http://igbavitoria.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pessoas Difíceis na Igreja

Artigo

8 Passos para Lidar com Pessoas Difíceis

Ken Swetland09 de Junho de 2014 - Vida Cristã
"Pastor Ken, eu estava aqui antes de o senhor chegar, e eu estarei aqui depois que o senhor tiver ido embora".  Um membro antigo da minha primeira igreja disse isso há mais de 40 anos, quando ela e eu tivemos uma divergência sobre a missão da igreja. Foi uma discussão amigável, mas os limites foram claramente desenhados de formas intratáveis. Embora ela não tivesse nenhum cargo, ela era o "E.F. Hutton" da igreja: quando ela falava, todos escutavam.
Não foi exatamente assim que pensei que seria o início do meu ministério pastoral, mas isso se tornou uma oportunidade para a congregação trabalhar através das diferenças teológicas. A igreja, localizada em uma comunidade costeira singular e pitoresca, onde muitos turistas passavam o verão, era uma fusão de várias igrejas ao longo do ano. Como resultado, ela representava tanto perspectivas evangélicas conservadoras quanto teologicamente liberais sobre a fé e o ministério.
No nosso desacordo sobre a missão da igreja, minha preocupação era de que a igreja mantivesse um testemunho gracioso e bíblico na comunidade, bem como adorasse o único Deus verdadeiro de uma maneira que apoiasse a verdade bíblica. A mulher queria que a igreja não fosse nada mais do que um clube social formal. Ela também queria que a igreja protegesse um grupo feminino associado à igreja que era composto, em sua maioria, por pessoas da comunidade que não eram cristãs ou membros da igreja. Esse grupo era conhecido por hospedar as melhores feiras de Natal e verão na região, mas não tinha nada a ver com Deus. A questão se complicava com o fato de que esse grupo havia levantado o dinheiro para redecorar a casa pastoral de 150 anos logo antes da minha família mudar-se para lá.
Embora os evangélicos na igreja fossem uma forte maioria, nós éramos sensíveis à história da igreja com as suas diversas perspectivas teológicas. Além disso, nós éramos a única igreja em um distinto bairro da cidade. Por isso, nos movíamos lenta e deliberadamente. Foram necessários quase quatro anos para a igreja trabalhar essas tensões. No fim das contas, a congregação votou a favor de se alinhar exclusivamente a convicções evangélicas de verdade bíblica, e o grupo comunitário foi convidado a se desassociar da igreja, o que eles fizeram, mas não sem lágrimas e tristeza.
Tem sido um prazer servir outras igrejas como pastor e pastor interino ao longo dos anos, e tiveram líderes capazes e eficazes que amavam o Senhor e estavam dispostos a seguir o ensinamento bíblico. Na minha primeira igreja e nas subsequentes, aprendi alguns princípios sobre como lidar com pessoas difíceis. Aqui estão oito:
  1. Ore. É necessário que isso seja dito, pois na oração nós entregamos a questão a Deus e à obra do Espírito Santo de fazer a vontade de Deus. Orar não é pedir que seja feito do meu jeito, mas do jeito de Deus. É pedir por sabedoria, discernimento, coragem, graça e paciência, qualidades que precisamos especialmente no trabalho com líderes difíceis.
  2. Trabalhe com aqueles que você consegue. Busque aqueles que amam o Senhor e a sua verdade e estão comprometidos com o bem-estar da igreja. Discipule-os e encoraje o envolvimento deles na liderança.
  3. Pregue a Bíblia graciosa e redentivamente. Pregação cuidadosa, atenciosa e criteriosa tem um grande potencial de ajudar pessoas difíceis a amadurecerem na fé e a crescerem em piedade. Também edifica aqueles que têm um profundo comprometimento com a verdade de Deus, para que acompanhem você e trabalhem com pessoas difíceis na igreja.
  4. Seja honesto, mas discreto. Não faça fofocas sobre pessoas difíceis, mas esteja disposto a humildemente, mas diretamente, confrontá-las — ou "amor-frontar" como David Augsberger gosta de dizer — na esperança de que elas mudem ou vão embora. Às vezes é melhor fazer isso com um líder de confiança ao seu lado. Isso evita que conversas sobre o evento se tornem a sua palavra contra a da outra pessoa, sempre que a questão for além da conversa privada.
  5. Tenha uma visão de longo prazo. Deus é paciente, e a forma como ele tece as coisas é frequentemente diferente da nossa. Perceba que somos apenas parte do seu plano para a igreja. Uma pessoa planta, outra rega, mas é Deus quem dá o crescimento.
  6. Lembre-se que os membros pertencem a Deus. Nós nos referimos aos membros como "minha igreja", mas sabemos que eles pertencem a Deus, não a nós. Assim, podemos entregá-los a Deus — às vezes com lágrimas e frustração — sabendo que Deus opera todas as coisas de acordo com o seu bom propósito.
  7. Confie em Deus. Alguém disse certa vez: "Deus é quem dá a cura; eu sou apenas o cuidador".  Essa perspectiva nos capacita a confiar que Deus agirá conforme ele desejar para o bem dos membros e para o bem maior da igreja.
  8. Aprenda com a experiência. Um sábio líder cristão disse certa vez para um grupo do qual eu fazia parte: "Experiência pessoal é o único tipo de experiência que eu já tive".  Então, não se desculpe pela experiência, incluindo os erros, mas aprenda a partir deles, sabendo que Deus usa a nossa experiência pessoal como campo de treinamento para futuros conflitos. Assim como a maioria dos pastores, eu prefiro ser um guardião da paz do que um pacificador, mas também aprendi que dolorosas experiências passadas, como na minha primeira igreja, me ajudam a lidar com dificuldades futuras com confiança e humildade (e essas duas qualidades podem conviver juntas).
Todo ministério, incluindo trabalhar com pessoas difíceis, é obra de Deus. Por isso podemos ser profundamente gratos, mesmo que seja doloroso e nós nem sempre entendamos o que está acontecendo. Afinal, não se trata de nós, mas de Deus.
Tradução: Alan Cristie
AutorKen Swetland
Ken Swetland é professor sênior de ministério no Gordon-Conwell Theological Seminary em South Hamilton, Massachusetts.


