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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Missionário da Jocum assassinado


Tragédia em Nairobi deixa Jocum em alerta. A Jocum está devastada em noticiar que por volta de uma da manhã na sexta-feira, 25 de fevereiro, ladrões armados invadiram um orfanato operado por um time da Jocum em Athi River, Quênia, a 50 km de Nairobi. Um casal holandês, Ebel e Lora Kremer, gerenciavam o orfanato. No ataque, Ebel foi baleado e morto na frente de sua esposa e de seus dois filhos pequenos. Um vigia noturno também ficou ferido no tiroteio.

O orfanato compartilha uma propriedade com uma comunidade da Jocum que está se preparando para receber a formatura da Escola de Treinamento de Discipulado (Discipleship Training School) e que recebeu, recentemente, estudantes para a nova DTS. Membros profissionais da equipe de cuidados e trauma da Jocum África e outros líderes da missão estão em cena para prestar suporte e cuidados.

Pedimos orações pela família, equipe e estudantes da Jocum de Athi River.

Fonte: Creio

PROVÉRBIOS A PARTIR DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Depois da teologia da prosperidade, os ditados populares não são mais os mesmos...

A teologia da prosperidade, além de revolucionar [para pior] o meio cristão, também veio para revolucionar o mundo dos ditados populares. Vejam os novos ditados baseados nessa teologia:

Diga-me quanto é a tua oferta e te direi quem és.

Quando a oferta é demais o apóstolo [não] desconfia.

Em terra em que não se estuda a Bíblia, quem tem uma revelação é rei.

Oferta pouca é bobagem.

É melhor um fiel ignorante na mão, do que dois voando [para uma igreja séria].

Quem oferta sempre alcança.

Contra ofertas não há argumentos.

De avião se vai longe.

Campanha da prosperidade não faz mal a ninguém.

Dinheiro é o que traz felicidade.

Quem semeia ofertas não colhe adversidades.

De grão em grão o apóstolo enche o jato.

Ofertar hoje, para receber a bênção amanhã.

Doutrina da minha igreja não se discute.

Saco de oferta vazio não pára em pé.

Não dê pérolas aos porcos, dê aos apóstolos.

Quem oferta o que quer, ouve o que não quer.

Não há nada como uma reunião da prosperidade após a outra. [o cofre fica cheio!]

Quem entra na igreja é para ofertar.

Não deixe para amanhã a oferta que você pode dar hoje. [vai que amanhã você não vem!]

Para quem quer a "bença", meia revelação basta.

Determinar não ofende.

Quem dá para a igreja oferta a Deus.

Quem oferta quer ganhar. [algo de volta de Deus]

O pior crente é aquele que não quer ofertar.


Fonte: André Sanchez no Esboçando idéias

DIA DE ORAÇÃO




Blogueiros Evangélicos Conectados em Oração


No próximo Domingo, dia 06 de Março, às 8h30, temos um encontro marcado para nos unirmos em um só propósito de fé e em oração rogarmos a Deus por salvação de almas. Convocamos toda a blogosfera a divulgar esse evento em seus blogs, igrejas, familiares, amigos, enfim, a todos quantos puderem. Participe dessa campanha inédita e seja você também um colaborador dos milagres que estão por vir.

Deus se agrada dos que intercedem e sabemos que a oração com fé produz maravilhas, por este motivo convocamos uma comissão de homens, mulheres e crianças de todas as idades e etnias para nos conectarmos em oração aos céus por dias de refrigérios na terra.

O que é "Campanha UBE Conectados em Oração"? 

É um evento que visa conectar o maior número possível de pessoas orando ao mesmo tempo com dia e hora marcados, é a formação de uma grande comissão de intercessores, internautas ou não.


Objetivo do Conectados


“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus." Mateus 18:18-19

A campanha tem por objetivo primeiro a conversão de almas. Relacionaremos alguns motivos de oração, contudo ficará a critério de cada participante incluir outras causas.

Quem Pode Participar?

Qualquer pessoa poderá participar, desde que tenha determinado em seu coração conectar-se a essa grande comissão, em um mesmo pensamento de fé e comunhão.

Motivos de Oração

Salvação de Almas
Fronteiras Abertas Para propagação do Evangelho
Cristãos Perseguidos
Pelo Brasil
Especialmente Pela Cidade do Rio de Janeiro
Pelos Governantes
Pelos Oceanos
Por Trabalhadores Para a Seara
Missionários
Todas as Nações

Dia e Hora Para Nos Conectarmos Em Oração

6 de Março 2011 às 08h30min h (horário de Brasília)

Selo da campanha Aqui


Deus abençoe a todos.

Idealizador: Renato Sousa, Viana do Castelo (Portugal).


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MANIAS GOSPEL OU INVENÇÕES NEOPENTECOSTAIS E PENTECOSTAIS?

Existe tatuagem gospel?

Com a aprovação de pastores e líderes de igrejas evangélicas muitos jovens estão aderindo a moda gospel das tatuagens. Há quem prefira versículos bíblicos, outros optam por tatuar nome ou logotipo da denominação como fizeram alguns membros da Igreja Renascer em Cristo em homenagem ao "apóstolo" Estevam Hernandes. O modismo das tatuagens tem se infiltrado principalmente em igrejas neopentecostais onde o mudanismo na igreja é bastante visível como se pode constatar nas programações de baladas gospel, batismo em parque aquático, festa gospel a fantasia, funk, axé gospel e outras bizarrices do gênero .
Confira algumas tatuagens "gospel":








Sejam quais forem os motivos ou tipos de tatuagens o certo é que a Bíblia diz que não devemos fazer marcas em nossos corpos. "Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor." Levíticos 19:28.

Muitos encaram a tatuagem como um modismo, e quando várias pessoas aderem-se a ele vira uma febre.

Nos Estados Unidos mais de 40 milhões de pessoas são adeptas da tatuagem; na Europa tem sido assunto tão relevante para os seus moradores, que criou-se até uma disciplina acadêmica chamada de Psicologia da Tatuagem e que está sendo ministrada nas Universidades de Milão e Roma. 

