Renomados cientistas se reúnem para tentar impedir o fim
do mundo
Centro para o Estudo do Risco Existencial reúne 27 dos
maiores cientistas do mundo
por Jarbas Aragão
Renomados cientistas
estão estudando seriamente os perigos que podem resultar na destruição da Terra
e de seus habitantes. Eles acreditam que as principais ameaças globais à
humanidade são culpa do homem, não da natureza. Por isso, estão procurando
soluções para evitar que isso ocorra logo.
Algumas das mentes
mais brilhantes do mundo anunciaram este mês que procuram identificar as
diversas maneiras possíveis para garantir a sobrevivência da humanidade a longo
prazo. Alguns dos perigos extremos, segundo eles, seriam potenciais ataques
virtuais devastadores, conduzidos por terroristas, além da aniquilação nuclear,
o impacto devastador de um asteroide e a propagação em larga escalda de doenças
mortíferas (pandemias).
O astrônomo Martin
Rees atualmente dirige o Centro para o Estudo do Risco Existencial, da
Universidade de Cambridge, uma das mais renomadas instituições de ensino da
Europa. Ele explica que entre as figuras ilustres que compõem a equipe está o
físico Stephen Hawking, ganhador do Nobel. Ao todo, são 27 dos mais notáveis
cientistas do mundo, incluindo acadêmicos das Universidades britânicas
Cambridge e Oxford, além das norte-americanas Harvard e Berkeley.
Durante um Festival
Universitário de Ciência, este mês, Rees explicou que eles têm se dedicado ao
“estudo dos riscos existenciais”. Segundo ele, nas próximas décadas, as
possibilidades de eventos com consequências catastróficas serão “fortemente
refletidas na agenda política dos governos”.
“Vivemos em um mundo
cada vez mais interligado, cada vez mais tecnológico e cada vez mais dependente
da internet”, acrescentou Rees. ”Para nós, ocidentais, o mundo aparentemente
está mais seguro do que era no passado, mas na verdade o planeta é mais
vulnerável do que parece. Nossos líderes têm se centrado em problemas de curto
prazo, mas alguém tem que alertar a opinião pública internacional que os
perigos são reais e como podem se desacelerar. O fim do mundo não é o roteiro
de um filme”, diz o astrônomo Rees.
Segundo os
cientistas, uma das causas mais prováveis seria o descontrole da inteligência
artificial, uma tecnologia tão sofisticada que poderia tomar o controle do
mundo e eventualmente exterminar a vida humana.
Embora pareça ser o
roteiro de “O Exterminador do Futuro”, para os cientistas os algoritmos que
decidem milhão de transações financeiras por segundo poderiam acabar com a
ordem vigente no mundo, e como consequência destruir a vida humana. Entre as
outras preocupações, seria um rompimento na produção mundial de alimentos,
causada por alterações extremas no clima do planeta.
Essas mudanças
climáticas poderiam, inclusive, provocar inundações, furacões, tsunamis como
jamais foram vistos. O crescimento da população, especialmente em países mais
pobres, coloca grande pressão sobre reservas de comida e água. O cenário previsto
é nações entrando em guerra para proteger ou tomar essas fontes preciosas.
Curiosamente, muitos desses cenários estão presentes no livro de Apocalipse,
escrito a quase dois mil anos.
Ateu declarado,
Stephen Hawking acredita que a culpa é do processo evolutivo da raça humana:
“Nossa população e o uso de recursos finitos do planeta Terra estão crescendo
exponencialmente, assim como nossa capacidade técnica para mudar o ambiente
para o bem e para o mal. Contudo, nosso código genético carrega instintos egoístas
e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado.
Será difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, ainda mais nos próximos
mil”, afirmou em outra ocasião.
Há quase uma década
ele tem aconselhado os lideres mundiais a começarem a busca de novos planetas
para a humanidade habitar. Segundo ele, essa seria a solução mais segura.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/
Com informações de Daily Mail e RT.
Postado por Pr. José
das Graças Silva Oliveira
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