Acidente vascular cerebral também pode atingir jovens
Ana Paula Blowerapaula.blower@extra.inf.b
O Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi lembrado neste sábado. Com ele, o alerta de especialistas de que esta não é mais uma doença restrita às pessoas com mais idade. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 100 mil brasileiros morrem todo ano em decorrência do problema, sendo que 90% dos casos podem ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis e com exame das carótidas.
— O AVC tem prevalência maior entre pessoas acima dos 60 anos. Mas mudanças no estilo de vida, como sedentarismo, estresse, sobrepeso, hipertensão aumentam fatores que levam pessoas mais novas a terem um AVC — alerta a neurologista Vanessa Muller, que acrescenta o tabagismo, a diabetes e o colesterol alto como fatores graves de risco.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVC, conhecido como derrame, é hoje a terceira doença que mais mata no mundo e a principal causa de morte no Brasil. Ele pode ser definido como um déficit neurológico causado por interrupção do fluxo sanguíneo a uma determinada região do cérebro.
Os sintomas mais comuns, explica a neurologista, são:
- fraqueza ou dormência em uma parte do corpo, dificuldade em falar, compreender, ler ou escrever;
- piora súbita na visão;
- dor de cabeça fora do comum;
- vômitos;
- visão dupla;
- desequilíbrio;
- vertigem e tontura;
- convulsão;
- desmaio;
- sonolência e
- rigidez na nuca.
Tempo é tudo. Então, quanto mais rápido se chegar ao hospital, maiores as chances de a pessoa sobreviver e menos chances de sequelas — conclui Vanessa.
Fonte: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/acidente-vascular-cerebral-tambem-pode-atingir-jovens-20388480.html#ixzz4OfK8zF4r
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