9Marks
Parceiro9Marks
O Ministério 9Marks tem como objetivo encorajar as igrejas e seus líderes a cultivarem um ministério saudável, através da...
Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/692/8_Passos_para_Lidar_com_Pessoas_Dificeis
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ESTUDO BÍBLICO

A  FRAGILIDADE  DA  VIDA  HUMANA
Texto Bíblico: Salmo 90
QUARTO LIVRO
Salmos 90 a 106
A brevidade da vida
Oração de Moisés, homem de Deus.
90 Senhor, tu tens sido o nosso abrigo, sempre, de geração em geração.
2 Antes que se originassem os montes e formasses o universo e a terra, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
3 Tu reduzes o ser humano ao pó, afirmando: “Retornai ao pó, filhos dos homens!
4 Verdadeiramente, mil anos aos teus olhos, são como o dia de ontem, que já passou, e como as poucas horas das primeiras vigílias da noite.
5 Tu arrastas os homens na correnteza da vida; são breves como o sono; são todos como a relva que brota com a alvorada,
6 germina e floresce pela manhã, mas, ao pôr-do-sol, murcha e seca.
7 Porquanto somos consumidos por tua ira e perante tua indignação ficamos pasmos!
8 Tu conheces bem nossas iniqüidades; nossos pecados mais secretos não escapam à luz da tua face.
9 Sim, todos os nossos dias dissipam-se diante do teu furor, findamos os anos como um suspiro.
10 De fato, os dias de nossa vida chegam a setenta anos, ou a oitenta para os que têm mais saúde; entretanto, a maior parte dos anos é de labuta e sofrimentos, porquanto nós voamos!
11 Quem é capaz de conhecer a força da tua ira e de tua cólera, segundo o temor que te é devido?
12 Sendo assim, ensina-nos, pois, a contar nossos dias, a fim de que possamos alcançar um coração verdadeiramente sábio!
13 Volta-te para nós, ó Eterno! Até quando haveremos de esperar? Tem compaixão dos teus servos!
14 Sacia-nos, desde o romper da aurora, com teu amor infinito, e exultaremos de alegria, todos os nossos dias.
15 Alegra-nos na proporção dos dias em que nos puniste, pelos anos em que passamos sob grande sofrimento.
16 Que as tuas realizações se manifestem aos teus servos, e a teus filhos, a tua maravilhosa glória!
17 Que a graça do Senhor, nosso Deus, pouse sobre nós; faze prosperar as obras das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos!
INTRODUÇÃO
Este salmo é uma oração de Moisés, o homem de Deus.
Moisés era de modo todo especial um homem de Deus e por Deus um homem escolhido, inspirado, honrado por Deus, e fiel a Deus em toda a sua casa, bem merecendo a identificação que aqui lhe é dada.
“Este é o mais antigo dos salmos, e se acha entre dois livros de salmos como uma composição única em sua grandeza, e sozinha em sua antigüidade sublime!”  Spurgeon
Este é um dos melhores textos bíblicos que pode nos fazer refletir sobre a fragilidade da vida humana.
1. A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA É VISTA, CONTRASTANDO-A COM A ETERNIDADE DE DEUS.
Muitos não levam a sério esta questão de eternidade,  Talvez, porque nunca refletiram sobre o que é Ela. Mas, o que é eternidade?
Ilustr.: Vamos pensar num projeto de transportar para a lua, toda a areia que há na terra. Uma tartaruga irá fazer esse trabalho, levando a areia de grão em grão. Quando tiver levado toda a areia da terra para a lua, o tempo gasto não representará nem um milésimo de segundo do que é a eternidade.
Eterno é um atributo que somente Deus possui.
Só Deus é eterno! Ele não está sujeito ao tempo. Ele é Senhor do tempo.
A reflexão sobre a eternidade de Deus com tudo o que Ele é, o que Ele tem feito e  pode fazer, representa terror para o ímpio que, vê nisso o fim de sua equivocada vida, mas para quem serve a Deus, isso pode ajudar:
  • A sustentar a sua fé no Senhor.
  • Crer e esperar um futuro melhor.
  • Obedecer mais a Deus.
  • Servir mais intensamente a Deus, sabendo que é isso o que vale.I Cor. 15:58
Diante da eternidade de Deus todos podem concluir sobre o que é a fragilidade da vida humana.
2. A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA É VISTA EM SUA BREVIDADE AQUI NO MUNDO. 5,6,9
Desde o momento em que Adão pecou, o homem passou a viver sob a sentença divina da morte: “Tu és pó, e ao pó retornarás!” (Gên. 3:19)
Em toda a Bíblia a morte é um dos efeitos da ira divina diante do pecado do homem: “Somos consumidos por tua ira...” (7)
Paulo entendeu que, a morte é efeito do pecado na vida: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado...!” (I Cor. 15:55-57)
Moisés que escreveu o livro do Gênesis, lá e neste salmo  vê a morte como resultado do pecado. (8)
A figura que Moisés usa para falar da morte é a brevidade da vida. Ele diz: “A vida passa!”
Usando várias comparações reais, este salmo nos faz refletir sobre a brevidade da vida humana:
  • A vida humana  é breve como um sono. (5)
  • Ela é breve como a vida da relva nascendo, florescendo e morrendo. (5-6)

