DÍZIMO OU UMA VIDA CRISTÃ
EXCELENTE?
O ministro da Pesca, e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de
Deus, Marcelo Crivella, disse aos
pastores que pertencem a sua denominação, que todos eles devem aplaudir a
Presidenta Dilma, porque devido ao trabalho dela, as igrejas estão arrecadando “mais
dízimos!”
Crivella disse a um grupo de 3000 pastores pentecostais e
neopentecostais, que o trabalho presidencial de Lula e Dilma fez o brasileiro
crescer, devido a ter apoiado os pobres.
Disse, ainda, que os dois Presidentes da República, devem ser aplaudidos
devido as políticas públicas voltadas para a população pobre, permitindo assim,
uma “arrecadação maior do dízimo”, para sustentar as atividades milionárias de
suas igrejas.
Foi em uma Convenção Nacional das Assembléias de Deus Ministério de
Madureira, em São Paulo, que este ministro, mais político do que pastor, pede
apoio e aplauso para a presidenta Dilma.
Incoerentemente, Crivella afirma uma verdade que todos os brasileiros já
sabem, mas que um político deveria ter vergonha e não falar publicamente: “Que
quem paga juros no Brasil são os pobres!”
Ele falou sobre os juros, dizendo que, com a presidenta Dilma os juros
baixaram e que “com menor índice de juros há mais dízimo e mais oferta!”
Estes programas pentecostais são um verdadeiro desfile de políticos,
cada um fazendo a sua campanha. Neste
conclave, por exemplo, estava presente, também, representando a presidenta o
Secretário Geral da Presidência, o Sr. Gilberto Carvalho, que falou em nome da
presidenta.
Crivella fez política no púlpito desta Convenção Nacional das
Assembléias de Deus, elogiando os programas sociais do Pt e os avanços da economia brasileira no crescimento das
Igrejas Católicas.
Será que a presidenta Dilma disse mesmo: “Que não há mais exploração em
cima do pobre, e que evangélico, quando tem dinheiro, não vai ao boteco para se
embriagar. Ao invés disso, vai pagar metrô e o trem para ir para a igreja, para
dar mais oferta, mais dízimo, fazer mais caridade?”
Ainda bem que, isso tudo aconteceu em uma Convenção Nacional das Igrejas
Assembléias de Deus Ministério Madureira, que são extremamente políticas.
Isso é tão verdade, que ao invés de estarem traçando projetos para o
crescimento da obra de Deus no país e no mundo, traçaram diretrizes da Igreja
Assembléia de Deus, e elegeram uma comissão política para acompanhar as
eleições.
Eu amo os irmãos assembleianos, até porque sei que, entre eles existem
muitos verdadeiros servos de Deus, que são bem intencionados, mas como baptista
não posso concordar com igreja entrando nos “chiqueiros políticos”.
Deus nos salvou e chamou para sairmos das trevas e sermos luz e isso é “quase”
impossível quando se entra na política no Brasil.
Temos que reconhecer que há uma “minoria
muito pequena” de políticos bons e honestos em nosso país, mas a maioria entrou
na política para enlamear-se.
Brasileiro não suporta mais a palavra político, porque virou sinônimo de
“maracutaias”, “embromação”, “mensalão”, e “corrupção!”
Então, porque envolver denominação com essa raça que ultimamente não tem
trazido benefícios para a Pátria?
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-03-23
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira
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