se esqueceu de ter compaixão, ou a cólera lhe enrijeceu as entranhas?”
10 Então pensei: “Apelarei para o que há muito realizou a mão direita do Altíssimo”.3
11 Recordo-me dos feitos do SENHOR, lembrado estou dos teus milagres de outrora;
12 penso em todas as tuas obras, e medito em teus prodígios.
13 Teu Caminho, ó Deus, é Santo: grande como Deus, outro deus não existe!
14 Tu és o Deus que fazes milagres, mostraste teu poder entre os povos.
15 Com teu braço resgataste teu povo, os filhos de Jacó e de José.4
16 As águas te avistaram, ó Deus, as águas te tremeram e contemplaram; até as profundezas estremeceram.
17 As nuvens desfizeram-se em água, houve trovões nos céus; também tuas flechas coruscavam em todas as direções.
18 Ao reboar do teu trovão na tempestade, os raios iluminando o mundo; estremeceu a terra e abalou-se.
19 A tua vereda atravessou o mar, e o teu Caminho, pelas águas poderosas.
20 Guiaste o teu povo como a um rebanho pela mão de Moisés e de Arão.
INTRODUÇÃO
Este é um texto para quem está muito doente,  atribulado, desassossegado, com insônia, e durante a noite apela pelo socorro de Deus.
Este é um salmo para muitos irmãos em Cristo que sofrem de insônia e muitas vezes passam esse tempo lamentando, drogando-se com medicamentos, etc. Porque não usar esse tempo para falar com Deus em oração nas caladas da noite?
Em nossa igreja temos a irmã Joana das Virgens, terceira idade e portadora de AVC. Tendo muita insônia ela diz: "Na madrugada eu fico acordada por horas e então eu oro por mim, pelos meus filhos, irmãos carnais,  irmãos em Cristo,  conhecidos. Oro pelas Igrejas Batistas, pelos missionários batistas, pelos crentes batistas e por todos os pastores batistas.  Cito os nomes de todos em minhas orações!" Nós identificamos a irmã Joana como a "mãe de oração" da nossa igreja. Que bom seria se todos nós fizéssemos assim!
O salmista contempla a graça de Deus repleta de ricas promessas, de benignidade e misericórdias.
Ele olha para trás e vê um Deus Onipotente, atuando de forma poderosa, comandando a todas as forças da natureza, e usando-as para dar vitórias ao Seu povo. (16-19)
Servem de consolo e esperança, as recordações das antigas manifestações da misericórdia de Deus que abraçou a alma angustiada e infeliz.
Este é mais um salmo de Asafe, um poema de raro valor, demonstrando como o crente deve proceder em seus conflitos interiores, que lhe causam infelicidade:
1.  NA HORA DE INFELICIDADE A SOLUÇÃO ESTÁ NA ORAÇÃO
“...Mãos erguidas a Deus de noite bem como de dia...” (2), é uma forma de Asafe enfatizar que o crente precisa orar, e que a sua oração precisa ser perseverante.
O próprio Jesus disse que em alguns casos, temos que perseverar em oração: “E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer!” Lucas 18:1
Este salmo nos apresenta alguns aspectos da oração:
        I.            Orar é buscar ao Senhor. (2)
      II.            Orar é lembrar-se  de Deus com todos os Seus atributos: (3)
·         Deus é Fiel! (8)
·         Deus é Altíssimo, Supremo! (10,13)
·         Deus é Poderoso! (14)
·         Deus é Santo! (12)
    III.            Orar é demonstrar  fé nas promessas do Senhor. (8)
Fé é  decisão pessoal e irrevogável, de crer na intervenção do Senhor na raiz das nossas crises, a fim de nos salvar de forma plena e eterna.
A oração deveria ser uma ocupação para os que não conseguem dormir.
Alguns fatores da oração (10-12):
·         Lembrar das bênçãos operadas por Deus no passado.
·         Meditar no poder de Deus sempre ao dispor de quem O busca.
A lembrança e meditação de um passado vitorioso comandado por Deus, traz consolação ao coração na hora da infelicidade.
2. NA HORA DE INFELICIDADE A SOLUÇÃO ESTÁ NA GRAÇA DO SENHOR.
A graça divina sempre será:
·         Propicia. (7-8)
·         Benigna. (9)
·         Misericordiosa. (9)
São quatro as regras para se obter consolo da aflição através da graça divina. (5-6)
I.                    Considerar a bondade de Deus ao seu povo na Antigüidade.
II.                Lembrar da própria experiência pessoal em situações do passado, e como Deus trouxe vitórias.
III.                Fazer uma autocrítica.
Muitas pessoas perdem o seu tempo, julgando e criticando um irmão ou ao próximo de um modo geral.