A  relva é uma planta da palestina que surge promissora com o raiar do dia, porém murcha, sob o sol escaldante de Canaã e morre ao final da tarde, antes que se encerre a segunda vigília da noite.
A relva em crescimento representa a adolescência e a juventude da vida.
A relva florescendo, representa o homem desfrutando do vigor e força da vida. É o seu nomento áureo.
A relva sendo “...cortada ao por-do-sol...” representa a chegada inesperada da morte.
  • A vida humana é breve como um suspiro. (9)
  • Pode chegar aos 70 ou 80 anos, mas o que passa disso é labuta e sofrimentos. (10,15)

Na existência do homem na terra não há nada mais traumatizante e cheia de dor do que a morte, mas ela é inevitável:
  • Cada um morrerá.
  • Antes de morrer, cada um vê a morte de muitos dos seus queridos.
  • Cada um vê a morte de toda a espécie de seres humanos espalhados ao seu redor: Ricos, pobres, brancos, pardos, negros, índios, bonitos, feios, doentes, saudáveis, etc.

A vida para poucos chega a seus limites naturais. A metade morre na infância e a outra metade na idade madura. Poucos chegam à idade da velhice.
A vida é no máximo. "Setenta ou oitenta  anos".
O que é para a maioria além desse limite "são anos difíceis".
A vida é para todos, simplesmente,  "a vida que passa depressa".
Isso tudo revela a fragilidade da vida humana.
3. A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA EXIGE QUE O HOMEM BUSQUE A DEUS ENQUANTO HÁ TEMPO.
O tempo pertence a Deus e não ao homem.
A brevidade da vida tem como causa o deplorável estado da humanidade diante do nosso Santo e Eterno Deus Criador.
É bem provável que, Moisés tinha em mente os 430 anos de escravidão no Egito e a a caminhada dos 40 anos de sofrida peregrinação no “imenso e pavoroso” deserto, rumo à terra prometida, consequentes da vida pecaminosa dos israelitas. Essa reflexão produziu esta magnífica e profunda oração.
Moisés disse que, foram 40 anos de caminhada num deserto, conduzido por por Deus, sendo o deserto cheio de serpentes abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água, mas Deus fez sair água da rocha!” Deut. 8:15
Referente à alimentação, no deserto só há escassez, mas, Deus não permitiu ninguém entre o povo passar fome durante a peregrinação, alimentando-os com pão do céu e carne de aves.
A mensagem de Moisés neste salmo é que, sejam longos ou breves os nossos dias neste mundo, quando depositamos nossa vida nas mãos de Deus, nossos esforços e obras podem ser abençoados com valor divino, como disse o salmista: 
“Os feitos do Eterno são magníficos e majestosos, e sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as suas maravilhas; o SENHOR é misericordioso e compassivo. Provê o sustento dos que o temem; porquanto, tem sempre presente a lembrança da sua aliança!” (Sl 111.2-5).
Buscar a Deus é a única alternativa que o homem tem para livrar-se das catástrofes desta vida e da morte eterna.
Moisés interpreta a morte neste texto como uma volta: “...fazes os homens voltarem...”
Tu reduzes o ser humano ao pó, afirmando: “Retornai ao pó, filhos dos homens!” (3)
Voltar é a natureza da morte. É nessa volta que o homem dará contas de si mesmo a Deus, porque, como disse o apóstolo Paulo:"...Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo, de maneira que cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus!" Rom. 14:10-12
O homem é pecador e por isso está separado de Deus. Reconciliação com Deus é a preparação para essa volta e encontro.
O maior anseio do homem é por satisfação, e ela só pode ser encontrada na esfera da presença de Deus e de Sua  Misericórdia.