O que o adepto da tatuagem precisa saber, é que quando feita, ela não sai do corpo; é impossível removê-la e não pode ser trocada.
Num dos métodos de remoção usa-se uma máquina chamada PHOTODERM, a laser que remove a tinta.  

Outra coisa que é necessário saber, é que qualquer tratamento para retirar tatuagens é demorado e custa caro e o trabalho nunca fica perfeito. A tatuagem nunca sai 100%.

Quem já fez tatuagens fala de angústias e discriminações sofridas, inclusive quando se busca um emprego. 
Tatuagens geralmente tem origem e são instrumentos relacionados com deuses e práticas pagãs e ocultismo.


Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

O Haiti é aqui, denuncia pastor batista

Comparação da situação de diversos municípios de Alagoas com o país centro-americano foi feita por Wellington Santos, pastor da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió (AL). Desde a sexta-feira, 18, cidades dos Estados de Alagoas e de Pernambuco vivem uma tragédia, com o ambiente transformado num cenário de guerra e um rastro de destruição, causados pelas últimas chuvas.Mesmo que os números ainda não sejam precisos, ficam os relatos da tragédia que levou dezenas de vidas, deixando cidades como Santana do Mundaú e Branquinha totalmente arrasadas e destruídas pelas correntezas. O mesmo aconteceu em Lourenço de Albuquerque, em Rio Largo, Utinga e Murici. “Quanta dor, destruição, tristeza e imensa necessidade!”, lamenta o religioso.

Santos tem claro, porém, de que “o cenário de miséria e pobreza com que nos deparamos não é fruto desta tragédia natural da última sexta-feira, mas resultado de anos de corrupção, desvio de verbas públicas, coronelismo, preguiça e irresponsabilidade eleitoral por parte do povo que escolhe muito mal seus representantes”.
Sem admitir que a culpa fique com a chuva ou a natureza, insiste na crítica aos “maus gestores públicos e, porque não dizer, livrando nossa parcela de culpa, quando fazemos negociatas e ou trocamos nosso precioso voto por ‘favores’ vergonhosos”.
Reginaldo Silva, pastor batista que atua na Organização Não-Governamental (ONG) alemã Kindernothilfe, nesta região do país, manifestou solidariedade aos alagoanos e protestou diante do fato de terem sido vítimas “da tragédia causada, não pelas chuvas, mas pela falta de políticas sociais que não resolve os problemas das ocupações desordenadas, da falta de moradia, de educação ambiental etc. Se observarmos bem, veremos que é a falta destas e de outras coisas que causam tragédias como a mais recente”.
Santos lembrou a música O Haiti é aqui, do compositor Gilberto Gil, destacando os indicadores econômicos do Estado de Alagoas: “42% de analfabetos, 92% da população ganhando até 2 salários mínimos, concentração de renda e de terra, monocultura da cana de açúcar que enriquece uma minoria e empobrece a grande maioria, violência galopante, índices sociais críticos e agora, some-se a tudo isto, 50 mil desabrigados e cidades inteiras destruídas”.
Ele pediu que a população participe na campanha para conseguir colchões, lençóis, toalhas, agasalhos, água potável, cestas básicas, móveis usados, entre bens não perecíveis.
ALC/Notícias Cristãs




SEITA CHANA

Líder da seita Chana quer ter a maior família do mundo

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Na Índia existe uma seita religiosa cristã denominada “Chana” que permite a poligamia. Ela foi fundada em junho de 1942 por Challian Chana. Seus membros acreditam que em breve estarão governando o mundo juntamente com Cristo. Hoje, o grupo conta com a adesão de 4.000 membros.
O atual líder desse grupo é Ziona Chana, neto do fundador. Ele tem provavelmente a maior família do mundo. São 39 esposas, 94 filhos, 33 netos e 14 noras. Todos os seus filhos, inclusive os que já são casados, ainda moram com ele. A família toda mora na mesma casa, um prédio de 5 andares e com 100 quartos, em Baktawng, estado de Mizoram, perto da fronteira com Bangladesh. Seu lar (foto) recebeu o nome de Chhuanthar Run – que significa “A casa da nova geração”.

Suas esposas mais jovens partilham um dormitório próximo do quarto privado de Ziona. As mais velhas dormem em um quarto separado, no primeiro andar da casa. Os moradores da cidade dizem que ele gosta de ter sete ou oito delas ao seu lado em todos os momentos. Aos 17 anos, Ziona conheceu e se casou com Zathiangi, sua primeira esposa, três anos mais velha que ele. Desde então, não parou mais de arranjar casamentos.

As esposas de Chana fazem uma espécie de revezamento para partilhar de sua cama. Também fazem turnos para cozinhar, enquanto as filhas limpam a casa e lavam roupa. Os homens da família trabalham na agricultura e cuidam dos animais. Os 167 membros do clã consomem, em média, 40 galinhas, 60 quilos de batata e 90 quilos de arroz em uma refeição. As crianças estudam em uma escola dentro da própria casa, que possui ainda uma oficina e um playground. Eles vivem com seus próprios recursos, mas recebem ocasionalmente doações de seguidores da seita.

Quando era criança, Ziona acreditava que não iria se casar. Seu pai teve sete esposas e ele achava aquilo difícil. Mas agora diz ser um homem abençoado: “Sinto-me o filho predileto de Deus. Ele me deu tanta gente para eu cuidar e que cuida de mim… foi a vontade de Deus. Já casei com 10 mulheres em um ano… Mas continuo pronto para aumentar minha família e quero mais uma esposa”, disse.

