MARIA É O
EXEMPLO DE MÃE PRESENTE EM TODAS AS SITUAÇÕES
Texto: João
19:25; Mat. 13:53-56 e Lucas 23:49
“Próximo
à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Cleopas, e Maria
Madalena!” João 19:25
53 E
aconteceu que Jesus,
concluindo estas parábolas, se retirou dali.
54 E, chegando à sua pátria,
ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde
veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?
55 Não é este o filho do
carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus
irmãos Tiago, e José, e
Simão, e Judas?
56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Mat. 13:53-56
“Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a
Galiléia, permaneceram a contemplar estas coisas!” Lucas 23:49
INTRODUÇÃO
O
mundo dos nossos dias precisa de mães que sejam exemplares na criação dos seus
filhos.
Maria,
a mãe de Jesus, deixou um exemplo digno de ser seguido, de mãe verdadeira.
Ela
foi mãe verdadeira em todos os momentos e circunstâncias do seu filho.
As
mães devem aprender com a mãe de Jesus, que para ser uma mãe verdadeira precisa
ser uma mãe presente.
Que
seja presente não somente nos bons momentos, mas em todas as circunstâncias.
Quando
o filho estiver sendo condenado por
todos, a mãe precisa ser aquela que esteja presente do seu lado com todo o seu
amor a ele.
Como
foi com Jesus, que no trágico e
necessário final,humanamente, Ele não sentiu-se completamente sozinho.
No
lugar da mais profunda dor do seu filho, ao pé da cruz, entre as várias
mulheres que amavam a Jesus, ali estava Maria a sua mãe, sempre presente:
1.MARIA FOI
MÃE PRESENTE,NÃO DEIXANDO O FILHO SENTIR-SE NA SOLIDÃO. João 19:25
No momento da crucificação, ali estava a mãe
de Jesus. Alguns evangelistas dizem que ela estava à alguma distância, enquanto
o apóstolo João registra que ela estava alí, próximo à cruz.
Estava confusa, aflita, sumida em sua dor, mas
estava ali, provando o seu amor pelo
filho, não abandonando-o.
Este é o amor de mãe, que pode expressar um amor real ao seu
filho em circunstância tão deprimente e triste!
As mais tremendas experiências não podem
romper o amor verdadeiro.
Mãe é aquela presença amiga para o filho, colocada
por Deus, para todos os momentos da vida.
2. MARIA FOI
MÃE PRESENTE, OBSERVANDO SEMPRE O QUE ENVOLVIA SEU FILHO.
“Estavam presentes várias mulheres, observando
de longe!” Mt. 27:56
No momento da crucificação
Jesus era considerado pelas autoridades, um criminoso, e nocivo aos
planos dos que o crucificaram.
Maria
arriscou-se estar ali, chorando por um homem condenado, mas estava ali
observando tudo.
Sempre é
perigoso e pode até levar à condenação, estar tão ligado e amar a alguém
condenado pela sociedade.
Ilustr. ”A
mulher do George Araújo de Souza, proprietário da Pizzaria
em Aparecida de Goiânia, que assassinou a menina de doze anos de idade.
Após o assassinato da
menina, o criminoso veio correndo e encontrou a sua esposa na porta. Ela deu-lhe
a chave do carro para ele fugir.
Resultado? Está sendo
julgada e certamente pegará uma pena, que poderá chegar a três anos de
reclusão!
Razão: A justiça considerou
que, ao dar a chave do carro para o marido, ela estaria sendo conivente com o
crime!”
Como mãe de Jesus, Maria,
também, poderia ser vista como participante de tudo o que fazia dele um
condenado.
Maria fez, o que todas as
mães devem fazer: Ela enfrentou tudo, para estar ao lado do seu filho.
Só uma mãe
verdadeira e presente arrisca-se a esta situação.
O apóstolo João afirmou:
“No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o
temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor!” I João 4:18
Mãe verdadeira não é a que
pariu um filho, e, sim, aquela que,
amorosamente, está presente nas alegrias e nos infortúnios dele.
3.MARIA FOI
MÃE PRESENTE SEGUINDO O SEU FILHO
“Estavam presentes várias mulheres, observando de longe; eram discípulas, que vinham
seguindo Jesus desde a Galiléia!” Mt. 27:56
Por ser a sua mãe,
Maria esteve presente no nascimento, na vida, na crucificação, e na
ressurreição de Jesus!
O seu amor a fez seguir ao
seu filho na vida e na morte!
I.
ELA ACOMPANHAVA A JESUS.
“Estavam
também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José,
e Salomé; as quais, quando Jesus estava na Galiléia, o acompanhavam e serviam;
e, além destas, muitas outras que haviam subido com ele para Jerusalém!” Marcos 15:40-41
Muitas mães não têm sucesso
na criação dos seus filhos, porque não acompanham nada do que lhes acontece nos
vários momentos da vida!