Foi assim que o salmista procurou-a, orando: "Satisfaça-nos pela manhã com teu amor!" (14)
Sobre essa questão este salmo nos ensina que:
  • Nossas almas não podem ter satisfação sólida nas coisas terrenas.
  • Só o amor e a misericórdia de Deus pode satisfazer nossas almas.
  • Nada senão a satisfação em Deus pode encher nossos dias de alegria e contentamento. (John Cawood, 1842).

Reconhecendo a fragilidade da vida humana, o homem deve saber que, os dias mais tristes da terra podem se tornar alegres pelo sentir a presença e o amor de Deus na vida.
4. A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA DEVERIA LEVAR CADA  PESSOA, A APROVEITAR MELHOR CADA OPORTUNIDADE QUE DEUS LHE DÁ.  (4)
“Ontem” é um dia que se foi e dependendo do que foi feito nele, será um nada na memória, e irrecuperável.
Qual seria o sentido do que diz o salmista: “Ensina-nos, pois, a contar nossos dias, a fim de que possamos alcançar um coração verdadeiramente sábio!” ?(12) Esta oração tem vários sentidos interessantes:
  • Que com a vida todos os homens estão escrevendo uma história que é,  e será contada.
  • Que a história de cada um que será contada, querendo ou não, tem nela uma amostra de Deus:

Uns podem dizer que todos os seus dias são passados debaixo da ira de Deus, enquanto outros poderão dizer que, todos  os seus dias são passados debaixo do amor de Deus.
Nos dois casos “...todos os seus dias...”, são o resultado das escolhas e decisões individuais.
Imagine, qual será a sua história, que será contada lá na morte, lá no Juízo, e por toda a eternidade?
A vida é cheia de oportunidades dada por Deus a todos, para definir para o homem, como quer a vida neste mundo, e, também, na eternidade.
É insensatez para o homem, não preocupar-se e nem avaliar os seus planos e atitudes ao longo da vida, tirando Deus de seus projetos e ações.
Maior insensatez é não preocupar-se com a fatal prestação de contas diante de Deus.           
CONCLUSÃO
Um  texto áureo deste salmo é: “Ensina-nos, pois, a contar nossos dias, a fim de que possamos alcançar um coração verdadeiramente sábio!” (12), porque nele o salmista está a dizer como devemos fazer uso da vida neste mundo:
  • Buscando não as riquezas, honras humanas e mundanas, nem os prazeres mundanos, mas a sabedoria.
  • Que não se busque, apenas, a sabedoria mental e intelectual, mas a sabedoria interior e prática. A meta deve ser “alcançar um coração verdadeiramente sábio!” (12)
  • Que se busque esta sabedoria em Deus.

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, com grande alegria!” Tiago 1:5
Por causa do pecado, pela perversão tanto da mente como do coração, nossa capacidade própria é insuficiente.
Diante da brevidade da vida que se busque a Deus imediata e constantemente.
Sendo a vida boa ou desgostosa, a morte, que faz o homem tremer, é ferramenta abençoadora de Deus:
  • Como antídoto para os tristes!
  • Como remédio para os impacientes! Estes terão toda uma eternidade para resolverem o que tiverem que resolver.
  • Como sedativo para o  leviano e sem juízo.

Há um grande terror do olhar de censura e reprovação divinas para os incrédulos, que não servem a Deus, porém, proporcionalmente há sorrisos para os que se voltam para Deus e vivem para Ele.
A morte faz cessar tudo! Só não faz cessar a vida abundante que Cristo dá aos Seus servos, porque esta é eterna, como disse  o apóstolo João:
“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham!” Apoc. 14:13

APELO
Pela sua fragilidade a vida humana passa, mas para os que servem a Cristo, a vida é eterna!