Huntharn-ghaki, uma de suas esposas, explica que todas as mulheres de Ziona se dão bem: “é um sistema familiar baseado no amor e no respeito mútuo e genuíno de todos. Por isso é um sucesso”.
O filho mais velho da família, Parliana, hoje tem 50 anos e é o sucessor natural do líder da seita. Ele já se casou duas vezes e tem 13 filhos. Defensor do sistema, ele explica: “A maioria das mulheres com quem meu pai se casou são pobres e órfãs moradoras de nossa vila. Ao se casar com elas, ele deu um exemplo para toda a humanidade. Veja o vídeo original:

Fonte: Notícias Cristãs 
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MULHER MORRE DURANTE CULTO EVANGÉLICO

Em Joinville mulher morre durante culto em igreja evangélica

A morte de uma mulher de 34 anos dentro de uma igreja evangélica no Bairro Costa e Silva, na Zona Norte de Joinville, deixou os familiares revoltados com a falta de socorro na hora do acidente. Mirian Cardoso tinha problemas no coração, usava marcapasso e morreu depois de duas paradas cardíacas.

No fim da tarde de ontem, familiares registraram um boletim de ocorrência contra a igreja. A intenção, segundo eles, é evitar que negligência que consideram ter havido leve dor a outras famílias.
– Não queremos dinheiro. Queremos cuidado com os fiéis para evitar outra morte – diz o cunhado de Mirian, Nelson Schwalpe, 39 anos.

Mirian Cardoso também morava no Costa e Silva, nos fundos da casa da mãe, e era frequentadora dos cultos desde adolescente. Na noite de segunda, ela, a irmã e a mãe foram até a igreja. No final do culto, perto das 21h, Mirian passou mal e desmaiou no chão. Segundo Schwalpe, ela sabia que sofria de um problema cardíaco.

De acordo com o cunhado de Miriam, muita gente foi em cima dela quando a mulher passou mal.

– A família ficou preocupada na hora e começou a cuidar para que não a sufocassem – conta ele.

Enquanto isso, segundo ele, o pastor teria preferido orar pela melhora de Mirian, em vez de chamar socorro.

– Ele omitiu ajuda. Começou a orar, achando que ela estava com algum espírito, e acreditou que, orando, poderia salvá-la – afirma.

Mirian foi levada ao altar e, em seguida, a uma sala anexa. Schwalpe calcula ter se passado quase 50 minutos até a chegada do Samu. Miriam foi reanimada, mas teve outra parada cardíaca e morreu.

– Houve falha. A gente quer que a igreja esteja preparada para quando ocorrer um acidente desses. Ou chamam ajuda de uma vez ou disponibilizam profissionais.

Mirian será enterrada hoje, às 9h, no Cemitério Municipal.



Fonte: Diário Catarinense

Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

DEZ RAZÕES PORQUE SOU CRENTE BATISTA

10 razões porque sou crente Batista

1. Temos um Líder sem Par - Jesus CristoCristo é o Senhor da igreja, e nos dirige através da sua Palavra e do Seu Espírito Santo. Jesus Cristo, como Deus, sempre existiu. Como homem, nasceu da Virgem Maria. Viveu uma vida exemplar e perfeita. Morreu na cruz pelos nossos pecados. Ressuscitou ao terceiro dia. Depois de 40 dias subiu aos céus, deixou a promessa de vir novamente. Hoje pode salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo para interceder por eles.

2. Cultuamos a Deus Decentemente e com OrdemNossos cultos são dedicados a Deus, nosso Pai Celestial. Por isso, são conduzidos com respeito e ordem. Os nossos cultos e programas são simples e alegres. Cantamos, oramos, pregamos e ensinamos a Bíblia. Não temos rituais secretos nem promovemos o curandeirismo. Nossas portas estão abertas para receber qualquer pessoa que deseja cultuar a Deus.

3. Nossa Fé é Baseada num só Livro - A BíbliaCremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, escrita por homens, mas inspirada pelo seu Santo Espírito. O tema central da Bíblia é a salvação do ser humano por um Deus ativo e compassivo. Sendo assim, a Bíblia aponta a vontade de Deus para cada um de nós. Por isso, ela é a nossa autoridade final para todas as questões, tanto de fé quanto de conduta.

4. Pregamos que só Cristo SalvaPregamos que Jesus Cristo nos ama de tal maneira que sofreu e morreu em nosso lugar para nos salvar do inferno que merecemos. É Cristo quem nos dá sentido a vida aqui e agora, assim como na eternidade. Somente Cristo salva e preenche completamente aquele vazio que sentimos em nossos corações.

5. Temos um Relacionamento Direto com Deus
Ao nos tornarmos crentes em Cristo, passamos a ter um relacionamento direto com Deus, sem necessidade de intermediários. Podemos fazer nossas orações diretamente a Deus, levando a Ele nossos pedidos, problemas e aflições. É um privilégio de valor infinito.

6. Cada Igreja Toma suas Próprias Decisões Cremos que a Igreja é local e autônoma. Tendo um governo democrático, cada igreja Batista dirige-se a si mesma com a participação de seus membros, mediante a orientação Divina. As Associações das Igrejas, as Convenções Estaduais e a Convenção Batista Brasileira existem para coordenar os planos e projetos de maior culto, que uma igreja local dificilmente poderá fazer sozinha. Mas em tudo, as igrejas cooperam voluntariamente.

7. Somos Igrejas MissionáriasDesejamos comunicar a mensagem do Amor de Deus ao mundo inteiro. Por isso temos centenas de pastores, professores, enfermeiras e outros servos de Deus por todo o território brasileiro. Também mandamos e sustentamos missionários brasileiros em vários países do mundo como Argentina, Bolívia, Canadá, França, Angola e outros.

8. A Igreja e o EstadoRespeitamos o governo e oramos por ele, mas defendemos a separação entre a Igreja e o Estado. Nossas igrejas não se envolvem com partidos políticos. Mas como indivíduos, cada Batista tem liberdade de seguir ou não a carreira política. Aconselhamos aos membros de nossas igrejas que sejam bons cidadãos. Cremos também que é dever do governo permitir que cada pessoa adore a Deus conforme sua consciência.

