Pastor que anunciou traição de moça em culto é condenado por falso testemunho
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Em São Paulo aconteceu um caso mais do que curioso: Durante um culto, um rapaz ficou furioso e ameaçou não casar-se mais com a sua namorada, e ainda disse muitas ofensas contra ela.
Para piorar a situação, o pastor entrou na briga e afirmou que, a jovem teria traído o seu namorado.
O "pastor" foi condenado a 14 meses de prisão e 11 dias-multa. Para substituir a pena corporal o pastor poderá pagar um salário mínimo. Este acordo foi assinado pelo desembargador Pinheiro Franco.
O pastor, dizendo que estaria zelando pelo nome de sua igreja, determinou que, pelas regras da sua igreja, a jovem ficaria proibida de participar das atividades dela e o rapaz teria ficado afastado por um ano.
Como a jovem não era nenhuma "otária", e viu o seu nome ser sujado, por quem devia ajudá-la como serva de Deus, entrou na justiça contra o namorado e, também, contra o pastor.
O tal "pastor" foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por falso testemunho contra uma jovem que frequentava a sua igreja, por ter testemunhado contra a jovem, passando informações falsas, inclusive, afirmando a existência de adultério na vida da jovem. O pior de tudo isso é que tudo foi testemunhado por todos os presentes no local, que confirmaram as ofensas e tudo o que aconteceu naquela trágica reunião.
O namorado da jovem também foi processado e condenado pelo crime contra a honra.
Essa história verídica é um alerta, para aqueles que sempre tem na língua uma "profetada", e que nem sempre condiz com a verdade e muito menos com a revelação bíblica.
É um alerta, também, para aqueles líderes que, diante de um problema de relacionamento, não sabem ouvir as duas partes, e ainda tomam partido por aquela que eles mais admiram.
Tudo isso nos ensina, que quando surge um problema de relacionamento dentro da igreja, precisamos em primeiro lugar, orar muito, pedindo a orientação divina para encontrar a melhor solução. Em seguida, agir imparcialmente e com muito amor às duas partes envolvidas no caso.
Quando surgem os problemas de relacionamento dentro do rebanho, o obreiro não pode agir intempestivamente, e o seu primeiro trabalho é pacificar, pois, somos chamados para sermos pacificadores e não apimentadores de brigas. (Mateus 5:9)
Esses tipos de problemas, que sempre existem dentro das igrejas, revelam a necessidade de pastoreio. Nada mais do que isso, e somos chamados para fazer este trabalho.
Cuidado meu irmão, para não entrar pelo mesmo caminho do exemplo citado acima, e ter a experiência de ser mais um processado pela justiça, que atualmente, caça os evangélicos para fazer-lhes algum tipo de mal. Evitar é uma alternativa nossa!
Fonte: http://jornalcorreiocristao.com.br/posts/2896/ com informações do Votuporanga Tudo.
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira
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