Pr. José das Graças Silva Oliveira





quinta-feira, 16 de outubro de 2014

ESTUDO BÍBLICO

HÁ FELICIDADE PARA O SERVO DE DEUS 
Texto Bíblico: Salmo 89:15-37
15 Como é feliz o povo que aprendeu a honrar-te, SENHOR, e que se deixa conduzir pela maravilhosa luz de tua presença!
16 Dia e noite sabem exaltar o teu Nome e se alegram em tua retidão,
17 pois tu és a nossa glória e o nosso poder, e por tuas misericórdias reergues nossa fronte!
18 Sim, ó Eterno, Tu és o nosso escudo, o Santo de Israel, Tu és o nosso Rei!
19 Outrora, em visão, falaste assim aos teus fiéis: “Dei meu apoio a um herói, do meio do povo exaltei um escolhido.
20 Encontrei Davi, meu servo, ungi-o com meu óleo santo.
21 A minha mão o susterá, e o meu braço será a sua força.
22 Nenhum inimigo o humilhará sob pesados tributos; tampouco alguém poderá oprimi-lo.
23 Esmagarei diante dele os seus adversários e exterminarei todos os seus inimigos.
24 Minha lealdade e meu amor estarão sempre com ele; e em meu Nome se erguerá sua fronte!
25 Porei sua mão para dominar os mares e comandar os rios.
26 Ele me invocará, declarando: ‘Tu és meu Pai, meu Deus, a Rocha que me salva’.
27 Eu também o constituirei meu primogênito, supremo sobre todos os reis da terra!
28 Manterei meu amor leal por ele para sempre, e minha aliança com ele jamais
se quebrará.
29 Para sempre estabelecerei sua descendência; e seu trono, como os dias do céu.
30 Se seus filhos abandonarem minha Lei e não mais desejarem seguir meus mandamentos,
31 se violarem minhas ordenanças e desdenharem dos meus santos decretos,
32 virei sobre eles com a vara das aflições e castigarei seu pecado e sua iniqüidade, com açoites;
33 contudo, não afastarei dele meu amor benevolente e jamais lhe negarei minha atenção pessoal e fiel.
34 Eu não violarei minha aliança, tampouco modificarei qualquer das promessas dos meus lábios.
35 De uma vez para toda a eternidade jurei por minha santidade, e não faltarei
com a minha palavra a Davi:
36 sua descendência viverá para sempre, e seu trono estará diante da minha face e durará como o sol,
37 como a lua, que não cessa de refletir sua iluminação, fiel testemunha nos céus!”
INTRODUÇÃO
Esta divisão do texto faz alusões que intensificam o poder divino na criação, sua vitória sobre toda oposição, e o seu domínio sobre o céu e a terra.
O autor fala da bondade e fidelidade divinas, suas promessas feitas a Davi, a seus sucessores e a toda a nação, culminando em Jesus Cristo e os seus seguidores.
O autor enfatiza que há felicidade para o servo de Deus.
1. HÁ FELICIDADE PARA O SERVO DE DEUS, QUANDO DEUS CONDUZ A SUA VIDA
Evangelho são boas-novas de Deus para os homens, e Boas-novas tem som alegre, para os que conhecem ao Senhor, que O ouvem, que creem nele, que O amam e O obedecem.
O Evangelho das boas-novas  sempre leva o homem a obter salvação, vitórias e bênçãos, e produz felicidade:
  • Porque na presença de Deus há sustento para  os seus servos. (21)
  • A presença de Deus é luz maravilhosa. (15)
  • A presença de Deus é de pai protetor. (26)