9. Expansão é uma das nossas MetasO número de crentes e igrejas Batistas crescem todas as semanas. Em todo Brasil, existem planos para iniciar novas igrejas Batistas onde não há testemunho evangélico. Nesse processo, jovens e adultos estão encontrando pela primeira vez o caminho de Jesus e conhecendo a paz, alegria, e entusiasmo que a verdadeira fé produz. Sim, estamos em expansão, e há lugar para você!

10. Aceitamos um Desafio de VidaServir a Cristo é, ao mesmo tempo, um privilégio e um desafio. A verdadeira vida cristã exige coragem, dedicação e um sério compromisso de obediência à vontade de Deus. Não é fácil, mas é gostoso pois, Ele nos acompanha e nos sustenta a cada passo.


Fonte: Folheto especial da Junta Executiva - CBESP

Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tristemunho

Tristemunho: Pastor Silas Câmara e Antônia Lúcia casal encrenca da Câmara

A deputada federal estreante Antônia Lúcia e o deputado federal Silas Câmara, reeleito para o quarto mandato, têm muito em comum. Eles são evangélicos, líderes da Assembleia de Deus e filiados ao mesmo partido, o PSC. Casados, moram na mesma casa, em Manaus. A única diferença é que foram eleitos por Estados diferentes: ele pelo Amazonas, ela pelo Acre. O caso pode parecer estranho, mas é formalmente legal. Foi a maneira encontrada para driblar a lei. Se tivessem o título de eleitor no mesmo Estado, não poderiam ser candidatos ao mesmo cargo. Em Brasília, vão morar juntos, no apartamento funcional ocupado por Silas. Mesmo assim, ela não abriu mão do auxílio-moradia de R$ 2.500 por mês.

O truque do registro em outro Estado e a apropriação questionável dos R$ 2.500 são as dúvidas mais leves que pairam sobre o casal. Antônia responde a sete ações no Acre: compra de voto, falsidade ideológica, fraude processual, formação de quadrilha, peculato, uso de caixa dois e falso testemunho. Um pedido de prisão preventiva chegou a ser aprovado em 2010. Os desembargadores entenderam que ela tinha fornecido endereço falso para se livrar de intimações e atrasar processos. Entre eles está um em que é acusada de distribuir 1.200 litros de combustível numa carreata.

Silas não é menos enrolado. Ele foi investigado pela Polícia Federal (PF) a pedido da Justiça Eleitoral do Amazonas. Escutas desvendaram as peripécias do casal nas campanhas simultâneas. O caso mais grave foi em setembro, quando a PF prendeu Heber e Milena Câmara, filhos do casal que estavam com R$ 475 mil sem origem declarada. O Ministério Público diz que o dinheiro tinha sido enviado pelo marido, do Amazonas, para a campanha da mulher, no Acre. Seria gasto com a compra de votos e despesas de caixa dois.

As escutas mostram que Antônia e Silas se assustaram, mas não se intimidaram com a prisão dos filhos. Por telefone, ela deu a notícia ao marido: “Nossos dois filhos foram presos na PF”. Ele perguntou sobre a acusação. Resposta: “Não sei. Pode (ser o) dinheiro?”. Silas concluiu: “Pode. Estou orando que não seja”. A oração não funcionou. A prisão foi mesmo por causa do dinheiro.

Há dez anos, Silas é réu em um processo que corre em segredo no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2009, também foi denunciado por falsidade ideológica e uso de um RG falso em procurações e alterações de contratos sociais de uma empresa da qual era sócio. Se for condenado, perde o mandato e pode pegar até cinco anos de prisão.

Silas e Antônia têm quatro filhos. Os mais velhos dirigem a TV Boas Novas e uma rede de rádio no Amazonas e no Acre. É o maior conglomerado de comunicação evangélica do Norte, mas Silas e Antônia não constam como dirigentes. Segundo a PF, o casal usava as emissoras ilegalmente para fazer campanha. Silas cometeu outras ilegalidades que podem resultar em cassação. Entre elas, permitiu que a mulher usasse um celular da Câmara na campanha.

Questionado sobre as denúncias, o casal respondeu por meio de uma nota única, como se fosse uma entidade. Eles dizem que o dinheiro apreendido com os filhos não era deles. Sobre o processo no STF, Silas alega inocência. “As acusações têm origem em denúncias absolutamente improcedentes, maquinadas há mais de dez anos por adversário político com interesses paroquiais”, diz

Fonte: Revista Epoca
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira

Pesadelo global

Drogas: jovens evangélicos já fazem parte de estatísticas do vício

Não existem pesquisas, mas basta analisar o perfil dos pacientes internados para perceber que vários deles têm ou tiveram alguma relação anterior com o Evangelho.

Tudo começou com um punhado de anfetaminas e o desejo desenfreado de vencer no ciclismo. Mas logo vieram o ecstasy, a cocaína, o crack, as brigas com a família e os roubos para manter o vício que acabara de se instalar. A cada capítulo, o drama vivido por Danilo Gouveia, personagem interpretado pelo ator Cauã Reymond na novela Passione, da Rede Globo, mexe com os telespectadores e choca a sociedade com a dura realidade das drogas. Não é o primeiro sucesso do showbiz macional em cima do assunto. Há pouco tempo, o longa Meu nome não é Johnny, baseado no livro do jornalista Guilherme Fiuza, ganhou as telas dos cinemas ao revelar as desventuras de João Guilherme Estrella, um jovem que tinha tudo na vida, menos limites, pelo mundo das drogas. Em comum, histórias como as de Gouveia e Estrella alertam dramaticamente que ninguém está livre desse perigo – nem mesmo aqueles que estão aparentemente nas situações mais seguras, aos olhos dos homens. Johnnatan Wagner Richele Guardian, hoje com 25 anos, sabe muito bem o que isso significa. Nascido numa família de pastores, Johnnatan cresceu dentro de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular, numa pacata cidade do interior das Minas Gerais. Na adolescência, envolveu-se com o grupo de mocidade e começou a tocar nos cultos. Tinha talento e um futuro promissor. Mas trocou tudo pela bebida e pela droga. A ponto de terminar traficando cocaína e crack nas ruas da cidade de São Paulo. Tornara-se um dependente.

