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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tragédia na região serrana do Rio

Tragédia na região serrana do Rio completa um mês

                                                                                                                                                                                                                                                   


A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro completa um mês. Em Nova Friburgo, moradores homenagearam as vítimas.

Pelas estradas de acesso, as quedas de barreiras ainda estão pelo caminho, mas o comércio já sente a retomada do movimento em um dos principais pontos de venda de roupas da serra.

As marcas dos deslizamentos nas encostas estão por toda a parte. Isso é um desafio para os geólogos convocados para estudar a fúria da natureza.

Foram necessárias quase novecentas mortes para que os administradores entendessem o que antes não parecia tão óbvio. O prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi, comenta: "O administrador público tem que ter responsabilidade sobre o uso do solo público".

No entanto, voltar à vida normal parece ser um sonho ainda distante. Nos abrigos espalhados pelas cidades, o drama de não saber para onde ir aumenta com o passar do tempo. Só em um deles, em Teresópolis, estão 210 pessoas. E o pior: as doações começam a diminuir.

Quem vive na região serrana do Rio não tem dúvidas de que a tragédia vai ficar marcada para sempre na memória. Porém, trinta dias depois da catástrofe, o sentimento é de virar a página da dor. Recomeçar, reconstruir e renascer são as palavras mais usadas pelos moradores da região.

Ao lado do teleférico, um dos pontos turísticos mais conhecidos de toda a região serrana, uma multidão vestida de branco se reuniu para soltar balões coloridos. Em cada um deles, nomes das vítimas de um desastre que fez e ainda faz muita gente chorar, mas que acredita em dias ensolarados e principalmente sem tempestades.
Fonte: 

Jornal da Band

                pauta@band.com.br

    

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