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sábado, 25 de maio de 2013

MÊS DA FAMÍLIA

MARIA É O EXEMPLO DE MÃE PRESENTE EM TODAS AS SITUAÇÕES
Texto: João 19:25; Mat. 13:53-56 e Lucas 23:49
“Próximo à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Cleopas, e Maria Madalena!” João 19:25

53 E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.
54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?
56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Mat. 13:53-56

“Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, permaneceram a contemplar estas coisas!” Lucas 23:49

INTRODUÇÃO
O mundo dos nossos dias precisa de mães que sejam exemplares na criação dos seus filhos.
Maria, a mãe de Jesus, deixou um exemplo digno de ser seguido, de mãe verdadeira.
Ela foi mãe verdadeira em todos os momentos e circunstâncias do seu filho.
As mães devem aprender com a mãe de Jesus, que para ser uma mãe verdadeira precisa ser uma mãe presente.
Que seja presente não somente nos bons momentos, mas em todas as circunstâncias.
Quando o  filho estiver sendo condenado por todos, a mãe precisa ser aquela que esteja presente do seu lado com todo o seu amor a ele.
Como foi com Jesus, que  no trágico e necessário final,humanamente, Ele não sentiu-se completamente sozinho.
No lugar da mais profunda dor do seu filho, ao pé da cruz, entre as várias mulheres que amavam a Jesus, ali estava Maria a sua mãe, sempre presente:
1.MARIA FOI MÃE PRESENTE,NÃO DEIXANDO O FILHO SENTIR-SE NA SOLIDÃO. João 19:25
No momento da crucificação, ali estava a mãe de Jesus. Alguns evangelistas dizem que ela estava à alguma distância, enquanto o apóstolo João registra que ela estava alí, próximo à cruz.
Estava confusa, aflita, sumida em sua dor, mas estava ali, provando o seu amor pelo  filho, não  abandonando-o.
Este é o amor de mãe, que pode  expressar um amor  real ao seu  filho em circunstância tão deprimente e triste!
As mais tremendas experiências não podem romper o amor verdadeiro.
Mãe é aquela presença amiga para o filho, colocada por Deus, para todos os momentos da vida.
2. MARIA FOI MÃE PRESENTE, OBSERVANDO SEMPRE O QUE ENVOLVIA SEU FILHO.
    “Estavam presentes várias mulheres, observando de longe!” Mt. 27:56
No momento da crucificação Jesus era considerado pelas autoridades, um criminoso, e nocivo aos planos dos que o crucificaram.
     Maria arriscou-se estar ali, chorando por um homem condenado, mas estava ali observando tudo.
     Sempre é perigoso e pode até levar à condenação, estar tão ligado e amar a alguém condenado pela sociedade.
     Ilustr. ”A mulher do George Araújo de Souza, proprietário da Pizzaria em Aparecida de Goiânia, que assassinou a menina de doze anos de idade.
Após o assassinato da menina, o criminoso veio correndo e encontrou a sua esposa na porta. Ela deu-lhe a chave do carro para ele fugir.
Resultado? Está sendo julgada e certamente pegará uma pena, que poderá chegar a três anos de reclusão!
Razão: A justiça considerou que, ao dar a chave do carro para o marido, ela estaria sendo conivente com o crime!”
Como mãe de Jesus, Maria, também, poderia ser vista como participante de tudo o que fazia dele um condenado.
Maria fez, o que todas as mães devem fazer: Ela enfrentou tudo, para estar ao lado do seu filho.
     Só uma mãe verdadeira e presente arrisca-se a esta situação.
     O apóstolo João afirmou:No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor!” I João 4:18
     Mãe verdadeira não é a que pariu um filho, e, sim,  aquela que, amorosamente, está presente nas alegrias e nos infortúnios dele.
3.MARIA FOI MÃE PRESENTE SEGUINDO O SEU FILHO
Estavam presentes várias mulheres, observando de longe; eram discípulas, que vinham seguindo Jesus desde a Galiléia!” Mt. 27:56
Por ser a sua mãe, Maria  esteve presente  no nascimento, na vida, na crucificação, e na ressurreição de Jesus!
O seu amor a fez seguir ao seu filho na vida e na morte!
 I.     ELA ACOMPANHAVA A JESUS.
 “Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé; as quais, quando Jesus estava na Galiléia, o acompanhavam e serviam; e, além destas, muitas outras que haviam subido com ele para Jerusalém!” Marcos 15:40-41
Muitas mães não têm sucesso na criação dos seus filhos, porque não acompanham nada do que lhes acontece nos vários momentos da vida!