Para quem observa hoje o trabalho e o envolvimento do obreiro Johnnatan com a juventude da Igreja Internacional da Graça de Deus, onde se prepara para o pastorado, é até difícil imaginar o que pode ter acontecido para um moço aparentemente tão fervoroso espiritualmente ter se esfriado tanto. “As pessoas sempre me viam nos cultos, mas não sabiam o que se passava comigo”, conta. Repetindo o que acontece com tantoa garotos que crescem numa aparente segurança espiritual dentro das igrejas, ele estava longe da fé fervorosa da avó, que sempre o levava aos cultos. “Eu achava tudo muito careta e, influenciado por alguns amigos, pensava que ser crente era viver escondido atrás de uma Bíblia”. Aos 19 anos, o rapaz deixou a igreja. Com a “ajuda” daqueles mesmos amigos, começou a beber. Dali para as drogas, foi um passo.

A família, no entanto, não desconfiava de nada. Só veio a descobrir a verdade quando Jonathan foi morar com a mãe, na capital paulista. Como o que ganhava já não era suficiente para comprar tóxicos, começou a vender coisas de casa até ser flagrado pela mãe. Já estava dominado pelo vício. Nos anos seguintes, não foram poucas as tentativas de deixar as drogas, mas elas sempre terminavam em fracasso. Bastava uma discussão que o deixasse mais nervoso para Johnnatan mergulhar novamente naquele mundo. “Quando ficava desempregado ou o dinheiro acabava, vinham as vozes no ouvido: ‘Por que você não se mata? Jogue-se da ponte!’. Era terrível”, recorda. Conseguiu sobreviver até que um de seus patrões o levou de volta à igreja, onde recebeu a Cristo como Salvador. Logo foi incentivado a largar o vício. Essa decisão, assim como a de romper com velhas amizades e até mesmo um namoro, foram decisivas para que ele tivesse êxito.

Histórias de crentes que enfrentam o pesadelo das drogas chegam a soar muitas vezes quase como surreais. Porém, o que mais impressiona não são experiências sobrenaturais ou as misérias enfrentadas quando a pessoa chega ao fundo do poço, mas perceber que esses casos se multiplicam. Por si só os números que envolvem as drogas têm dimensões infinitamente maiores do que qualquer das pragas descritas no Apocalipse. Estima-se que, em todo mundo, mais de 210 milhões de pessoas usem algum tipo de droga ilegal. Dessas, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas, 26 milhões enfrentam problemas sérios, como a dependência de substâncias mais pesadas, especialmente nos grandes centros urbanos. É um problema de saúde pública, inclusive no Brasil, onde estima-se que haja quase 900 mil usuários. Mas, quando se pensa que uma parte desse contingente é formado por jovens filhos de crentes ou desviados das igrejas, a preocupação é ainda maior.

O pastor Cilas, dirigente de uma igreja pentecostal do Rio de Janeiro, pede que a reportagem omita seu sobrenome e o nome de seu filho mais novo, de 22 anos. Mas não esconde que vive esse drama: “Eu prego a libertação que há em Jesus no púlpito, mas esse processo ainda não aconteceu na minha casa”, lamenta o religioso. No fim da adolescência, o filho, que desde bebê acostumou-se a ouvir cânticos e mensagens de fé na congregação frequentada pela família, deixou de ir aos cultos. Alegava que queria ficar em casa e assistir televisão aos domingos, mas quando se via sozinho, saía furtivamente. “Pensamos que era aquela coisa de adolescente rebelde, que um belo dia vai ter uma experiência com Cristo e mudar de vida”, diz Cilas. O problema era muito maior – o garoto já andava com outros rapazes mais velhos, que o iniciaram nas drogas. Passo seguinte, abandonou os estudos e agora pouco aparece em casa, para desespero dos pais. “Às vezes, fico semanas sem vê-lo, sem nem mesmo saber se está vivo ou morto”, entristece-se o pastor, que admite a própria culpa. “Tinha tanto interesse em buscar as almas perdidas que não percebi que tinha um perdido sob meu teto.”

RELAÇÃO PERIGOSA
Não existem pesquisas nem números que quantifiquem de fato essa relação perigosa dos jovens evangélicos com as drogas. Mas basta analisar o perfil dos pacientes internados nas muitas casas de recuperação para dependentes químicos espalhadas pelo Brasil para perceber que vários deles têm ou tiveram alguma relação anterior com o Evangelho. Essa constatação se repete nas ruas. No Rio de Janeiro, missionários que trabalham nas favelas costumam relatar encontros em que traficantes pedem orações. “Cansei de conhecer traficantes filhos de crentes”, confirma o missionário Pedro Rocha Júnior, de Jovens com uma Missão, a Jocum. Atualmente no Cairo (Egito), ele passou mais de uma década pregando o Evangelho e prestando serviços sociais no Morro do Borel, zona norte da capital carioca, num tempo em que a comunidade era dominada pelo narcotráfico. “Muitos dos traficantes tinham nomes bíblicos, como Ezequiel, Davi, Josué. Gente criada na igreja, mas que depois pulou fora e caiu no vício.”