“Tu és meu Pai!” (26) Esta expressão nos leva para o NT, para Jesus Cristo e os seus seguidores.
“...Abba...” – “...Pai...” Esta é uma  profecia messiânica, referente a Jesus Cristo,  e bênçãos que referem-se  aos cristãos.
Quem introduziu esta ideia de Deus como Pai foi Jesus Cristo em Sua língua natal, o aramaico – Abba
“Assim que seus pais o avistaram, ficaram perplexos. Então sua mãe o inquiriu: “Filho, por que agiste assim conosco? Teu pai e eu nos angustiamos muito à tua procura!” Então Ele lhes perguntou: “Por que me procuráveis? Como não sabíeis que era meu dever tratar de assuntos concernentes ao meu Pai?” Lucas 2:48,49 (KJA)
“Então, Jesus bradou com voz forte: “Pai! Em tuas mãos entrego o meu espírito”. E havendo dito isto, expirou!” Lucas 23:46 (KJA)
“E rogava: “Abba, Pai, todas as coisas são possíveis para ti, afasta de mim este cálice; todavia, não seja o que Eu desejo, mas sim o que Tu queres”. Mc. 14:36 (KJA)
“Pois vós não recebestes um espírito que vos escravize para andardes, uma vez mais, atemorizados, mas recebestes o Espírito que os adota como filhos, por intermédio do qual podemos clamar: “Abba, Pai!” Rom. 8:15 (KJA)
“Como plano de Deus para a salvação, Cristo veio ao mundo, nascido de mulher, para resgatar os que estavam subjugados pela Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho para habitar em vossos corações, e ele clama: “Abba, Pai!” Portanto, tu não és mais escravo, mas filho; e sendo filho, és igualmente pleno herdeiro por decreto de Deus!” Gál. 4:4-7
Quando Deus conduz a vida do homem, Ele o faz como  Pai presente, e isso traz felicidade:
  • Porque na presença de Deus há as vitórias que buscamos. (23)
  • Porque na presença de Deus há direção para os seus servos (Deus é o seu Rei). Rei é quem governa os seus súditos. (18)
  • Como Pai, com amor, Deus disciplina os seus servos (filhos) quando errarem. (30-33) Isso é significativo, porque deixa claro que Deus está presente em todos os momentos e circunstâncias.
  • A presença de Deus é contínua na vida dos seus servos. (33ª)

Em tudo isso há felicidade para os servos de Deus.
2. NA PROTEÇÃO QUE RECEBE, DO ALTO HÁ FELICIDADE PARA O SERVO DE DEUS.
Há várias expressões da proteção de Deus neste texto:
  • Deus é o nosso Pai. (26) Pai protege os seus filhos.
  • Deus é o nosso Escudo. (18) Escudo é arma protetora.
  • Na presença de Deus seus servos contam com a força do braço divino. (21)
  • Deus é a nossa Rocha Salvadora. (26)

Uma versão traduz o verso dezessete assim: “Pelo teu favor será exaltado o nosso poder!” Por sermos pecadores não merecemos nada de Deus, e tudo o que Ele faz por nós é pela Sua graça. É favor que Ele nos presta.
Estas afirmações do autor enfatizam que há felicidade para os servos de Deus.
3. NO AMOR CONTÍNUO DE DEUS HÁ FELICIDADE PARA OS SEUS SERVOS.
Deus é o grande exemplo do amor, que devemos expressar e viver em nossas vidas em todas as nossas relações: No lar, na Igreja, no trabalho, no lazer, etc.
  • Seu amor se expressa em atenção pessoal. (33)
  • Seu amor se expressa em fidelidade em todas as suas palavras e promessas. (34-35)

Deus prometeu dotar Davi de Sua misericórdia e fidelidade. 24
  • Mesmo diante da infidelidade dos seus servos, Deus se mantém fiel a eles. (28, 30-34)

A infidelidade de servos de Deus não anula o amor de Deus, porque entre os infiéis há os fiéis, e Deus cuida deles.
Se  deixarem, profanarem e não andarem nos mandamentos do Senhor, Deus disse que os castigaria, mas não quebraria a Sua aliança, nem deixaria de cumprir as Suas promessas.
A infidelidade e descuido de alguém que um dia jurou amor por nós, não deve ser razão para deixarmos de amar,  expressando nosso afeto, atenção e fidelidade.
CONCLUSÃO 
Neste mundo predominam o ódio, a violência e toda a sorte de impiedade, e isso só produz amarguras para os ímpios.
Os servos de Deus mesmo vivendo no mesmo mundo usufruem de felicidade:
  • Porque Deus os conduz, e tudo que é dirigido por Deus leva a felicidade.
  • Porque a proteção de Deus produz felicidade.
  • Porque o amor contínuo de Deus produz felicidade.

De acordo com esta parte deste salmo a falta de felicidade é falta de Deus na vida.
apelo
Se lhe falta felicidade, abra o seu coração para Deus, e deixe-O entrar em sua vida.