Maria foi aquela mãe que, acompanhou o seu filho durante toda a vida dEle na terra, sendo-Lhe fiel  até o fim!
Ela viu com os próprios olhos, todos os novos começos do seu filho. (28:1; João 20:11-18)
II.     ELA SEGUIA A JESUS
“Estavam presentes várias mulheres, observando de longe; eram discípulas, que vinham seguindo Jesus desde a Galileia, para o servirem, entre as quais estavam Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José; a a mãe dos filhos de Zebedeu!” Mateus 27:56-57
No momento da crucificação de Jesus, Maria, a Sua mãe, estava ali.
Ela podia não entender o que se passava com o seu filho, mas podia amá-Lo.
Provou esse amor, estando presente ali, e isso deveria ser a coisa mais natural do mundo para qualquer mãe.
Aos olhos da lei Jesus podia ser um condenado, mas para Maria era o seu o filho querido!
Não importa o que aconteça com o seu filho, é assim que a mãe deve comportar-se, e nunca negligenciar a sua presença.
3.MARIA FOI MÃE PRESENTE SERVINDO SEMPRE AO SEU  FILHO. Mt. 27:56
“E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para  servi-Lo!” Mat. 27:55
O momento da crucificação Foi muito impressionante!
     Os discípulos, que juraram  estar com Jesus até ao ponto de morrerem por Ele, todos fugiram, abandonando-O!
Somente a Sua mãe e algumas outras mulheres, ficaram ali, bem perto da rude cruz!
     Maria foi aquela mãe que viu o fim do seu filho, porque esteve servindo-Lhe até a morte dele, quando todos o abandonaram!
     ILUSTR.: “Um  momento muito emocionante e triste do meu ministério, foi quando em Terra Nova do Norte-MT, fomos à marcenaria buscar o caixão do pai de um irmão da igreja que havia morrido, e este caixão foi fabricado tão pessimamente, que eu e ele terminamos a construção do caixão para o seu pai!
Aquela cena em que comigo, o filho fez um caixão para o seu pai, nunca saiu-me da memória!”
      Maria teve tristeza bem semelhante! Sendo a mãe de Jesus, ela ajudou a prestar os últimos serviços ao seu filho: Ungindo o Seu corpo.
Foram os últimos tributos de amor a seu querido filho, ungindo e perfumando o Seu corpo para a sepultura, com as essências mais cheirosas daquele tempo.
Por ter sido exemplo de mãe presente, Maria está, também, no centro da história, no último fato importante da crucificação de Jesus: A tumba vazia!
Na manhã do terceiro dia após a crucificação, as mulheres que seguiam a Jesus foram ver a sepultura, onde haviam colocado o corpo de Jesus; Encontraram-na vazia, e um anjo que anunciou-lhes a ressurreição.
Estas mulheres, entre elas Maria, foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo.
Estas mulheres voltaram com muita alegria, e contaram a sua história ao resto dos discípulos, e eles se negaram a acreditar.
Por ter sido uma mãe presente, Maria testemunhou a maior vitória do seu filho: A ressurreição! E tornou-se uma das primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Talvez a resposta esteja no fato, quando Jesus esteve entre todos da sua família, e Ele viu a grande rejeição deles: “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles!” Mat. 13:55-58
Depois da falta de cuidado da sua família por Ele, havia alguma razão pela qual Jesus encarregou a João, para a tarefa de cuidar da Sua mãe: Talvez, por ser o discípulo a quem Jesus amava. Nós confiamos em quem amamos!
Jesus encarregou a João que cuidasse de Maria e encarregou a Maria que cuidasse de João para que ambos se consolassem quando Ele já não estivesse presente.
Jesus foi grato à sua mãe, pelos cuidados que ela sempre teve por Ele.
Quando a mãe é presente na vida dos seus filhos, certamente receberá deles a reciprocidade do amor.
Neste cenário todo Jesus, também, é exemplo do amor e do cuidado que devem nortear os relacionamentos entre mãe e filhos.
Verdadeiro lar é aquele, no qual a mãe e os seus filhos interagem reciprocamente, buscando o bem de todos.

APELO:
Qual é o tipo de mãe que os seus filhos podem ver em você?
Você que é filho ou filha, qual tem sido a sua gratidão pelo amor que sua mãe tem consagrado a você?
Para que o relacionamento entre mãe e filhos seja exemplar, é necessário a reciprocidade dos valores. Amém!


Pr. José das Graças Silva Oliveira




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