Maria foi aquela mãe que,
acompanhou o seu filho durante toda a vida dEle na terra, sendo-Lhe fiel até o fim!
Ela viu com os próprios
olhos, todos os novos começos do seu filho. (28:1; João 20:11-18)
“Estavam presentes várias mulheres, observando de longe; eram discípulas, que vinham
seguindo Jesus desde a Galileia, para o servirem, entre as
quais estavam Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José; a a mãe dos
filhos de Zebedeu!” Mateus 27:56-57
No momento da crucificação de Jesus, Maria, a Sua
mãe, estava ali.
Ela podia não entender o que se passava com o seu
filho, mas podia amá-Lo.
Provou esse amor, estando presente ali, e isso
deveria ser a coisa mais natural do mundo para qualquer mãe.
Aos olhos da lei Jesus podia ser um condenado, mas
para Maria era o seu o filho querido!
Não importa o que aconteça com o seu filho, é assim
que a mãe deve comportar-se, e nunca negligenciar a sua presença.
3.MARIA FOI
MÃE PRESENTE SERVINDO SEMPRE AO SEU
FILHO. Mt. 27:56
“E estavam ali, olhando de
longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para servi-Lo!” Mat. 27:55
O momento da crucificação Foi muito impressionante!
Os
discípulos, que juraram estar com Jesus
até ao ponto de morrerem por Ele, todos fugiram, abandonando-O!
Somente a Sua mãe e algumas
outras mulheres, ficaram ali, bem perto da rude cruz!
Maria foi
aquela mãe que viu o fim do seu filho, porque esteve servindo-Lhe até a morte
dele, quando todos o abandonaram!
ILUSTR.:
“Um momento muito emocionante e triste
do meu ministério, foi quando em Terra Nova do Norte-MT, fomos à marcenaria
buscar o caixão do pai de um irmão da igreja que havia morrido, e este caixão
foi fabricado tão pessimamente, que eu e ele terminamos a construção do caixão
para o seu pai!
Aquela cena em que comigo, o
filho fez um caixão para o seu pai, nunca saiu-me da memória!”
Maria teve tristeza bem semelhante! Sendo a
mãe de Jesus, ela ajudou a prestar os últimos serviços ao seu filho: Ungindo o
Seu corpo.
Foram os últimos tributos de
amor a seu querido filho, ungindo e perfumando o Seu corpo para a sepultura,
com as essências mais cheirosas daquele tempo.
Por ter sido exemplo de mãe presente, Maria
está, também, no centro da história, no último fato importante da crucificação
de Jesus: A tumba vazia!
Na manhã do terceiro dia
após a crucificação, as mulheres que seguiam a Jesus foram ver a sepultura,
onde haviam colocado o corpo de Jesus; Encontraram-na vazia, e um anjo que
anunciou-lhes a ressurreição.
Estas mulheres, entre elas
Maria, foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo.
Estas mulheres voltaram com muita
alegria, e contaram a sua história ao resto dos discípulos, e eles se negaram a
acreditar.
Por ter sido uma mãe
presente, Maria testemunhou a maior vitória do seu filho: A ressurreição! E tornou-se
uma das primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Talvez a resposta esteja no fato,
quando Jesus esteve entre todos da sua família, e Ele viu a grande rejeição
deles: “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus
irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas
irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus,
porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua
casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles!”
Mat. 13:55-58
Depois
da falta de cuidado da sua família por Ele, havia alguma razão pela qual Jesus
encarregou a João, para a tarefa de cuidar da Sua mãe: Talvez, por ser o
discípulo a quem Jesus amava. Nós confiamos em quem amamos!
Jesus
encarregou a João que cuidasse de Maria e encarregou a Maria que cuidasse de
João para que ambos se consolassem quando Ele já não estivesse presente.
Jesus
foi grato à sua mãe, pelos cuidados que ela sempre teve por Ele.
Quando
a mãe é presente na vida dos seus filhos, certamente receberá deles a
reciprocidade do amor.
Neste
cenário todo Jesus, também, é exemplo do amor e do cuidado que devem nortear os
relacionamentos entre mãe e filhos.
Verdadeiro lar é aquele, no qual a mãe e os seus filhos interagem reciprocamente, buscando o bem de todos.
APELO:
Qual é o tipo de mãe que os
seus filhos podem ver em você?
Você que é filho ou filha,
qual tem sido a sua gratidão pelo amor que sua mãe tem consagrado a você?
Para que o relacionamento
entre mãe e filhos seja exemplar, é necessário a reciprocidade dos valores.
Amém!
Pr. José das
Graças Silva Oliveira