Pr. José das Graças Silva Oliveira



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ESTUDO BÍBLICO

MOTIVOS DE LOUVOR PARA O CRENTE
Texto Bíblico: Salmo 89
Hinos: 385, 386
Promessa messiânica a Davi
Obra poética do ezraíta Etã.
89 Para sempre cantarei sobre o inesgotável amor leal do Eterno; minha boca proclamará a tua fidelidade a todas as gerações!
2 Sim, anuncio a todos que teu amor está edificado para sempre; nos céus estabeleceste tua fidelidade:
3 “Fiz aliança com meu eleito, jurando a Davi, meu servo:
4 Estabelecerei tua descendência para sempre, e firmarei o teu trono, de geração em geração”.
5 Os céus exaltam tuas maravilhas, SENHOR, e tua fidelidade, na assembléia dos santos.
6 Quem, nos céus se compara ao SENHOR? Quem é igual ao SENHOR entre os seres celestiais?
7 No conselho dos santos, Deus é grandemente temido e inspira mais temor do que todos os que o cercam.
8 Ó DEUS, ETERNO, SENHOR DOS EXÉRCITOS, quem é igual a ti? Poderoso és tu, SENHOR, e tua fidelidade está ao teu redor.
9 Dominas a insolência do mar bravio; quando suas ondas se sublevam, tu as amansas.
10 Mataste e aniquilaste o Monstro dos Mares, desbarataste os inimigos com o poder do teu braço forte.
11 O céu é teu, tua é a terra; fundaste o mundo e tudo o que nele existe.
12 Tu criaste o Norte e o Sul. Os montes Tabor e Hermom entoam hinos de louvor ao teu Nome.
13 Tens Poderoso o braço cheio de poder, a mão forte, a destra sempre erguida.
14 A justiça e o direito são as bases de teu trono; amor e fidelidade precedem a tua passagem.
INTRODUÇÃO
Este salmo é um masquil muito instrutivo. Spurgeon o chama de Salmo da Aliança, que de acordo com o arranjo judaico, completa o terceiro livro dos salmos.
Está neste salmo o  tema mais importante da teologia do Velho Testamento: “A Aliança da graça de Deus Com o Seu Povo”.
Estamos diante de uma tragédia nacional, e  vemos a fala de um crente, em oração, descansando no Senhor e esperando dele ajuda e libertação por causa da fidelidade do Senhor.
O autor, Etã, pode ser  o homem mencionado  em I Reis 4:3: “Era mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, exraíta, e do  que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol; e correu a sua fama por todas as nações em redor!”
Se este for o autor deste salmo, ele foi um dos músicos  do tempo de Davi e de Salomão.
Ele deve ter escrito este salmo na velhice, quando tragédias fervilhavam sobre o governo de Davi e a terra de Judá.
Há muita coisa no texto que parece demonstrar isso. KJA
Este salmo é uma oração que,  termina com um apelo urgente pelo livramento do Senhor, pelo Seu amor leal a sua aliança.
Como o salmo 73, o primeiro desta coletânea (73-89), este trata de questões que o crente enfrenta aqui na terra.
São questões paralelas, que tem como objetivo reconciliar a fé em Deus com os fatos da experiência do servo de Deus.
Paulo disse que, “Todas as coisas contribuem juntamente, para o bem daqueles que amam a Deus!” Rom. 8:28
Para o salmista Deus é soberano e governa todos os acontecimentos em nossas vidas. É por isso que, podemos descansar no SENHOR.
O verso 52 é  a conclusão deste poema sacro, e de todo o “Terceiro Livro” do Saltério (73 – 89).
É uma profecia messiânica e, portanto, seu pleno sentido só pode ser compreendido na pessoa e obra de Jesus Cristo!”
Paulo disse: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo. Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça!”   (Ef 1.3-7). Shedd
Na verdade o texto é uma exaltação a três dos principais atributos de Deus: O Seu amor, a Sua fidelidade, e o Seu poder.
1.  PARA O CRENTE É MOTIVO DE LOUVOR O AMOR DE DEUS
O salmista inicia a sua composição, cantando o amor de Deus.
A razão de tudo o que Deus faz por nós é o Seu amor. É ali que tudo de Deus se alicerça.
  • Amor leal. (1)
  • Amor eterno. (2)
  • Amor celeste. (2)

Em oração profundamente triste e aflitiva este salmo inicia-se, cantando o amor leal de Deus pelo seu povo e pela sua terra.
O amor de Deus tem como clímax a salvação do pecador.
A salvação está  fundada no propósito eterno de Deus, executada pelo sacrifício de Jesus Cristo, e aplicada à nossa vida pelo poder do Espírito Santo.
Nós e todos os servos de Deus, que somos os alvos do amor de Deus, devemos viver para celebrá-lo.
O amor infalível de Deus é motivo para  o louvor do crente.
2. PARA O CRENTE É MOTIVO DE LOUVOR A FIDELIDADE DE DEUS
Deus e a Sua palavra estão alicerçados em Sua fidelidade.
Disse o Senhor: “Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir!”  Jer. 1:12 Shedd
Outra declaração bíblica diz: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”  Núm. 23:19
Em tudo o que fala e promete, há verdadeira fidelidade em Deus:
  • Fidelidade oferecida a todas as gerações. (1)
  • Fidelidade alicerçada no céu. (2)
  • Fidelidade em todos os lugares onde Ele estiver. (8)
  • Fidelidade para os seus servos, a sua Igreja. (5)