Em São Paulo, na chamada Cracolândia – área da região central da cidade que ganhou fama pelo tráfico de drogas e pela prostituição, além dos delitos praticados a céu aberto e em plena luz do dia –, meninos e meninas que um dia cantaram em corais juvenis de igrejas agora não passam de moribundos que vagam pelos becos alucinados pela próxima dose. “É assustador ver que tanta gente com quem trabalhamos saiu de igrejas e provêm de famílias evangélicas. Seja por terem uma religião apenas nominal ou por experimentarem alguma frustração com o sistema, foram presas fáceis para a tentação das drogas”, explica a advogada e missionária Selma Maria de Oliveira, de 33 anos. Ela integra a Missão Cena, organização interdenominacional que trabalha na região da Cracolândia. Sua sede, localizada próximo dali, é um refúgio para quem já não pode contar com mais nada nem ninguém. A cada terça-feira, centenas de moradores de rua e viciados dirigem-se à base para comer, tomar banho, cortar o cabelo e trocar de roupa. Lá, encontram abrigo temporário, mas que pode se transformar em permanente: após passar por uma triagem, os usuários de drogas têm a possibilidade de conseguir tratamento na Fazenda Nova Aurora, centro de recuperação que a missão mantém em Juquitiba, no interior paulista.

A impressão dessa alta presença de ex-crentes entre os viciados foi partilhada pelo repórter de CRISTIANISMO HOJE. A revistaacompanhou na região central de São Paulo o trabalho de uma equipe de obreiros da Cena. Conversando com usuários de drogas como o crack, é possível perceber a origem e formação evangélica de diversos deles, como um rapaz que falava da Bíblia para moradores de rua. Antes, líder do louvor numa igreja pentecostal, ele agora se tornou traficante. Mesmo pedindo para não ser identificado, falou um pouco sobre sua história. Ainda guarda do Evangelho a certeza de que há perdão e restauração em Cristo, mas, por enquanto, diz não ter forças para sai do fundo do poço. “Tenho esperança de que um dia voltarei para os caminhos do Senhor”, diz. Mesmo assim, garante, fala do amor de Jesus aos outros. “Até ensino o pessoal a cantar alguns hinos”, diz, sorrindo.

“Há pelo menos quatro fatores que podem explicar o vício entre os jovens: o físico, o psicológico ou emocional, o social – e também o espiritual”, explica a psicóloga Gisele Aleluia, professora do Instituto de Integração da Família (Inif) e de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Coautora do livro Drogas.sem (Editora BestSeller), em que orienta como ajudar alguém que pretende deixar o vício, ela diz que os adolescentes são presas fáceis quando buscam reconhecimento entre os amigos e acham que as drogas os ajudarão a ser mais populares ou vencer a timidez na hora de namorar. Já outros, na ponta oposta, são por demais curiosos e autossuficientes para achar que correm riscos. “A mesma falta de perspectivas pode ser encontrada entre aqueles inseguros, que vão atrás de alívio para seus problemas”, aponta.

Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. Num desafio ao bom senso, experimentam esse tipo de substância cada vez mais cedo. Há dez anos, a média de idade para o primeiro contato era de 14 anos. Agora, não passa de onze. As pesquisas também revelam que, devido à exibição na televisão dos efeitos devastadores dos entorpecentes na vida de viciados e às campanhas de prevenção, a juventude brasileira sabe o tamanho desse problema. Ainda assim, boa parte dela não consegue ficar longe de um baseado de maconha ou um papelote de cocaína.

“No meio evangélico, some-se a tudo isso o ambiente repressor de muitas igrejas. Ao sair desse sistema, o jovem está vulnerável e despreparado”, continua a psicóloga Gisele. “Justamente por conta dessa tolerância para com os de fora e intolerância para os de dentro, a igreja tem facilidade para lidar com quem pede ajuda e dificuldade para auxiliar alguém já recuperado que recai”, diz. Membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), ela lembra o caso de um de seus pacientes. Filho de pastor, hoje, ele luta contra o vício. “A pessoa quer mostrar sua rebeldia usando tóxicos. No caso desse rapaz, ele me confessou que seu pai o havia prendido a vida inteira. Finalmente, quando conseguiu sair, saiu demais.”

ESPIRITUALIDADE TERAPÊUTICA

Do ponto de vista da ciência, as drogas são uma doença. Um problema sério, capaz de acabar com relacionamentos e inviabilizar o estudo e o trabalho – e que precisa do devido acompanhamento e de soluções à altura. Mesmo assim, até na área médica já existe um consenso de que a espiritualidade tem um papel muito importante para prevenir e tratar a dependência química. No mais amplo estudo realizado no Brasil sobre o tema, de autoria de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), mais de 16 mil estudantes foram envolvidos. A conclusão foi de que a religiosidade é fator importante de prevenção ao vício.

Essa também é a opinião dos órgãos governamentais responsáveis pela política nacional de combate às drogas. “As instituições religiosas são fundamentais para minimizar o impacto do uso das drogas na população. Ter fé auxilia no enfrentamento do estresse e de situações difíceis na vida, que são fatores de risco para o uso dessas substâncias”, defende Paulina Duarte, secretária adjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Dentro da estratégia de priorizar a prevenção, um dos principais projetos da instituição é o curso Fé na Prevenção, desenvolvido para capacitar os religiosos a trabalhar na área. O objetivo era chegar ao fim de 2010 com 200 mil pessoas treinadas.

“Valores espirituais protegem a pessoa das drogas. Por isso, torna-se tão importante falar a língua do jovem”, faz coro Gisela. Acontece que normalmente famílias e igrejas que enfrentam o perigo das drogas com seus jovens têm dificuldade para fazer a pressão na medida certa e ao mesmo tempo manter o mínimo de diálogo. Na lacuna, quem entra com força são os centros especializados no acolhimento e tratamento a viciados. Não por acaso, a maior parte das casas de recuperação são evangélicas ou católicas, sendo procuradas também por quem não tem religião. Mas a demanda é grande demais, inclusive por parte das igrejas e famílias evangélicas que as veem como última esperança. Só a Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb) representa cerca de 300 instituições do gênero no Brasil. Quem atua no setor quer fazer mais. “Para prestar um serviço relevante à sociedade precisamos nos qualificar, mas também melhorar nossa estrutura física”, diz o presidente da entidade, pastor Wellington Vieira. “Um primeiro passo é o reconhecimento dos governos federal, estaduais e municipais ao nosso serviço e parcerias que nos permitam adaptar-nos às exigências da Vigilância Sanitária para o funcionamento das clínicas”, reivindica.