Paulo disse que, precisamos julgar a nós mesmos: “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados!” Em outras palavras, o apostolo disse que precisamos fazer uma autocrítica.  I Cor. 11:31
Muitas infelicidades do homem são provocadas por ele mesmo, através de uma vida desregrada e de falta de compromisso com Deus, e quando se faz essa autocrítica certamente se descobrirá a origem da infelicidade.
Deus abençoa ao  fiel, mas também o pune para corrigi-lo:
“PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta!Hebr. 12:1
“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho!” Hebr. 12:5-6
Se você viver uma vida coerente com a vontade e propósitos de Deus, a Sua palavra o elogiará, caso contrário ela o condenará e corrigirá.
IV.                Estudar diligentemente a Palavra de Deus.
A Bíblia é a Palavra de Deus! Através dela conheceremos quem é Deus, a Sua vontade e os Seus propósitos,  e como ele nos orienta a viver, para termos uma vida feliz. 
Se você não se preocupa com a Palavra de Deus, como saberá a Sua vontade, e como andará nos Seus caminhos?
A falta de leitura e estudo da Bíblia, de participação nos cultos onde se estuda a Palavra de Deus, é a causa de muita infelicidade na vida de muitos crentes.
3. NA HORA DE INFELICIDADE É DEUS QUEM CONDUZ O SEU POVO.
O salmista medita nos poderosos e inquestionáveis atos salvíficos de Deus na História do Seu povo.
·         Realizando maravilhosos feitos. (11)
·         Em Sua grandeza operando maravilhas. (13-14)
Esse meditar é um meio de consolo, pois,  quando o crente em aflição se lembra das promessas de Deus cumpridas em sua vida, elas o inspiram com vida nova; mas quando são esquecidas, seu espírito afunda.  Spurgeon
É um passado de direção, bênçãos e vitórias oriundas de Deus que nos traz experiências com Deus.
Paulo disse que "...a experiência produz esperança" (Rm 5.4, ARA).
O salmista diz que,  a memória é o armazém da experiência.
O salmista, em tom poético vê a natureza (16-18):
·         Homenageando ao Deus da graça.
·         Servindo aos propósitos de Deus para abençoar o Seu povo.
É a mesma mensagem de Paulo, quando diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito!” Rom. 8:28
Na hora da infelicidade não há o que temer, porque Deus é o Pastor que conduz com misericórdia as suas ovelhas.
4. NA HORA DE INFELICIDADE, A CAUSA PODE ESTAR NA FALTA DE SANTIFICAÇÃO. (13)
A santificação é necessária para poder andar com Deus e sentir a Sua presença. (13)
O escritor sagrado dizia há quase dois mil anos atrás: “Segui a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor!” Hebreus 12:14
Aproximadamente entre  os  séculos sétimo e oitavo antes de Cristo o profeta  afirmava: “EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça!” Isaías 59:1-2
No NT um homem adulto, que nasceu cego e fora curado por Cristo disse: “Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este ouve!” João 9:31
Em nossas necessidades e infelicidades, nunca a falta está em Deus. Sempre está no homem! Em sua falta de compromisso com Deus!
CONCLUSÃO
O crente não pode descansar em seu leito, enquanto sua alma não descansar em Deus.
Este salmo é uma confissão aplicável a muitos outros possíveis fatos na vida, tais como medo de uma doença perigosa, medo da morte, e demais medos.
O salmista diz que, o caminho de Deus está no mar e na tempestade; em coisas imutáveis, ingovernáveis, vastas, insondáveis, terríveis, e sobrepujantes.
 O Senhor tem o poder soberano para usar todas estas forças para abençoar o Seu povo.
Deus é o Pastor que guia o Seu povo como um rebanho.
Podemos aplicar o verso vinte à Igreja de Jesus Cristo:
Esta é a História da igreja.
A igreja é um rebanho, cujo Pastor é Jesus Cristo.
Jesus Cristo é visto conduzindo-o para a frente.
Jesus Cristo  tem os seus instrumentos para  usar, abençoar e dar vitórias.


Pr. José das Graças silva Oliveira