O  salmista afirma  que, Deus é fiel à Sua palavra,   promessas, e alianças.
A fidelidade de Deus precisa ser testemunhada para a nossa geração e esta para gerações sucessivas.
A fidelidade de Deus se vê em seu governo,  no qual  rege com justiça toda a sua criação e tudo o que está sob o seu domínio.
A infalível fidelidade de Deus é motivo para  o louvor do crente.  
3. PARA O CRENTE É MOTIVO DE LOUVOR O PODER DE DEUS
I. Ele é Poderoso em seu SER E EXISTÊNCIA
Deus é o grande Soberano do céu e da terra, incomparavelmente maior devido à sua:
  • Eternidade!
  • Perfeição!
  • Independência!
  • Imutabilidade!

II. É Poderoso nos ATRIBUTOS, que só Ele possui:
  • Eterno.
  • Perfeito.
  • Santo!
  • Sábio
  • Justo
  • Paciente
  • Bondoso
  • Amoroso

Os atributos de Deus neste salmo são reunidos, e a eles são atribuídos a perpetuidade e permanência."Deus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!", como diz a Sua palavra.
III. Ele é Poderoso em Suas OBRAS:
  • Na Criação
  • Na providência
  • Na preservação de tudo o que criou
  • Na redenção e salvação do pecador.

Por tudo isso o salmista nos versos 6 a 13  vê o poder de Deus:
  • Incomparável a qualquer outro ser adorado pelos idólatras. (6)
  • Gerador de temor mais do que qualquer outro ser adorado. (7)
  • Ele domina o mar bravo. (9)
  • Vitorioso! Ele vence  por Ele e por nós os nossos inimigos. (10)
  • Ele é o Grande Criador e Senhor de tudo o que existe. (11-12)

O salmista diz que Deus tem braço poderoso e mão forte. (13)
Para os judeus, o mar e seus mistérios sempre foram símbolos das forças rebeldes do Maligno.
O salmista contempla o poder de Deus em ação, no milagre de Deus abrindo o Mar Vermelho, para os israelitas passarem em terra firme, sendo possível que, esteja contemplando, também, a passagem do Rio Jordão, com pés enxutos para atravessarem e possuírem a Terra Prometida.
Podemos ver este mesmo poder divino em Jesus Cristo, dando ordem ao mar revolto e ele acalmando-se da grande tempestade. Lucas 8:23-25
Jesus Cristo não abriu o mar diante de seus discípulos, mas andou sobre as águas do mar. Marcos 6:45-52
O  Poder de Deus é incomparável, porque é alicerçado na justiça. (14)
Na Bíblia, a  justiça é um dos atributos de Deus, e a matéria-prima de todas as Suas obras e feitos.
O amor e a fidelidade são personificados como arautos angelicais que vão à frente do Senhor proclamando sua passagem real. 14
E este Arauto do Senhor encontramos definitivamente em Jesus Cristo, descrito em João 1:14: “E o verbo se fez carne, habitando entre os homens, cheio de graça e de verdade!”
Deus  é o Poderoso   Senhor. (8), e quando refere-se ao Norte e Sul, aos Montes Tabor e Hermom (12), o salmista está tomando o que Deus criou, como testemunho do Seu grande poder.
CONCLUSÃO
Este texto aborda três importantes temas sobre Deus: Misericórdia, fidelidade e Aliança:
  1. Deus tem demonstrado os seus atos de misericórdia em Seus atos de livra-
          mentos. (1)
     2. A Sua fidelidade é garantida pela Sua misericórdia contínua.
     3. A Sua aliança fornece a esperança para a luta do dia–a-dia  para o Seu povo.

No contexto sombrio, sobre o qual escreveu este poema,  o salmista fundamenta toda a sua expressão de fé na palavra e promessas feitas por Deus no passado. (3-4)
Deus age com soberania em tudo o que nos acontece, de tal maneira que, a Sua misericórdia  abraça e fundamenta-se na Sua fidelidade e na verdade.
Como exemplo disso no VT em que o autor se situa, a aliança feita em amor com Abraão, é cumprida fielmente em Isaque e depois em Jacó, e assim sucessivamente.
A aliança feita com Moisés se cumpre fielmente em todo o seu ministério a frente do Povo de Deus, e depois em Josué. Josué 1:1-9
Todo o Novo Testamento é cumprimento fiel das promessas que Deus fez aos profetas do Velho Testamento.
Jesus Cristo é o cumprimento fiel, de tudo o que Deus promete no Velho Testamento.
Em tudo isso o crente tem verdadeiros motivos de louvor a Deus.


Pr. José das Graças Silva Oliveira