A fé, contudo, não faz milagres sozinha. “Não adianta somente se dizer evangélico. Se a família que frequenta a igreja é disfuncional, a chance de seus filhos pararem nas drogas é alta”, constata o pastor Carlos Roberto Pereira da Silva, do Desafio Jovem de Rio Claro (SP). Desde 1998, a casa é a representante oficial do Ministério Desafio Jovem Internacional, criado quarenta anos antes nos Estados Unidos pelo pastor David Wilkerson, cuja história está registrada no best-seller A cruz e o punhal (Editora Betânia). Na época, Wilkerson, pastor de uma Assembleia de Deus no interior do país, mudou-se para Nova Iorque a fim de evangelizar gangues que disputavam o poder nas ruas da metrópole.

“O tratamento é melhor estruturado e mais complexo agora”, destaca Carlos, “mas, ainda hoje, a filosofia de trabalho permanece a mesma. Temos uma das melhores porcentagens de recuperados no país, com mais de 70% de sucesso. Nos Estados Unidos, o índice chega a 86%”. Ele é parte dessa estatística, já que, no passado, foi viciado e chegou a roubar e traficar drogas. Com conhecimento de sobra, o pastor não tem ilusões em relação ao assunto. “Infelizmente, muitas igrejas querem lidar com viciados sem o mínimo de estrutura. Não se tira alguém das drogas com uma simples oração ou unção com óleo”. Mas sabe que o Evangelho de Jesus continua tendo poder de mudar vidas. “Acredito que a Igreja brasileira continua sendo um lugar terapêutico, mas é preciso voltar a tocar a trombeta do despertamento.”
Johnnatan, o futuro pastor que abre a reportagem, tem feito isso.
Exceção à regra, ele superou o vício sem precisar ser internado em uma casa de recuperação. Mas sabe que precisa vigiar. As recaídas são das maiores ameaças a ex-viciados, e ele já passou pela experiência. “E não quero repetir nunca mais”, afirma. Consciente da situação, hoje Johnnatan ajuda a tirar outros jovens do submundo das drogas. Quase toda semana, visita instituições de atendimento, onde testemunha e encoraja os internos a continuarem o tratamento. “Se eu consegui, você também consegue”, costuma repetir para rapazes e moças – muitos dos quais, como ele, deixaram para trás os tempos de comunhão com o Senhor e os irmãos para entrar num caminho nem sempre com retorno.

Segundo a ONU, 210 milhões de pessoas no mundo usam substâncias ilegais

Destas, 26 milhões são seriamente viciados em drogas pesadas

No Brasil, usuários frequentes e viciados chegam a 900 mil

Há dez anos, a idade média do primeiro contato era 14 anos. Hoje, é de 11 anos

1 em cada 4 estudantes brasileiros de ensino fundamental e médio já experimentaram

Solução arriscada
A última conferência da Comissão de Entorpecentes da ONU, realizada em Viena, Áustria, em 2008, foi palco para surpresas desagradáveis. A primeira foi o trágico balanço da luta contra as drogas. A proposta de criar “um mundo livre das drogas”, slogan aprovado pela entidade dez anos antes, foi um fracasso retumbante. A segunda, a ressurreição das vozes que clamam pela legalização do uso de substâncias consideradas ilícitas. Mesmo derrotada, a proposta é cada vez mais forte no mundo moderno.
Historicamente, a legalização das drogas trouxe mais males do que benefícios. Há cem anos, a China só conseguiu conter o crescimento do consumo de ópio quando passou a combatê-lo. Com isso, evitou uma catástrofe nacional, já que 25% da população era viciada. Em países como a Holanda, que liberou a compra de até cinco gramas de maconha em lojas, criou-se um “turismo da droga” – além disso, bairros inteiros da capital Amsterdã se degradaram.

Blindagem familiar
São muitos os caminhos, as oportunidades e as necessidades que levam o jovem às drogas. Mas a família não deve encarar o pesadelo como inevitável ou definitivo:

· Diálogo constante e compreensão na medida certa, com demarcação de limites claros, continuam sendo as melhores opções para manter os filhos longe do vício

· A fuga para as drogas geralmente é sintoma de que algo não vai bem em casa. Os pais precisam exercitar a autocrítica o tempo todo

· O filho deve ser conscientizado, desde cedo, que é o principal responsável por seus atos – e a principal vítima de suas eventuais consequências ruins

· Famílias acomodadas correm mais riscos de serem surpreendidos pelas drogas. Os pais devem acompanhar a rotina, fiscalizar companhias e programas dos filhos e, sobretudo, ganhar sua confiaça

· O drama das drogas muitas vezes não se resolve e pode levar o filho à ruína pessoal e à morte. A família não deve minimizar o uso de substâncias entorpecentes ou considerar que a prática é coisa normal do processo de formação e amadurecimento do jovem

· Repetidos estudos têm mostrado a importância da prática religiosa como forma de prevenção ao vício. Pais crentes devem incentivar o desenvolvimento da vida espiritual dos filhos e seu engajamento numa congregação

Fonte: Cristianismo Hoje

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“A vida é curta. Tenha um caso”

Adultério Inc. — a indústria da infidelidade

14 de fevereiro de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — “Monogamia, em minha opinião, é um experimento fracassado”. Essa é a declaração de Noel Biderman, um empresário de Toronto que quer lhe vender um caso de adultério. Conforme revela a atual matéria de capa da revista Bloomberg Businessweek, o sr. Biderman está fazendo muitos negócios.
A revista descreve AshleyMadison.com como “o principal site de ‘namoros’ para adúlteros aspirantes”. Biderman diz que teve a ideia depois de trabalhar como agente empresarial para atletas profissionais. Esse emprego exigia que ele saísse negociando os casos adúlteros de seus clientes. Biderman chegou à conclusão de que dava para fazer do adultério um grande negócio.
Agora, Ashley Madison lucra por ano 60 milhões de dólares e produz 20 milhões de dólares em rendimentos anuais. O próprio Biderman está lucrando milhões de dólares por ano, e o adultério parece ser uma indústria em crescimento.
A ideia por trás de Ashley Madison é muito fácil de compreender. O plano de Biderman era criar um site que pareceria satisfazer às mulheres que buscam um parceiro de adultério, enquanto de fato ao mesmo tempo atrai homens que buscam mulheres para um caso de adultério. Os clientes do site estabelecem um perfil pessoal, selecionam sua “condição de disponibilidade” e marcam suas preferências pessoais. O real dinheiro flui para o site quando os homens se conectam online com as mulheres e então têm de fazer pagamentos consideravelmente exorbitantes pelo privilégio de continuar a conversa. Se tudo vai de acordo com o plano, o adultério logo acontece.
Sheelah Kolhatkar, jornalista da Businessweek, descreve Noel Biderman como “um gênio solitário — possivelmente maligno e certamente empresarial”. Ele trabalha como diretor geral de Avid Life Media, a empresa mãe da Ashley Madison. Ele é também casado e pai de duas crianças novas. Em seu escritório o monitor do computador traz de repente a mensagem promocional de sua empresa: “A vida é curta. Tenha um caso”.
Amanda, a esposa de Biderman, parece despreocupada com o negócio de seu marido e o papel escolhido dele como o capitão da indústria do adultério. Numa declaração de evasão moral quase completa, ela diz: “A verdade é que o negócio em si não corresponde a quem ele é como pessoa — não é nosso estilo de vida ou sistema de valores ou qualquer coisa disso”. Olha, eis uma dica: se você concebe, estabelece e administra o negócio, é o seu sistema de valores. Quando o seu lema é “A vida é curta. Tenha um caso”, o adultério é “quem você é como pessoa”, ainda que você jamais tenha tido um caso real de adultério.
Ela continuou: “O que quero dizer é, sim, eu adoraria se ele estivesse trabalhando num emprego de procurar uma cura para o câncer. Mas é só negócio, e é desse jeito que o vemos”.
Dava para se dizer a mesma coisa de uma casa de prostituição, é claro, e pelo menos alguns observadores sugerem que a prostituição é basicamente a essência de Ashley Madison. Afinal de contas, embora quase todos os homens que se registraram no site sejam casados, cerca de 20 por cento das mulheres não são.
O que é interessante é que desde que o adultério se transformou agora num grande negócio, certos indicadores se tornaram disponíveis. A jornalista Sheelah Kolhatkar explica que entre 20 e 40 por cento dos homens heterossexuais casados e 20 e 25 por cento das mulheres heterossexuais casadas terão um caso durante sua vida. Ela cita Bruce Elmslie, economista da Universidade de New Hampshire, que afirma que os homens e mulheres cometem adultério praticamente nos mesmos índices até as idades de 35 ou 40. Depois disso, as mulheres são mais relutantes de ter um caso, e os casos dos homens sobem repentinamente.
Biderman explica que as mulheres têm a maior probabilidade de ter um caso no lugar de trabalho com um homem casado que trabalha ou com o marido de uma amiga. Os homens cometem adultério sob uma variedade muito mais ampla de circunstâncias. Ashley Madison está “mergulhando em maridos”, relata Biderman.
Biderman lançou o site em 2010, mas fundou a empresa anos atrás, em 2002. Ele a chamou Ashley Madison combinando os dois nomes mais populares de bebês do sexo feminino daquele ano. Ele afirma só estar satisfazendo uma necessidade e rejeita a ideia de que ele esteja realmente aumentando os números de casos. Apesar disso, a antropóloga Helen Fisher acusa Biderman de “agir como predador contra uma fragilidade humana”.
Pelo menos em termos econômicos, a ideia de Biderman está dando amplos lucros. Ashley Madison já o tornou milionário mais que várias vezes. David Evans, editor deOnline Dating Insider, comentou que Biderman e sua empresa “certamente possuem o mercado dos traidores”. Ele acrescentou: “É muito lucrativo e bem-sucedido”.
O que é de surpreender é que Biderman realmente se queixa de que seu negócio é alvo de discriminação. Afinal, a rede de televisão Fox rejeitou sua proposta de comercial para o Super Bowl, o campeonato de futebol americano. Na realidade, Biderman parece se queixar um pouco constantemente da oposição que sua empresa causa. Por outro lado, alguns suspeitam que ele esteja também inflamando a oposição, incitando sua própria publicidade.
Sheelah Kolhatkar descreve a empresa nestes termos:
O que a Ashley Madison faz é legal. É também ilícito, em que ajuda os usuários a violar seus votos de casamento e se engajarem em farsa e sigilo. Isso apresenta enormes desafios de estigmatização e desafios financeiros: Quantos gerentes de investimentos querem ir para casa para anunciar para suas esposas: “Querida, achei a perfeita oportunidade de investimento!”
É difícil imaginar como essa empresa e seu fundador não enfrentariam “enormes desafios de estigmatização”. Com uma declaração amenizada, Kolhatkar expressa o óbvio: “Ele está administrando um florescente império construído numa atividade que a maioria das pessoas diria que é errada”.
Essa última declaração é reveladora em mais do que um sentido. Parece realmente que a maioria das pessoas acredita que o adultério é errado. Mesmo assim, está desenfreado. Parece que muitos seres humanos abandonarão seus princípios morais ao se depararem com a oportunidade de cometer adultério. Ashley Madison existe para criar ainda mais dessas oportunidades.
Não há dúvida alguma de que é revelador o fato de que a Bloomberg Businessweektenha escolhido esse tópico para sua matéria de capa bem no Dia dos Namorados nos EUA. Por que eles fazem uma matéria de capa sobre um homem que declara “Monogamia, em minha opinião, é um experimento fracassado”? Isso mostra que a revista está de acordo com a sra. Biderman quando ela diz “…é só negócio, e é desse jeito que o vemos”?
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com